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Conflitos Conjugais - Divaldo Pereira Franco - 2775

Conflitos Conjugais


Divaldo Pereira Franco

 


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No Espiritismo, os conflitos conjugais são compreendidos sob uma ótica espiritual, moral e reencarnatória — isto é, vão além das aparências da vida presente. Eles são vistos como oportunidades de aprendizado, reajuste e crescimento espiritual entre almas que muitas vezes trazem dívidas, compromissos e resgates de existências passadas.

1. A origem espiritual dos conflitos conjugais


De acordo com a Doutrina Espírita, muitos casais se reencontram na Terra:

  • Para resgatar débitos do passado (reparar erros cometidos um com o outro);

  • Para provar a própria capacidade de amar, perdoar e compreender;

  • Ou para cumprir missões de auxílio mútuo e educação dos filhos.


Esses reencontros nem sempre são harmoniosos. Emmanuel, em Vida e Sexo, explica que “os matrimônios infelizes nem sempre são punições, mas lições”, destinadas a fortalecer o espírito na paciência e na tolerância.

2. As causas mais comuns dos conflitos

Sob o ponto de vista espiritual, os principais fatores que alimentam o desentendimento conjugal são:

  • Orgulho e egoísmo, que impedem o diálogo e o perdão;

  • Ciúme e possessividade, frutos da insegurança espiritual;

  • Influências espirituais negativas, quando entidades inferiores se aproveitam da desarmonia emocional para ampliar as discórdias;

  • Desequilíbrio de valores, quando um dos cônjuges busca o bem e o outro ainda se prende a paixões materiais.

3. A visão espírita sobre o casamento

O casamento, segundo o Livro dos Espíritos (questões 695–701), é uma instituição divina voltada à evolução moral da humanidade.
Não é apenas uma união física, mas um compromisso de almas diante de Deus.

Allan Kardec ensina que:

“As uniões infelizes são provas e expiações, mas, se suportadas com paciência e fé, podem transformar-se em bênçãos regeneradoras.”


4. Como lidar espiritualmente com os conflitos conjugais

O Espiritismo orienta atitudes práticas e espirituais para harmonizar o lar:

 

  • Evangelho no Lar — cria um campo vibratório de paz e atrai Espíritos benfeitores;

  • Prece e vigilância mental, para não dar sintonia a entidades inferiores;

  • Diálogo fraterno e perdão recíproco, lembrando que todos estamos em aprendizado;

  • Terapia da caridade, pois o amor ao próximo reflete no equilíbrio familiar;

  • Reforma íntima, que é a base da transformação verdadeira.

5. Quando a separação é necessária

O Espiritismo não condena o divórcio.

Ele o vê como um recurso extremo, quando já não há mais condições morais ou emocionais para a convivência, e quando a continuação da união acarretaria mais prejuízos espirituais que benefícios.

Mesmo na separação, deve haver respeito, perdão e ausência de ódio, para evitar novos laços cármicos negativos.

Conclusão

Os conflitos conjugais, na visão espírita, não são castigos, mas convites à superação e ao crescimento.

O lar é um santuário de aprendizado espiritual, onde cada desafio é uma oportunidade de desenvolver tolerância, paciência e amor incondicional — virtudes que aproximam o ser humano de Deus.

 

 

 

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