Vamos explorar de forma equilibrada, doutrinária e ética o que se entende por “karma das pessoas que se alimentam de carne” sob a ótica espiritual.

🕊️ 1. Conceito de Karma

• “Karma” (ou “lei de causa e efeito”) é o princípio segundo o qual toda ação gera uma consequência, em harmonia com a justiça divina.
• No Espiritismo, o termo equivalente é Lei de Causa e Efeito, explicada por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos (questões 861–872).
• Assim, cada escolha — alimentar, emocional, moral — repercute de acordo com seu grau de consciência.

🍖 2. Alimentação carnívora e responsabilidade espiritual

O ato de se alimentar de carne não é, por si só, considerado um pecado ou crime espiritual, mas sim uma etapa evolutiva.
O grau de responsabilidade kármica depende da consciência e da intenção do indivíduo.

➤ Segundo os Espíritos superiores:

Ou seja, não há condenação, mas um convite à evolução.

⚖️ 3. O aspecto kármico

• Quem ainda necessita de alimentos carnívoros para manter o corpo equilibrado não incorre em grande débito, pois atua conforme o estágio evolutivo.
• Mas, à medida que o Espírito amadurece moralmente e reconhece o sofrimento animal, a responsabilidade cresce.
• Persistir no consumo por prazer, indiferença ou hábito, quando já se tem consciência do dano causado, gera ressonância kármica — não como punição, mas como lição de sensibilidade e compaixão.

🌱 4. Evolução da alimentação espiritualizada

Espíritos como Emmanuel, André Luiz e Joanna de Ângelis ensinam que:

• Os planos espirituais mais elevados não consomem carne; alimentam-se de energias sutis e elementos etéricos.
• O ser humano, à medida que se depura, tende a substituir o alimento material pelo energético, refletindo pureza mental e moral.

🕯️ 5. Síntese espiritual

Vamos aprofundar essa visão segundo os ensinamentos de Emmanuel e André Luiz, dois dos maiores instrutores espirituais através da mediunidade de Chico Xavier, que trataram com profundidade o tema da alimentação carnívora e suas consequências espirituais.

🌫️ 1. Emmanuel – A consciência e o alimento moral

Emmanuel sempre abordou a questão sob o prisma da consciência evolutiva.
Em diversas mensagens — como em O Consolador, Fonte Viva e Caminho, Verdade e Vida — ele explica que o uso da carne não é condenado, mas transitório e necessário em certos estágios evolutivos.

📖 Interpretação:

• A carne animal contém vibrações psíquicas do sofrimento do ser abatido.
• Essas vibrações são assimiladas magneticamente pelo corpo e pelo perispírito.
• O resultado é uma densificação energética, que prende o Espírito a planos vibratórios mais pesados.

Emmanuel conclui que a evolução moral naturalmente conduz ao vegetarianismo, sem imposição, mas por afinidade vibracional.

💠 2. André Luiz – O ponto de vista energético e perispiritual

Nos livros da série A Vida no Mundo Espiritual (como Nosso Lar, Missionários da Luz e Entre a Terra e o Céu), André Luiz explica cientificamente o impacto da alimentação no perispírito e no fluido vital.

🧬 a) A carne e a densidade vibratória

Essas partículas aderem ao perispírito do encarnado, tornando-o mais denso e vulnerável a influências inferiores.
Por isso, Espíritos que trabalham em faixas de luz mais elevadas já dispensam completamente o alimento animal.

🌤️ b) O perispírito e o magnetismo

• O perispírito (corpo espiritual) absorve as vibrações do que ingerimos.
• Alimentos vegetais, puros e vitalizados pelo sol, favorecem a irradiação do campo áurico.
• Já a carne, saturada de resíduos fluídicos, restringe a expansão magnética, dificultando práticas mediúnicas e elevação vibratória.

⚖️ 3. Consequências kármicas sutis

🕊️ 4. Síntese espiritual

🌺 Conclusão

Segundo Emmanuel e André Luiz:

• Não há “pecado” em comer carne — há níveis de consciência.
• O karma surge quando o Espírito, já ciente do sofrimento que causa, mantém o hábito por prazer.
• A libertação vem pelo respeito à vida, pela pureza vibracional e pelo amor universal.