DOENÇA MENTAL: AVISO QUE MUITOS IGNORAM!
Dr. Alberto Almeida
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No Espiritismo, as chamadas doenças mentais não são vistas apenas sob o ângulo biológico, mas como fenômenos que envolvem também o espírito imortal e suas experiências. A Doutrina Espírita procura compreender essas condições a partir da integração entre corpo, mente e espírito.
1. Causas possíveis das doenças mentais segundo o Espiritismo
- Orgânicas e hereditárias: ligadas a alterações fisiológicas do cérebro e do sistema nervoso, que servem de instrumento de manifestação da mente encarnada.
- Expiações e provas: o espírito pode renascer em um corpo ou em circunstâncias que o submetam a limitações mentais como parte de seu aprendizado ou resgate de débitos passados.
- Influência espiritual (obsessão): em alguns casos, o desequilíbrio é agravado ou até mesmo provocado por entidades espirituais inferiores que se ligam ao encarnado por afinidade ou vingança.
- Desequilíbrios íntimos: emoções descontroladas (ódio, ciúme, egoísmo, remorso) que, ao longo de várias existências, fragilizam a mente e repercutem na encarnação atual.
2. O olhar de Allan Kardec
No Livro dos Espíritos e em O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec lembra que o corpo físico é instrumento da alma.
Se o instrumento apresenta falhas (como no caso do cérebro), a manifestação do espírito pode se dar de forma limitada.
Assim, muitas doenças mentais não significam atraso espiritual, mas sim dificuldades de expressão do espírito por meio de um corpo deficiente.
3. Tratamento e auxílio
O Espiritismo recomenda uma abordagem integral:
- Tratamento médico e psicológico: nunca deve ser descartado. A ciência é vista como recurso divino.
- Evangelho e reforma íntima: o cultivo de pensamentos elevados, a prece e a prática do bem fortalecem a mente.
- Passe magnético e fluidoterapia: podem auxiliar no reequilíbrio energético.
- Desobsessão: em casos de influência espiritual, o diálogo fraterno e o esclarecimento, tanto ao encarnado quanto ao desencarnado, podem trazer alívio.
4. Visão consoladora
O Espiritismo não condena os doentes mentais, mas os enxerga como espíritos em aprendizado, muitas vezes corajosos, que aceitaram encarnar em condições limitantes para seu próprio progresso ou para auxiliar familiares em provas de amor, paciência e dedicação.
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