Newsletter

    Menu Principal

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 4

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 4

     

       

    Universo...

    Feito só para nós ?!

     

     

    Século XXI, dois mil anos desde a contagem imposta pelo divisor de tempo do antes e do depois do nascimento de Yoshua ben Pandira, ou o senhor Jesus, cultuado pelas igrejas cristãs.

    Século XXI, bilhões e bilhões de anos terrestres desde o que nossa acanhada imaginação supõe sobre a Criação do Cosmo.

    Século XXI, milhões de anos terrestres já passados desde que, conforme as últimas descobertas arqueológicas e antropológicas, afirmam sobre os primeiros humanos na face da Terra.

    Todavia... incorrigível em seu orgulho, o homem, terrestre, considerando-se o produto de só uns seis mil anos, finca pé na crença de que o UNIVERSO foi criado só para ele.  Sente-se o centro e tudo o mais ao seu redor. Figura 04A.

    Tudo, mas tudo mesmo que a vista alcança, e tudo o mais que não vê, teria sido o esforço do Criador cujo intuito era só de cercar Suas crias terrestres de indizível beleza cósmica.

    Assim creem os homens da Terra porque assim lhes são impostas falsas verdades.

    Assim creem...

     

    Não !

     

    O Universo não foi feito só para nós ! 


    Mas... ah !, decepção...

    E´ bem verdade que durante muitos séculos o domínio científico afirmava que a Terra era o centro do sistema planetário.  Que o Sol girava em torno da Terra. Era a teoria geocêntrica.  Algo como dizer: a Terra é o centro do universo. Figura 04A. Tudo gira em trono dela.  E o homem da Terra o Ser máximo de toda a criação. Figura 04C.

     

     

    Contrariando esse paradigma Galileu Galilei, (1564-1642), escapou, por pouco de ser queimado vivo nas fogueiras da inquisição da igreja católica.  Tudo porque o sábio astrônomo, seguindo teses existentes, porém pouco analisadas, confirmou que a Terra é que girava em torno do Sol. Figura 04D.¹

     

     

    Ao expor sua tese frente ao tribunal da inquisição foi condenado a abjurar ou... tornar-se mais uma vítima da intolerância da época e ser levado, vivo, à fogueira.

    O tempo passou, porém, as rebarbas da antiga vaidade de sentir-se o centro do universo têm perdurado até os tempos atuais.

    Não a crença de que a Terra seja o centro cósmico, mas que o homem terrestre é o único ser inteligente existente pelas imensidões ignotas que os olhos não alcançam.

    Todavia, estamos perpassando pela era das revelações e da mesma forma que as até então aceitas teorias tidas como inabaláveis vão sendo substituídas por outras, também as opiniões de que a humanidade terrestre seja a única em todo o cosmo vão sendo desmentidas.

    E desmentidas não apenas por opiniões contrárias, nem por crenças místicas, mas por estudos sérios levados a cabo por pessoas igualmente sérias, dedicadas e de indiscutível competência, que se debruçam na temática da existência do Homem: sua origem e destinação. Isto é, de onde e para onde. Figura 04E.

     

    Assim, tanto o planeta Terra quanto o homem terrestre, vão sendo postos em seus verdadeiros lugares na Grande Morada Cósmica.  Diminutos, como os vemos na figura 04B, lá num cantinho – o cosmo possui cantinho ? – como mera esferinha em meio à magnitude da Criação.

    Neste ponto reencontramos nossos apontamentos contidos na série As Duas Vertentes.

    Sim, porque, se na figura 04E temos duas perguntas, “De Onde ?” e “Para onde ?”, correspondendo à perquirição sobre o originário ponto de surgimento do homem terrestre e sua consequente destinação, obviamente nossos olhares perscrutadores terão de ser lançados em direção às vastidões cósmicas.

    E o que nossos olhares encontrarão ?

    O vazio ?, cheio de pontos luminosos ?  Só isso, ou os ditos pontos luminosos, sob mais acurada visão, revelarão que são aglomerados estelares, bem como, também, aglomerados nebulares ?  

    Os aglomerados estelares já sabemos que são galáxias com seus incontáveis sois, e os aglomerados nebulares, por tão distantes estarem dão a impressão de serem nuvens luminosas, mas, na verdade, são conglomerados de galáxias.

    Esta rápida pincelada na tela cósmica nos revela uma grandiosidade estonteante.

    Nossa via Láctea, a galáxia onde está situado nosso Sol com seus planetas, dentre estes a Terra, possui, nada menos que duzentos bilhões de estrelas. 200.000.000.000 de estrelas.

    Só na Via Láctea !

    Avançando com nossa acurada visão vamos contabilizar nada menos que 170 bilhões de galáxias observáveis nos dias de hoje.

    170.000.000.000 de galáxias observáveis !

    Estes números não são resultado de especulação amadora, mas de observações astronômicas como, por exemplo, do telescópio espacial Hubble, postado em órbita terrestre e focalizando as profundezas do espaço.  E assim mesmo essa estimativa de contagem se baseia em apenas dois enfoques.  Não se refere ao todo observável por toda a angulação do movimento de rotação da Terra.

