HOMICÍDIOS E SUICÍDIOS MOTIVADOS POR ESPÍRITOS
Dr. Alberto Almeida
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O que o Espiritismo ensina sobre suicídio
- Não é uma solução: para a doutrina espírita, o suicídio é visto como uma interrupção injustificada da prova ou expiação da vida.
Não resolve os problemas morais ou espirituais que a pessoa enfrentava; ao contrário, costuma agravá-los. - Consequências espirituais: segundo o ensino kardecista, quem se suicida pode passar por sofrimento no mundo espiritual — estado de perturbação, angústia ou necessidade de recuperação — até que seja reequilibrado e possa seguir sua marcha evolutiva.
A morte violenta ou por própria mão implica, em geral, lições adicionais e o trabalho de reequilíbrio. - Misericórdia e recuperação: o Espiritismo também enfatiza a misericórdia divina e a possibilidade de auxílio.
Espíritos amigos e benfeitores trabalham na assistência e recuperação do suicida, e existe sempre possibilidade de reparação e evolução posterior. - Causas e atenuantes: a doutrina reconhece que fatores como desequilíbrios mentais, obsessões, sofrimento psíquico intenso e influências espirituais podem reduzir a responsabilidade moral do ato. Nem todo suicídio é visto com a mesma “culpa” moral; há nuances conforme o estado íntimo da pessoa.
- Prevenção e caridade: o Espiritismo valoriza muito a caridade, o amparo fraterno e o socorro aos sofredores — o caminho é acolher, ouvir, orientar e ajudar a pessoa a reencontrar sentido e tratamento adequado.
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