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Lei da Causa > Efeito

Lei da Causa e Efeito

Comportamento

 

Acredito que a grande maioria dos que aqui estão já tiveram o prazer de ler um bom romance espírita.

Quase todas as obras romanceadas possuem uma formatação bastante semelhante: os personagens sofrem e sofrem muito e ao final do livro os autores espirituais revelam que as causas das dores presentes encontram-se em uma ou mais encarnação passada, certo?

E por que isto acontece?
 

É devido a uma Lei de Deus, universal e imutável denominada Lei da Causa > Efeito

Esta Lei visa dar A Cada Um Conforme Suas Obras (Mt: 16: 27), demonstrando assim a Justiça Divina.


 

A Lei da Causa > Efeito está dentro dos princípios fundamentais do Espiritismo:

 

  1. existência de Deus
  2. imortalidade da alma
  3. lei de causa e efeito
  4. reencarnação
  5. comunicabilidade com os espíritos
  6. fé raciocinada
  7. evolução
  8. pluralidade dos mundos habitados
  9. moral de Jesus

 

Segundo a terceira Lei de Newton:

Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto.

 

Segundo os dicionários:


Ação – Ato o efeito de agir.

Manifestação de uma força, de uma energia, de um agente.


Reação - Ato ou efeito de reagir.

Resposta a uma ação qualquer.

Comportamento de alguém em face de ameaça, agressão, provocação etc.

 

Com os conceitos acima em mente e baseados nas obras da Codificação, podemos dizer que a Lei de Causa e Efeito é uma Lei Universal e Imutável de Deus, onde cada um irá sofrer as consequências (reações) de seus atos, escolhas e pensamentos (ações).

 

Boas ações irão gerar boas consequências e más ações irão gerar sofrimentos.

 

Esta Lei é essencial para o nosso aprimoramento e não tem como objetivo nos castigar e sim corrigir.

André Luiz, no livro Ação e Reação, diz:

 

"É a conta do destino criada por nós mesmos, englobando os créditos e os débitos que em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida"

 

Nosso Pai Maior nos deu o livre-arbítrio, que é a liberdade de escolha, mas por cada escolha iremos responder perante a Justiça Divina.

 

As boas escolhas produzem progresso evolutivo, enquanto as escolhas infelizes geram provações  ou  expiações que se configuram como mecanismos evolutivos.

 

As provas são situações aflitivas que costumam ser objeto de escolha dos espíritos minimamente lúcidos ainda antes da encarnação.

 

Por expiação, o Houaiss entende como “purificação de crimes ou faltas cometidas”.

 

Seria uma situação da vida que envolve sofrimento físico ou psicológico, que se acha ligada a um evento passado, que o sujeito percebe como errado, ou de cujas consequências não consegue se evadir facilmente.

 

Perante a Lei de Causa e Efeito não existem "vítimas".

 

Sofremos porque merecemos, porque precisamos crescer, evoluir.

 

A Lei de Deus é justa e sábia.

 

É por isso que dizemos que o acaso não existe.

 

Isso quer dizer que tudo o que se nos acontece deveria nos acontecer.

 

Nesse sentido, Deus Não Perdoa e Nem Premia.

 

Faz, simplesmente, cumprir a Sua Lei.

 

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.



No capítulo 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos a seguinte orientação:

 

12.Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura.

Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura.

Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranquilidade para o futuro.

 

Já no Livro dos Espíritos, capítulo II, item 964

Todas as nossas ações são submetidas às Leis de Deus; não há nenhuma delas, por mais insignificante que nos pareçam, que não possa ser uma violação dessas leis.

Se sofremos as consequências dessa violação, não nos devemos queixar senão de nós mesmos, que nos fazemos assim os artífices de nossa felicidade ou de nossa infelicidade futura.

 

O conhecimento e a compreensão desta Lei podem nos auxiliar na aceitação das atuais provações, levando-nos à resignação e às mudanças necessárias para nosso crescimento espiritual e consequente Reforma Íntima.

Os passos para a quitação de nossos débitos com as Leis Divinas, segundo Allan Kardec expôs na obra O Céu e o Inferno são:

 

  • arrependimento
  • expiação
  • reparação



O arrependimento suaviza as dores da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. (...)

“A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contacto com as mesmas pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito. Nem todas as faltas acarretam prejuízo direto e efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo-se o que se deveria fazer e foi descurado; cumprindo os deveres desprezados, as missões não preenchidas; praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se foi orgulhoso, amável se foi austero, caridoso se foi egoísta, benigno se foi perverso, laborioso se foi ocioso, útil se foi inútil, frugal se foi intemperante, trocando em suma por bons os maus exemplos perpetrados”. (O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. VII.)

O importante, no entanto, é que tudo isso poderá ser feito não necessariamente debaixo de um grande sofrimento, em face do abrandamento lembrado em boa hora pelo apóstolo Pedro, sintetizado na frase: “O amor cobre a multidão dos pecados”.

 

Os efeitos de nossas ações podem ser imediatos, após a morte e na reencarnação.

E esses efeitos vão durar enquanto não terminar o efeito que o gerou.

A prática do bem é uma das formas que a Providência Divina nos concede para amenizar nossos débitos, e isto inclui-se a mediunidade.

 

Ouvimos muito no meio espírita que o médium é um grande devedor e é verdade.

 

Quando compreendemos estes ensinamentos, sofremos menos, pois entendemos que somos devedores, que nada acontece por acaso.

 

Com o tempo, mudamos nossas atitudes e sentimentos, a fim de nos harmonizarmos melhor com as Leis Divinas.

 

Pela Lei de Causa e Efeito, o homem pode compreender a razão de seus sofrimentos, e de todo o mal que aflige a humanidade, e pode acima de tudo conhecer e amar um Deus justo e racional, que dá a cada um segundo suas obras.

 

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Fonte: http://www.blogdolivroespirita.com/2015/06/lei-da-causa-e-efeito-ou-lei-da-acao-e-reacao.html

 


BONS PENSAMENTOS, BONS SENTIMENTOS, BOAS PALAVRAS, BOAS AÇÕES!
 


 

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