Mediunidade 2 - Apostila 55

Mediunidade 2 - Apostila 55

  

          ESTUDO DA MEDIUNIDADE

                                                                  

45ª Parte                                           

 

“O pensamento é quase tudo na vida do espírito.   (...)  Quando o homem começa a analisar o modo pelo qual pensa, está acordando para as realidades espirituais, (...).”

(Miramez – Livro: Horizontes da Mente – página 125 – psicografia de João Nunes Maia)

 

CORES  NAS  ENERGIAS  -  II

 

Interrompemos a apostila anterior comentando um exemplo no qual determinada pessoa estava vivendo dias de muita depressão.  

Dissemos que as possíveis causas poderiam ser “bactérias”, larvas astrais infectando um, ou alguns dos chacras, ou formas pensamento de teor negativo que a envolviam.   Seja qual for a causa, entretanto, a forma inicial de tratamento será sempre a mesma:  limpeza dos chacras. 

(A figura acima faz parte da apostila 25)

Todavia, um esclarecimento.  Este estudo que, como o foi o estudo da Meditação, é apenas de orientação inicial.  Por isso não iremos aprofundar as explicações e exemplos.  Daremos nesta um só exemplo e na apostila 56 alguns outros comentários.  De futuro, numa complementação desta série, num estudo exclusivo, poderemos detalhar mais longamente sobre a utilização desses recursos.

 

APLICAÇÕES

Exemplo:  O paciente informa que sente ardências abdominais, enjôos e irritação.   Esses sintomas quase sempre indicam que o chacra gástrico se acha congestionado.  Na figura 55A  fazemos representação simbólica do chacra gástrico com irregularidades funcionais.

Se o médium for clarividente poderá constatar que esse chacra se apresenta na coloração avermelhada-marrom.  

Não sendo clarividente, porém possuindo muita sensibilidade ao toque de mão, perceberá sobre a respectiva região umbilical um adensamento de energia.   Esse adensamento causa ao toque a impressão semelhante ao que um músculo inchado causaria.   Há uma protuberância no local, semelhante a um colchão de ar opondo ligeira resistência ao toque.  

Portanto, o médium, para identificá-lo, precisará ter muito boa sensibilidade nas mãos.

 

Além desses recursos analíticos há, ainda, um de inegável valor, que é a intuição.   Todo médium trabalha de parceria com a assistência espiritual e, aprendendo a cultivar a confiança, nos momentos de atendimento receberá via canais intuitivos orientações valiosas.   Isto se não estiver trabalhando incorporado, questão a que nos referiremos ao final desta.   Portanto, os recursos advindos da parceria médium/mentores são muitos e variados.   Tudo depende do médium.

 

Ingredientes para o atendimento em causa

Detectada a causa, ou as causas, os ingredientes cromáticos a serem adicionados à energia mental, do médium para o paciente acima exemplificado, serão: 

Energias  -

1º,  VIOLETA para a limpeza; 

2º, AMARELA, cor natural desse chacra, para vitaliza-lo; 

3º, AZUL, para reduzir a hiper-atividade de qualquer chacra (funciona como uma espécie de antiácido);  e

4º, VERDE-DOURADO, combinadas, que darão proteção por tempo necessário para o chacra se acalmar, como a todo o organismo.

 

 

Procedimentos Preparatórios

Médium

1 – Concentração: dentro daqueles padrões referidos nas apostilas 31, 52 e 53.   Esse momento associa o médium ao campo energético formado pelos assistentes espirituais.  Nenhum trabalho é feito só pelo médium.

2 – Mentalização: para situar-se dentro da problemática que se apresenta, e poder identificar as partes mais atingidas do organismo do paciente.

3 – Determinação: para decidir qual o recurso a ser empregado.  Nestes momentos é que se percebe o valor dos conhecimentos e das experiências vivenciadas, pois sempre são decisões difíceis de serem tomadas, dadas as responsabilidades que em si carregam.

4 – Fazer a limpeza energética geral do paciente, usando movimentos de passe longitudinais, desde o ombro até os pés.  Até aqui não há necessidade de cogitar das cores.   O procedimento de limpeza trata só de agitar as energias que congestionam a aura, abrindo espaço para a aplicação mais direta que virá a seguir.

5 – Acionar a mente para a visualização de energia violeta.   Assim fazendo, o chacra coronário que com esta cor melhor se identifica, irá captá-la.  Conduzida pelo controle mental do médium ela fluirá até à mão dele que, delicadamente, em movimentos circulares suaves, a distribuirá sobre a região que está sendo tratada.  Vide figura 55C.  Nela temos o mentor espiritual cuidando da direção geral, o médium em atividade e o paciente recebendo o tratamento.

6 – Acompanhar, mentalmente, os movimentos, percebendo que seus dedos astrais “raspam” o chacra congestionado, limpando-o.  Usa-se, também, tocar com os dedos a região afetada.  Esse toque é idêntico ao que se faz para pegar, com a ponta dos dedos, alguns objetos pequenos sobre uma mesa.

7 – Não demorar com o uso da radiação violeta.  Suas propriedades irradiantes queimariam a tela etérica, se usadas por tempo prolongado.

