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    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 2

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 2

     

       

    “Ocultar ideias incômodas pode ser comum na religião ou na política, mas não é o caminho à sabedoria e não faz sentido para o trabalho científico.

    Sabemos quem fala em nome das nações.  Mas, quem fala em nome da espécie humana ? Quem defende a Terra ?”

    Carl Sagan

    Astrofísico, escritor e cientista

    “...quem fala em nome da espécie humana ? 


    Mas se o homem logrou – como vimos na apostila 01 – amplo conhecimento sobre Si, descobrindo-se como ser Cósmico e, mais do que isso, como imperecível na condição de Espírito, ou centelha Divina, ainda há muito por conhecer sobre a Pátria Universal, sua Grande Morada.

    Os pontos luminosos que bordam as noites na Terra já não são inteira incógnita. Não são inteira incógnita, porém, o conhecimento que até aqui se alcançou ainda é ínfimo. Se comparado com as civilizações extraterrestres que visitam nosso planeta, estamos saindo das “cavernas” e iniciando a fase de nômades siderais.  Trôpegos, por entre as órbitas planetárias do sistema solar ou em incursões pelos vastos vales além deste.

    Conquanto sejam feitos grandiosos, todavia, não nos iludamos, estamos apenas deixando as “cavernas”.

    Mas há um fato a registrar. No âmbito das ciências astrofísicas inúmeras têm sido as contribuições, porém, dada a diversidade de povos e nações que formam a humanidade da Terra, referindo-nos ao Cosmo, a pergunta formulada por Sagan é muito pertinente.

    “quem fala em nome da espécie Humana ?”

    Ou, plagiando-a: quem falará em nome da espécie humana da Terra ?... ou, quem tem falado em nome da espécie humana da Terra ?

    Muitíssimo intrigante este questionamento feito por Sagan.  Intrigante, porque muitas são as vozes que se levantam para desacreditar os fenômenos Espírito e Ufológico, mormente as vozes de órgãos governamentais. Todavia o fazem só no sentido de desacreditar pesquisadores e criar confusão no público menos atento. 

    Essa estratégia tem se mostrado infrutífera porque não só vêm se tornando crescentes as vozes dos pesquisadores sérios e verdadeiramente comprometidos com as substanciosas revelações sobre esta questão, como também, governos de alguns países já disponibilizam – publicamente – seus arquivos.

    Dentre estes podemos citar: Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Itália, México, Noruega, Nova Zelândia, Peru, Reino Unido, Romênia e Suécia.  Apesar de já não serem poucos os que disponibilizam seus arquivos ufológicos, entretanto faltam muitos.

    Isso evidencia que ainda não há uma, e única voz, que fale em nome da espécie humana.  Cada país, todos com certeza, mesmo os que liberaram arquivos, continuam escondendo detalhes que consideram, ainda, impublicáveis.  O motivo que alegam é sempre o de segurança nacional, todavia, convenhamos, se alguma ameaça existe por parte dos visitantes extraterrestres e ultraterrestres, pelo poderio tecnológico que possuem por certo esta ameaça não é, somente, para com uma nação específica, e sim para com toda a espécie humana da Terra.

    Contudo, pelas incontáveis evidências ufológicas registradas desde a pré-história, é de se notar, ao que se saiba, que até agora não ocorreu nenhum evento destrutivo que tenha atingido toda a coletividade humana da Terra, ou mesmo ameaça, como alegam os governos, pois se assim o fosse de há muito estaria toda a humanidade terrestre subjugada a eles.

    Todavia... conhecendo bem os homens – os terrestres – que nos governam, podemos muito bem imaginar que sob o manto de “ameaças” se escondem interesses econômicos e armamentistas, estes sim, impublicáveis.

    Mas esta é outra questão que o tempo também resolverá.  Aguardemos.

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    Quanto aos esforços de busca por conhecer os pontos luminosos que maravilham o céu noturno da Terra e, por decorrência, positivar a existência de  espécies inteligentes e suas civilizações, podemos citar o projeto:

    S.E.T.I.

