Conflitos Conjugais
Divaldo Pereira Franco

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No Espiritismo, os conflitos conjugais são compreendidos sob uma ótica espiritual, moral e reencarnatória — isto é, vão além das aparências da vida presente. Eles são vistos como oportunidades de aprendizado, reajuste e crescimento espiritual entre almas que muitas vezes trazem dívidas, compromissos e resgates de existências passadas.
1. A origem espiritual dos conflitos conjugais
De acordo com a Doutrina Espírita, muitos casais se reencontram na Terra:
- Para resgatar débitos do passado (reparar erros cometidos um com o outro);
- Para provar a própria capacidade de amar, perdoar e compreender;
- Ou para cumprir missões de auxílio mútuo e educação dos filhos.
Esses reencontros nem sempre são harmoniosos. Emmanuel, em Vida e Sexo, explica que “os matrimônios infelizes nem sempre são punições, mas lições”, destinadas a fortalecer o espírito na paciência e na tolerância.
2. As causas mais comuns dos conflitos
Sob o ponto de vista espiritual, os principais fatores que alimentam o desentendimento conjugal são:
- Orgulho e egoísmo, que impedem o diálogo e o perdão;
- Ciúme e possessividade, frutos da insegurança espiritual;
- Influências espirituais negativas, quando entidades inferiores se aproveitam da desarmonia emocional para ampliar as discórdias;
- Desequilíbrio de valores, quando um dos cônjuges busca o bem e o outro ainda se prende a paixões materiais.
3. A visão espírita sobre o casamento
O casamento, segundo o Livro dos Espíritos (questões 695–701), é uma instituição divina voltada à evolução moral da humanidade.
Não é apenas uma união física, mas um compromisso de almas diante de Deus.
Allan Kardec ensina que:
“As uniões infelizes são provas e expiações, mas, se suportadas com paciência e fé, podem transformar-se em bênçãos regeneradoras.”
4. Como lidar espiritualmente com os conflitos conjugais
O Espiritismo orienta atitudes práticas e espirituais para harmonizar o lar:
- Evangelho no Lar — cria um campo vibratório de paz e atrai Espíritos benfeitores;
- Prece e vigilância mental, para não dar sintonia a entidades inferiores;
- Diálogo fraterno e perdão recíproco, lembrando que todos estamos em aprendizado;
- Terapia da caridade, pois o amor ao próximo reflete no equilíbrio familiar;
- Reforma íntima, que é a base da transformação verdadeira.
5. Quando a separação é necessária
O Espiritismo não condena o divórcio.
Ele o vê como um recurso extremo, quando já não há mais condições morais ou emocionais para a convivência, e quando a continuação da união acarretaria mais prejuízos espirituais que benefícios.
Mesmo na separação, deve haver respeito, perdão e ausência de ódio, para evitar novos laços cármicos negativos.
Conclusão
Os conflitos conjugais, na visão espírita, não são castigos, mas convites à superação e ao crescimento.
O lar é um santuário de aprendizado espiritual, onde cada desafio é uma oportunidade de desenvolver tolerância, paciência e amor incondicional — virtudes que aproximam o ser humano de Deus.
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