8 – A cada movimento de limpeza do chacra, sacudir a mão, alijando dela as larvas.   Não duvide de que as mãos do médium se impregnam das larvas que congestionam o organismo do paciente. 

Vejam o trecho a seguir:  “Quando aplicávamos os passes, notávamos as nossas mãos grossas, e a nossa estrutura, a superfície dos nossos corpos espirituais, meio pegajosa e ácida.  Precisávamos, de vez em quando, balançar as mãos aos lados, ajudando com o pensamento, no sentido de ficarmos livres daquela agressividade magnética que se acomodava em nós pela indução de energia.”  (Lancellin, livro: Iniciação-Viagem Astral, página 427).   

A pegajosidade é proveniente do acúmulo das bactérias e energias deprimentes. 

Ajudando com o pensamento significa emitir energia desintegradora daqueles acúmulos, transformando-os de suas formas nocivas para formas voláteis.   Com outras palavras, é mais ou menos o seguinte:  com a mente comandar que aquelas formas sólidas do Astral, impregnadas em suas mãos, se vaporizem e evolatem, dissipando-se pela atmosfera circundante.

9 – Terminada a higienização do chacra, mentalizar a energia amarela.   Esta será captada pelo chacra gástrico do médium, e da mesma forma que a violeta o foi, esta será transferida ao paciente.  Distribuir essa energia através de movimentos rotativos sobre o chacra.   Sempre em movimentos suaves.  A delicadeza dos movimentos é fundamental, pois o chacra está sendo restaurado. Qualquer gesto mais brusco pode danificá-lo ainda mais.

10 – Concluída a energização do chacra  com a energia amarela, repetir o procedimento com o uso da energia azul, que o médium captará pelo chacra laríngeo.

11 – Terminada essa aplicação, mentalizar as energias verde e dourada, no sentido de criar uma proteção.  Um escudo.  Elas serão captadas pelos chacras cardíaco e coronário.  Combiná-las e irradiá-las sobre o chacra em tratamento.

12 – Finalização:  Usando do movimento longitudinal de passe, e agora mentalizando a energia branca, vagarosa e mentalmente, ir agradecendo aos mentores a assistência oferecida.

 

Recomendações  Finais

a – Toda a sequência descrita acima deve ser feita sem pressa e sem automatismos.

b – Dependendo do grau degenerativo em que a pessoa se encontre, deve ser recomendada uma periodicidade repetitiva do tratamento.  Por exemplo, três vezes, sendo que uma vez por semana.

c – Todavia, nunca esqueça de conscientizar o paciente de que a eficácia do tratamento depende muito mais dele. 

Isso implica mudança nas formas de viver, notadamente naquelas que deram origem ao desarranjo que se trata. 

Sem essas mudanças o tratamento será nulo.

d  - Ao término dos atendimentos o médium deve proceder à limpeza de si mesmo.   Limpeza energética acompanhada de um alongado banho.  Necessário, também, alguns dias de intervalo entre as sessões de atendimento, nos quais recuperará as energias despendidas.

 

Apesar de todas as indicações orientativas citadas acima, não podemos nos furtar de informar que ao médium atencioso e zeloso de suas funções associativas para com os trabalhos assistenciais, não faltarão as induções intuitivas a inspirá-lo quanto à melhor forma de atendimento a cada paciente.   Acontecendo desta forma, nenhuma outra providência ele precisará tomar, a não ser manter-se atento e disciplinado junto aos seus mentores.  Estes guiarão às soluções cabíveis, levando o médium aos gestos e mentalizações providenciais, sem que ele, de si mesmo, tome qualquer outro cuidado em particular.

Resumindo:  Embora todas as instruções contidas neste estudo sejam perfeitamente válidas e produzam resultados reparadores, acontecerá, porém que a benéfica e inevitável simbiose entre o mediu e os mentores, por força natural, será tão forte que facilmente o médium ver-se-á poupado de iniciativas próprias.  

Será um dócil instrumento nas mãos dos verdadeiros operadores situados nos planos invisíveis.  

Estes, sim, tendo toda a percepção do campo astral do paciente, incluindo-se nessa percepção a possível leitura das vidas pregressas daquele que está sendo tratado, darão direção certa ao tratamento.


Na próxima apostila daremos algumas outras indicações, principalmente quanto ao atendimento às crianças e aos idosos. 

Circunstâncias sempre mais delicadas.

 


Bibliografia:

André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Nosso Lar – capítulo 3, página 27 – Federação Espírita Brasileira

André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Os Mensageiros – cap. 33 página 176 - Federação Espírita Brasileira

Bárbara Brennan – Mãos de Luz – Editora Pensamento

Choa Kok Sui – Cura Prânica – Editora Ground

Choa Kok Sui – Psicoterapia Prânica – Editora Ground

Hiroshi Motoyama – Teoria dos Chacras – Editora Pensamento

Lancellin/João Nunes Maia – Iniciação-Viagem Astral – página 427 e outras – Editora Espírita Cristã Fonte Viva

Miramez/João Nunes Maia – Horizontes da Mente – Editora Espírita Cristã Fonte Viva

Zulma Reyo – Alquimia Interior – Editora Ground


Apostila escrita por

LUIZ  ANTONIO  BRASIL

Julho de 1997 – Revisão em Janeiro de 2008

  


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