    S.E.T.I. é uma sigla que no idioma inglês significa Search for Extraterrestrial Intelligence que em português significa Busca por Inteligência Extraterrestre.

    Trata-se de uma associação cujo principal objetivo é procurar e analisar os sinais de rádio captados pelos radiotelescópios.  Esse intuito parte da premissa de que existindo vida inteligente no espaço, além da humanidade da Terra, evidentemente, com certeza tal civilização estaria enviando seus sinais de rádio em busca de contato com outras.

    Desta forma, os pesquisadores participantes do projeto, tanto os diretos quando os milhares de voluntários espalhados por todo o globo estariam analisando os sinais de rádio para, neles, identificar o que se possa chamar de sinal inteligente, ou seja, sinais que repetem, cadenciadamente, a mesma sequência por um tempo bastante longo.

    Algo, portanto, para chamar a atenção de algum observador intencional e atento.

    E´ neste sentido, e propósito, que se encontram as muitas instalações de radiotelescópios espalhadas por toda a Terra.

    Falando em radiotelescópio conta-se, agora, com o maior deles, instalado nos altiplanos do deserto do Atacama, na cordilheira dos Andes, no Chile.  Trata-se do:

    A.L.M.A.

    Na última apostila da série As Duas Vertentes mostramos fotos das instalações do sistema de radiotelescópio denominado pela sigla A.L.M.A. que significa: ALMA - Atacama Large Millimeter/submillimeter Array. Numa tradução livre para o português pode-se entender como: Grande Grade Milimétrica/Submilimétrica.  Atacama indica o local onde se encontra a instalação, no deserto de Atacama no Chile.

     

    Vista aérea do centro de operações do radiotelescópio ALMA, a 2900 metros de altitude no deserto de Atacama 

     

    Grade de 66 antenas que são operadas e direcionadas simultaneamente, posicionadas a 5.000 metros de altitude, no planalto de Chajnantor.  Os sinais captados são enviados ao centro de operações via cabos ópticos numa extensão de 15 quilômetros.

     

    Também na mencionada apostila deixamos uma pergunta a responder, que foi:

     

    “Por que construíram estas instalações?”

     

    Um pouco acima dissemos que governos e ciência, sob disfarces, procuraram ridicularizar pesquisadores das áreas que compreendem os estudos sobre Espiritualismo, Metafísica e Ufologia.  Mormente a não aceitação de que exista vida inteligente além da fronteira da atmosfera terrestre. Pelo menos assim dizem publicamente.

    Todavia, numa espécie de contrassenso e paradoxo, constroem uma caríssima instalação de radiotelescópio, num consórcio formado por várias nações, para, pasmem, pesquisar existência de vida INTELIGENTE fora dos limites da Terra.

    Mais ainda, e numa região onde já existiam nada menos que 15 (quinze) outras instalações de radiotelescópios e telescópios visuais.

    Por que?  Por que mais um?

    Porque, simplesmente, sabem eles, governos e cientistas, que HÁ vida inteligente em outras regiões de nossa galáxia, bem como nas outras galáxias, e nos universos paralelos.

    E isso fica muito evidente dada às características do sistema adotado com a operação de ondas de rádio em comprimento milimétrico e submilimétrico, que significa dizer, nano. Nanométrico.

    Por que?  Expliquemos: As ondas de rádio conhecidas por nós, usuários comuns, ficam nas frequências de ondas longas, médias e curtas, e frequências moduladas.  Ondas longas, médias e curtas são as usadas nos rádios onde ouvimos programas musicais, etc. São ondas de comprimento variado entre quilométricas e métricas, e se propagam por reflexo na camada ionosférica.  Figura 02A.

     

     

    Frequência modulada são comprimentos de ondas medidos em centímetros e se propagam em linha reta. Esse tipo de onda é utilizado nas rádios FM, nos telefones celulares e na transmissão de televisão, daí, às vezes, a dificuldade de sintonia, caso haja algum obstáculo – montanha, edifícios – entre a antena transmissora e o usuário. Fig-02B.

