Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 5

Não somos uma civilização eremita !
Como ficou visto nas séries A Grande Morada e As Duas Vertentes, há muito de civilizações alienígenas aportadas na Terra.
Mas iniciaremos os comentários desta apostila usando do célebre ensinamento de Hermes Trismegisto que diz: “Assim como é em cima também é embaixo.”
Portanto, temos um caminho de comparações que nos levará a entender que, de fato, a vida humana na Terra é proveniente de genética que veio do espaço.
Comecemos por recordar a série A Criatura. Nela, com os ensinamentos colhidos via Doutrina Espírita e Teosofia, obtivemos os esclarecimentos sobre o surgimento do SER. O SER essência. Comumente chamado de Espírito.
Naqueles estudos, e das fontes citadas, a palavra que o designou é Mônada, ou, princípio Monádico.
Nesta pontualíssima situação monádica se encontra o nascimento de um SER que ao longo dos evos, evoluindo sempre, se converterá em arcangélica criatura, também criadora de mundos e de outros SERES.

Neste momento acima descrito é apenas um Ponto no Espaço – figura 05A. Quase uma inexpressividade não fosse a essência de que é formado, e à sublime destinação que ali se inicia.

Exatamente isso, sublime destinação como ilustra a figura 05B. “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo.” Ensinam os codificadores da Doutrina Espírita na questão 540 do livro O Livro dos Espíritos.
Uma vez a essência monádica sendo criada é postada em um sistema, um berço planetário, onde empreenderá os primeiros passos como visto na série A Criatura.
Seu penúltimo passo estará se dando no reino animal, transitando por encarnações várias nas várias espécies que aquele sistema oportunar.

Do reino animal em diante – figura 05C – a Mônada está apta à grande mudança.
A Grande Mudança

Desde muito tempo pesquisadores de variadas disciplinas se debatem com a questão do surgimento do Homem na face do planeta Terra.
Já se aventaram várias hipóteses, contudo, nenhuma satisfez aos estudiosos.
Mas não é de se admirar que os estudiosos não tenham, ainda, encontrado o que chamam de elo perdido. Figura 05D. Afinal, uns teimam em não admitir que o homem é um seguimento dos primatas mais desenvolvidos, mesmo que tenham comprovado que a diferença entre o DNA do homem e do primata seja só de, mais ou menos, 2%. Outros, porque só procuram o elo perdido ao nível do plano físico. Outros ainda porque, mesmo o tendo encontrado, esbarram com os dogmas científicos e religiosos o que, se contestados, feriria suas acomodadas posições acadêmicas ou teológicas.
Todavia, como livres pensadores estamos isentos dessas limitações. Desta maneira nos é facultado procurar em todos os campos do saber humano, sejam os oficiais quanto aqueles que não recebem apoio acadêmico.
E em todas as linhas: Antropologia, arqueologia, psicologia, parapsicologia, astronomia, ciências sociais, história geral, religiões, tradições culturais, folclore, lendas e arquivos governamentais.
Mesmo que o apanhado geral possa parecer inverossimilhança, ainda assim, só se encontra o elo perdido quando se vê, na formação do ser inteligente da Terra, a associação de duas fontes. Figura 05E.
Já estudamos essas duas fontes na série As Duas Vertentes. Mas vamos a seguir tecer outros argumentos.

A Vertente Espiritual
Duas figuras são importantes e devem ser revistas. Uma a figura 01G série As Duas Vertentes que aqui toma o número 05F.

Nela temos o histórico da criação das essências monádicas cuja descrição da sequência, conforme indicação dos algarismos 1 ao 8, pode ser vista na apostila 01 daquela série.
Apenas resumindo, vemos em 1, a expansão e desdobramento da Consciência Una, culminando em 8 com a internação das Mônadas em mundos matéria.
As outras figuras vêm da série A Criatura: apostila 13, figuras 13A e 13D que aqui, conjuntamente, tomam o número 05G.
Assim faz ela a grande viagem evolucional desde seu momento inicial até a internação no reino animal. Quadro A. Estagiando neste, e completando-o, empreende a condição de individualidade. Quadro B. Adquirindo o direito de transferência ao reino do Homem, do Ser Inteligente.

