Influências sutis, as obsessões e os trabalhadores espíritas
- Dr.Sérgio Lopes
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O tema “Influências sutis, as obsessões e os trabalhadores espíritas” é central no Espiritismo, pois trata das interferências espirituais que podem ocorrer no cotidiano — especialmente naqueles que se dedicam ao bem e ao trabalho mediúnico. Vamos dividir a explicação em partes para ficar clara:
🌬️ 1. Influências sutis
Nem toda influência espiritual é uma obsessão.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos (questão 459), pergunta:
“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?”
Resposta: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Essas influências podem ser:
- Benéficas: intuições elevadas, inspirações para o bem, consolo e coragem.
- Perturbadoras: ideias negativas, impulsos de raiva, desânimo, orgulho ou vaidade.
São sutis porque, na maioria das vezes, o trabalhador espírita não percebe que está sendo inspirado — para o bem ou para o mal. Elas se infiltram no campo mental, emocional e energético, conforme a sintonia vibratória da pessoa.
👁️🗨️ 2. As obsessões
A obsessão é uma influência espiritual persistente e negativa, onde um Espírito inferior atua sobre um encarnado ou desencarnado. Kardec classifica três graus principais (O Livro dos Médiuns, cap. XXIII):
- Obsessão simples: o Espírito inspira ideias ou interfere nas comunicações.
- Fascinação: o Espírito domina o raciocínio, levando a ilusões e falsas verdades.
- Subjugação: o Espírito impõe sua vontade, podendo paralisar a vontade do obsidiado.
No caso dos trabalhadores espíritas, a obsessão costuma ser sutil, ligada a:
- orgulho espiritual (“já estou protegido, nada me atinge”);
- disputas internas nas casas espíritas;
- desânimo diante das provas;
- vaidade mediúnica ou intelectual.
Essas são portas abertas para influências mais intensas.
💫 3. Os trabalhadores espíritas e a vigilância
O trabalhador espírita é chamado a servir com vigilância e humildade.
Os Espíritos Superiores ensinam que quanto mais o indivíduo se dedica ao bem, mais atrai atenção de Espíritos inferiores que buscam desestabilizá-lo — mas também maior é a proteção dos bons Espíritos, se houver sintonia moral.
Ferramentas de defesa espiritual:
- Evangelho no Lar e estudo constante.
- Oração sincera e vigilância mental.
- Disciplina mediúnica e emocional.
- Serviço no bem, sem ostentação.
- Reforma íntima contínua.
🌟 4. Conclusão
As influências sutis fazem parte do intercâmbio natural entre os planos.
A obsessão é uma forma mais grave e persistente dessa influência.
E o trabalhador espírita deve manter-se atento, lembrando-se das palavras de Jesus:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” (Mateus 26:41)
No serviço do bem, o trabalhador encontra também a sua própria libertação espiritual, transformando as influências negativas em oportunidades de aprendizado e luz.
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