     

     

    As ondas longas, médias, curtas e FM, uma vez emitidas, ficam limitadas à atmosfera do planeta.  Não ultrapassam essa camada.

    As ondas mais estreitas, como as adotadas no sistema A.L.M.A., milimétricas e submilimétricas, têm potência para romper a camada atmosférica e se lançar pelo espaço indefinido.  Tanto para transmissão quanto para recepção. Figura 02C.

     

     

    Mas, não podemos deixar de enaltecer a iniciativa A.L.M.A.  Vejam pela figura 02D, a seguir.

     

     

    Outro importante radiotelescópio é o situado em Arecibo, em Porto Rico, construído em 1963.  Todavia, ele tem um inconveniente comparando-se com outros e principalmente com o A.L.M.A.  Sua antena é fixa.  Isso significa dizer que sua movimentação está intrinsecamente dependente do movimento da Terra.  Movimento de rotação da Terra.  Fora isso, cabe informar seu aproveitamento que é de focalizar parte do quadrante celeste situado acima da linha do equador terrestre.  Obviamente no hemisfério norte existem outros radiotelescópios que aqui não faremos referência.

    Portanto, o radiotelescópio de Arecibo, para focalizar o mesmo ponto celeste efetuado num determinado momento, só poderá faze-lo após 24 horas, quando a rotação da Terra voltar a atingir aquele mesmo ponto de referência.

    O A.L.M.A., juntamente com os outros 15 observatórios – radiotelescópios e visuais – situam-se bem ao sul do Chile, por conseguinte, bem na extremidade sul da Terra. 

    Essa posição privilegia um círculo de giro terrestre bem menor que o giro próximo à linha do equador.

    O que isso significa ?  Significa que, com a abertura de seu conjunto de antenas parabólicas, praticamente o posicionamento é estacionário em relação ao quadrante sul celeste que ele focaliza, independentemente do movimento de rotação da Terra. Figura 02D.

    Portanto, o A.L.M.A. é um importantíssimo centro de pesquisa espacial, como já demonstram os primeiros resultados de suas observações.  Um projeto iniciado em 1980/1990 e que foi, definitivamente, inaugurado em 13 de Março de 2013.  Logo, ainda é um bebê.  Sem dúvida, muito promissor.

    Mas não fica só nos sistemas indicados acima.

     

     

    Também no coração gelado do Polo Sul da Terra foi implantado um telescópio. Figura 02E.  Bem lá na latitude sul extrema do planeta. Trata-se do South Pole Telescope, ou, Telescópio do Polo Sul. Faz parte de um consórcio de instituições científicas.

     

     

    Este radiotelescópio tem melhores condições de cone focal considerando a rotação do planeta Terra, pois na posição em que está instalado, praticamente, seu cone é estático.  Veja na figura 02Eb. 

    Assim, pois, respondendo à pergunta: Por que construíram essas instalações ?, respondemos: o foi para guarnecer a observação do quadrante sul celeste que, obviamente, abriga aglomerados estelares e galácticos que não são visíveis e audíveis por observatórios posicionados em outras regiões da Terra.  Afinal, elas estão na parte de “baixo” do planeta. Embora que o planeta, pelo referencial cósmico, não possua partes:  Em cima, embaixo, esquerda, direita, etc.

     

     

    Entretanto, esse aglomerado de instalações observadoras astronômicas situado numa só região, ao sul do Chile, acrescentando-se o telescópio instalado no polo sul, na Antártida, nos suscita desconfianças. 

    Haveria algo naquele quadrante celeste que provoque mais profundas pesquisas e vigilância ? Algo que evidencia estar se aproximando de nosso sistema planetário ? Que por sua forma e dimensões poderia ser a tão propalada ameaça ?

    ... dúvidas ...