É do ponto onde ocorre a individualização que se instala o elo perdido.
A Mônada, com seu perispírito, está apta a formar um corpo físico humano. Todavia, ela não o faz por si mesma, por si só. E´ verdade que o perispírito, à maneira de imã, anexará a si partículas físicas que conformarão o corpo, todavia, para isso ele, o perispírito, necessita de uma fonte fornecedora dessas partículas.

Essa fonte é o centro genésico materno, figura 05H, o útero, onde, pela troca sanguínea a mãe fornece as partículas e nutrientes mantenedores daquele corpo em formação.
Nesta etapa entra em cena a segunda fonte, a fonte física, que propicia a formação do chamado Corpo Físico.
A Vertente Física
Acima consta que o perispírito para conformar um corpo físico necessita de uma fonte onde, nela, obter os elementos bioquímicos. Neste caso, nos reinos animal e do homem, a fonte está contida no corpo físico da, respectivamente, fêmea e da mulher.
Sendo assim, nos deparamos com uma pergunta: Qual foi a primeira fonte formadora do corpo físico humano na Terra ?
Se detivermos nossos olhos só nas páginas das religiões cristã e judaica, elas dirão que foi Eva, a primeira mulher, formada pelo criador a partir de uma costela de Adão.
Todavia, essa narração bíblica, já se positivou, é apenas uma metáfora, pois que ela não se sustenta ante os fatos comprovados pelas descobertas arqueológicas, mormente quando se trata de temporalidade, já que a cronologia bíblica cita o aparecimento do homem como tendo acontecido há 6.000 anos anteriores aos nossos dias, enquanto que as descobertas de esqueletos humanos os indicam como de há 300.000 – trezentos mil – anos atrás.
Além disso, outras descobertas levaram os estudiosos a estabelecer que a presença do ser humano na Terra, a contar dos hominídeos, se conta em milhões de anos, e não o minguado seis mil do Gênesis. E aqui nem estamos relembrando a série As Duas Vertentes quando vimos Cadeias Planetárias e suas Rondas, de uma antiguidade que se perde nas brumas da existência.
Sendo assim, eliminando-se de vez a conceituação bíblica, voltamos à pergunta:
De onde veio a primeira geratriz feminina ?
Sim, porque a primeira Mônada a encarnar na Terra precisava de um centro genésico onde acomodar-se em perispírito para, daí, iniciar a conformação de um corpo físico.
A resposta para a pergunta é simples.
Como na Terra ainda não existia espécie humana a geratriz, ou geratrizes, para formar a humanidade deste planeta só poderá ter vindo de outra esfera habitada.

Isto é, seres inteligentes, tecnicamente evoluídos, não necessariamente possuidores de moral elevada, movidos por objetivos expansionistas, à Terra, em seus primórdios, vieram com tripulação composta por indivíduos masculinos e femininos. Figura 05i.
Eram os emissários de civilizações tecnicamente avançadas também em conhecimentos genéticos, e aqui iniciaram experimentos associando a genética dos primatas às suas. Depois de repetidos fracassos nessas tentativas de hibridização, ao longo de muito tempo, porém, obtiveram os primeiros sucessos. Figura 05J.

Formou-se, assim, o gênero hominídeo na Terra. Mas para esse resultado, como já mencionado, duas fontes se associaram.
1 – A espiritualidade no manejo do perispírito quando de Mônadas em primeiras investidas no reino homo;
2 – A alienígena fornecendo centros genésicos e laboratórios experimentais para a associação dos gene – primatas e alienígenas.
Naquele tempo também o planeta estava em seu processo de consolidação dos espaços habitáveis, portanto, primitivo.
Os corpos hominídeos em quase nada se assemelhavam ao que hoje são os homens. Eram grotescos, peludos e monstruosos. Hoje, os corpos estão embelezados !, pelo menos assim nos achamos, mas... somos mesmo belos ?
Ou aqueles que forneceram as primeiras partículas genésicas nos acham esquisitos ?, como a eles também os achamos ?
Bom, a diferença está só no olhar.
Geneticamente e em essência monádica somos todos iguais.
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Prosseguiremos na próxima.
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Apostila escrita por
Luiz Antonio Brasil
Julho de 2013