Entrevista com o Coronel Uyrangê Hollanda
Esses objetos receberam nos registros militares a alcunha de corpos luminosos e estavam associados a estranhos fenômenos relatados por moradores e autoridades, amplamente noticiados pela imprensa, que reportavam ataques a população pelos objetos através do uso de raios luminosos que supostamente causavam na vítima queimadura, perda de sangue, marcas de agulhas e até a morte, além de uma série de sintomas clínicos como paralisia e tremores.[1]
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O fenômeno ficou conhecido pelo nome de chupa-chupa.[2]
Entre os meses de outubro e dezembro de 1977 foram realizadas duas missões pelos agentes de inteligência do serviço de informações e por uma equipe médica militar do I COMAR.[3]
A operação teria sido encerrada oficialmente no final de dezembro de 1977, mas documentos oficiais indicam que outras missões com objetivo específico relacionadas a investigação de OVNIs foram realizadas durante o ano de 1978.[4]
A Operação Prato surgiu dentro de um contexto mais amplo, onde uma grande onda de observações de OVNIs estava sendo relatada desde a Baixada Maranhense até a divisa com o estado do Pará, na região do Rio Gurupi e a cidade paraense de Viseu.
A onda percorreu o litoral do Pará, chegando em outubro a Baia do Marajó e a capital Belém.
Durante o deslocamento do fenômeno OVNI, houve ampla cobertura da imprensa, do rádio e da televisão, que divulgaram histórias de encontros traumáticos desses objetos com habitantes de vilas e povoados, que causaram enorme terror entre as populações locais.
O epicentro da onda ufológica está relacionado a um estranho incidente com alguns pescadores em fins de abril de 1977, na Ilha dos Caranguejos no Maranhão, com uma vítima fatal e outro gravemente ferido.[5]
Essa onda surgida no Maranhão, também foi acompanhada por outro serviço militar de informações subordinado ao 4.º Distrito Naval da Marinha do Brasil, que produziu informes de inteligência sem que tenha sido montada uma operação militar específica de investigação do fenômeno.[6]
Também se envolveram nas investigações o extinto Serviço Nacional de Informações – SNI[7] e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA.[8]
Documentos oficiais,[9] jornais da época e documentos militares vazados são os principais registros do período.
O acervo oficial é composto por documentos liberados pela FAB e documentos do SNI liberados pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, todos sob guarda do Arquivo Nacional em Brasília.
Os documentos e imagens vazados não chancelados oficialmente estão uma parte sob guarda da Revista UFO (relatórios, desenhos, croquis), outra pelo site Burn (fotos e fotogramas) e outra pelo site operacaoprato.com (Acesse Aqui!) (relatório médico, informes da Marinha).
Existem outras fontes de apoio à análise da documentação disponível, principalmente entrevistas dadas por militares envolvidos diretamente no trabalho de campo e civis envolvidos nos eventos relatados, publicadas em livros ou periódicos.
No geral, a comunidade ufológica nacional acredita que os fenômenos investigados pela Operação Prato foram de origem extraterrestre e os queimados e vampirizados vítimas de experiências de seres alienígenas.[10][11][12]
Essa hipótese está amparada principalmente nas declarações de personagens importantes, como o chefe da Operação Prato e a médica da unidade de atendimento de Colares.
Outros militares participantes da operação manifestaram opiniões diferentes, além de alguns personagens civis.
Um número restrito de ufólogos e pesquisadores da comunidade ufológica defendem alternativas não extraterrestres.
O fenômeno chupa-chupa estaria ligado a comportamentos sociais e a psique humanas[13] e os fenômenos aéreos originados de uma operação aérea estrangeira ou de natureza terrestre ainda não esclarecida.[14][15]
Entrevista do Coronel Uyrangê Hollanda
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