    Todavia, dá mesmo o que pensar já que muitas nações, Brasil inclusive, se associaram na montagem das dezesseis instalações que ficam a olhar o espaço sideral e sintonizar ondas de rádio vindas de uma mesma direção cósmica, instalações essas complementadas com o óptico do polo sul.

    Não temos a resposta.

    O tempo dirá.

    Para o leitor mais exigente que deseje conhecer mais sobre o A.L.M.A. indicamos aqui o link de sua página na internet:

     

    http://www.almaobservatory.org/en/home

     

     

    Seguindo os links indicados no site do A.L.M.A. pode-se visitar os demais 15 observatórios, verificando-se o que seja, talvez, o maior esforço conjunto de pesquisas astronômicas e astrofísicas para desvendar os mistérios do cosmo e, quem sabe, daí, cientificamente, positivar a existência de vida inteligente nas paragens infinitas.

    Logo, não é por diversão, ou só para tirar umas fotos, que empreendem tamanho investimento econômico com instalações, como com a associação de gigantesco contingente de pesquisadores do mais alto gabarito.

    Finalizando, só nos cabe, como seres cósmicos que somos, nos sentir orgulhosos por mais este empreendimento científico aplicado à busca de nossos semelhantes: seres espirituais de todos os quadrantes dos universos.

     

    Pequeno Glossário

    Consideramos que seja necessário este pequeno glossário para igualarmos nossa linguagem quanto ao exposto na apostila 01 quando fizemos referência a Ente Cósmico citando algumas categorias.

     

     

    Ser Físico – Como ilustra a figura 02F – A exemplo de nós mesmos, espíritos encarnados na Terra, neste corpo de matéria densa – carne e osso – também são os espíritos viventes em outros planetas encarnados em corpos densos, mesmo que a formação corporal seja diferente da nossa, tanto na aparência como na composição dos órgãos. Como nós, também são seres espirituais: individualidade espiritual; possuem perispírito, ou o corpo que modela o corpo físico; e o respectivo corpo físico. Portanto, também nascem, crescem, geram filhos, morrem, renascem.  Todos habitando a terceira dimensão.

    Sobre o perispírito, para os leitores ainda não familiarizados com o termo, comentaremos na próxima apostila.

    Seres Ultradimensionais – São espíritos que encarnam corpos de matéria menos densa, comparando-se com a matéria de nossos corpos.  Não habitam a terceira dimensão.  Habitam nas demais dimensões existentes no cosmo.  Para os habitantes da terceira dimensão os seres ultradimensionais são invisíveis. Figuras 02G e 02H.

     

    A figura 02G mostra que o cosmo possui muitas outras dimensões além desta terceira que nos é familiar.

    Naturalmente, como já foi comentado nas séries A Criatura e Mediunidade, as dimensões, com suas respectivas densidades, são invisíveis umas para com as outras.

    Por isso os seres que habitam nas dimensões que não a terceira, são invisíveis para nós.  Em razão disso são designados por seres ultradimensionais, ou ultrafísicos.

    Observando na figura 02H nota-se que os seres Ultraterrestres também são seres espirituais, isto é, são individualidades espirituais; possuem perispírito, ou o corpo que modela o corpo físico; e o respectivo corpo físico, porém, corpo físico composto por matéria menos densa quando comparada com a de nosso corpo. Todavia, frisamos, ainda assim é corpo físico, ou seja, também são seres gerados, por isso nascem, crescem, geram filhos, morrem, renascem. 

     

     

    Na nomenclatura das pesquisas ufológicas as duas categorias assim se distinguem:

    Et’s – Ser Físico

    Ut’s – Ser Ultrafísico – (Camille Flammarion, (1842-1925) famoso astrônomo francês foi quem primeiro usou o termo ultraterrestre. O fez em seu livro Narrações do Infinito, publicado, originalmente, em 1872.)

     

    Na próxima apostila comentaremos sobre perispírito e outras indicações.

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    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Julho de 2013

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