    A exemplo do que vimos na figura 02D, apostila 02, quando comentamos sobre o radiotelescópio A.L.M.A., mesmo o Hubble, estando no espaço, não se torna possível a ele enfocar toda a esfera cósmica de uma só visada.

     

     

    Vejam na figura 04F a angulação do cone focal de visada do Hubble.  Apesar, portanto, de toda a tecnologia de prospecção cósmica que atualmente possuem os observadores terrestres, ainda assim, existem muitos pontos não mapeados.

     

    Curiosidade

     

    Por curiosidade, façamos, um ligeiro cálculo.

    Estimando-se em 200 bilhões de estrelas na galáxia,  multiplicando por 170 bilhões de galáxias teremos:

    Resultado: o número 34 seguido de 21 zeros que dá o valor de 34 sextilhões de estrelas !!!!!!!  Isto nas possibilidades telemétricas que hoje as ciências astronômica e astrofísica da Terra possuem.

    Avançando um pouco mais, digamos que cada estrela possa ter em órbita uns quatro planetas em média.

    Vejamos quanto isso dá:

    34 sextilhões multiplicado por quatro resulta em 136 sextilhões de planetas !!!!!!!!!

    Vejam a representação numérica dessa cifra:

    – 134.000.000.000.000.000.000.000 –

     

    Por estes nossos hipotéticos cálculos, esta é a quantidade suposta da existência de planetas no universo observável.  Observável !  O que não é o todo do universo.

    Bem, então vai aqui a pergunta intrigante:  Será que apesar desta gigantesca e monumental quantidade de planetas só na TERRA existe vida inteligente ????

    Somos, por suposição, uma civilização eremita, cosmicamente falando ?

    Absurdo é pensar assim.

    Não !!

    O Universo não foi feito só para nós !!!

    Não somos uma civilização eremita !

    - - - o 0 o - - -

    Continuaremos na próxima

    - - - o 0 o - - -

    A imagem de fundo das figuras 04A, 04B, 04E e 04F, é parte da imagem criada por Gary Tonge, Urantia Foundation, que tem por título Grand Universe.

    - - - o 0 o - - -

    1 - A título de esclarecimento, complementando sobre o movimento orbital da Terra em torno do Sol, devemos informar que este movimento não se dá num plano fixo, permanente. A cada segundo de tempo ele se transfere a outro nível espacial da galáxia.  Isso porque o Sol não se encontra estacionário.  Ele se desloca em direção à estrela Vega, que é um movimento aparente.  Ao faze-lo arrasta consigo os planetas do sistema.  Todos, portanto, orbitam no sentido elíptico em torno do Sol, porém, descrevendo uma espiral “ascendente” que se estende no sentido do deslocamento que o sistema efetua no espaço galáctico.  Figura 04G.

     

     

    Observando esses dois movimentos – orbital e espiralado “ascendente” – acompanhe na figura, nota-se que no Ano 1 a Terra se encontra no ponto A da Galáxia.  No ano 3 ela se encontra no ponto C e assim sucessivamente. 

    Portanto, nas mesmas datas de cada ano, embora a Terra esteja, praticamente, no mesmo ponto orbital do ano anterior em relação ao Sol, por exemplo, verão, outono, inverno e primavera, entretanto, em relação à galáxia se encontra em posições muito diferentes.

    Isto serve para nos mostrar que embora à mesma data de cada ano o planeta esteja nos mesmos pontos indicados pelo calendário, todavia, como observamos pelas variações climáticas, as estações não mais correspondem ao que 20 ou 30 anos antes indicavam.  Portanto, é apenas uma indicação do calendário solar, pois quanto ao deslocamento que este efetua na galáxia é da ordem de 200 quilômetros por segundo.

    Sendo assim, em um ano... imaginem a que distância estaremos no dia 31 de Dezembro em relação ao ponto galáctico em que estávamos no dia 1 de Janeiro do mesmo ano....  Isto é, quantos campos energéticos diferentes terá a Terra por eles passado.  O clima, algumas décadas depois, nunca poderá ser o mesmo que tenha sido.

    Além disso, pensamos ser relevante lembrar que o clima influi no comportamento humano.  Basta comparar as diversas culturas existentes na Terra relacionando-as aos respectivos climas de suas regiões.

    Desta forma, podemos fazer um comparativo entre o comportamento humano de 100 anos atrás e o da atualidade, 2013, tendo-se em conta o fator da mudança posicional do sistema solar na galáxia.  Naturalmente não só isso influi nas transformações sociais de um povo, porém esse dado também deve ser compulsado nos estudos antropológicos e outros que analisam o gênero humano. 

    A astrologia trata das influências mútuas entre os astros, não só dos que se situam nas proximidades uns dos outros como, também, dos que se encontram a distâncias.... “Aqui na Terra, ao tocares numa pétala de rosa a mais distante estrela o sentirá.”

     

     

    Acreditamos que os planejadores cósmicos levaram isso em conta quando traçaram os planos da criação deste sistema planetário em que nos encontramos.  Afinal, não existe o acaso

    - - - o 0 o - - -

    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Julho de 2013

     

     

    Compartilhe:

    Menu Principal