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No espiritismo, a frase "Que a vossa mão esquerda não saiba o que dê a vossa mão direita" significa fazer o bem sem ostentação, ou seja, praticar a caridade e boas ações de forma discreta, sem buscar reconhecimento ou aplausos sociais.

Este ensinamento, retirado do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, enfatiza que a verdadeira caridade é aquela que se realiza no silêncio, para que seja observada apenas por Deus, o Pai que tudo vê em segredo e que recompensará o ato. 

Significado no contexto espírita:

• O capítulo XIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo aborda exatamente este tema: "Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita". 
  
  
• Fazer o bem sem ostentação: O cerne da lição é a prática da caridade despojada de exibicionismo. 
  
  
• Ocultar a ajuda: A intenção é que o ato de ajudar um necessitado seja feito sem que haja qualquer conhecimento ou alarde por parte de outras pessoas. 
  
  
• A recompensa divina: O objetivo é que a ação seja vista apenas por Deus, que conhece o segredo e tem o poder de recompensar a boa ação feita com sinceridade no coração. 
  
  

Como se relaciona com a vida diária:

• Caridade material e moral: A lição se estende a qualquer tipo de ajuda, seja material ou de ordem moral, como um apoio espiritual, por exemplo. 
  
  
• Domando a vaidade: É um desafio para a transformação moral, ajudando a domar a vaidade e o desejo de reconhecimento que muitas vezes acompanha as boas ações. 
  
  
• Preservação da dignidade: Além disso, a prática da caridade discreta também visa preservar a dignidade e a imagem da pessoa que recebe a ajuda, sem expô-la ao constrangimento. 

“Senhor,
Ensina-nos a trilhar a luminosa estrada do auxilio, 
Dai-nos força para destruir a pesada fortaleza de nossos próprios erros,
Coragem para abrir o caminho da libertação de nós mesmos,
O recurso para desobstruir o coração em favor de nossos semelhantes,
Entregando-lhes enfim os tesouros de amor que nos confiaste.

Que por onde passemos
A dor se faça menos angustiosa,
A ignorância menos agressiva,
O ódio menos cruel,
A treva menos densa,
O desânimo menos sombrio,
A incompreensão menos destruidora,
Se não possuímos ainda bens positivos,
com que possamos enriquecer a jornada terrestre.

Ajude-nos a diminuir os males que nos rodeia,
Que em teu nome
Distribuamos fraternidade e renovação,
Usando com alegria os dons sublimes e invisíveis do silêncio,
da compreensão e da renuncia.

Senhor!
Que nos ensinastes sem palavras,
As supremas lições da simplicidade na manjedoura e do sacrifício na cruz,
Indica-nos assim o roteiro da construção espiritual e da ressurreição divina,
Orienta-nos o passo incerto,
E ampara nos propósitos santificantes,
Para que sua bondade misericordiosa se faça
Em nós, por nós e para nós
Hoje e sempre onde estivermos
Assim seja!”

Dr. Bezerra de Menezes ditou esta prece através do médium Chico Xavier

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