Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 15

Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 15

 

 

 

Naqueles dias de 1967 os contendores não possuíam artefatos nucleares... mas agora o possuem. 

Será que o mundo padecerá de violentos extremos como por algumas vezes aquela região já foi palco?

 

A história se repetirá mais uma vez?

 

A História tem se repetido muito mais que uma só vez e, pelo que os acontecimentos atuais denotam se dará outra repetição.

Descrições dessas repetições ocorridas na antiguidade também estão narradas nos épicos da Índia.  Na apostila 12 desta série fizemos menções sobre eles.  O mais conhecido é o Mahabharata.

 

 

Nele está contida a história de longos períodos da humanidade, transcursos que se deram nas plagas do oriente.  Tempos que antecederam em muito as civilizações estudadas pelos ocidentais, tais como a suméria, a acadiana, a babilônica, a egípcia e a judaica.

 

Todavia, destes mesmos estudiosos ocidentais os épicos indianos não recebem a mesma atenção que dedicaram às descobertas arqueológicas do oriente médio. Isso talvez, até, pela forte influência da religião judaica de que a cristã se seguiu, monopolizando todo o ensino e, por conseguinte, a cultura ocidentais, com grave prejuízo quanto ao conhecimento geral dos povos e transformações na Terra.

 

Obviamente que este nosso trabalho não é para resgatar tamanha lacuna, mas, apenas, o modesto percurso a satisfazer aos mais curiosos anseios por conhecer a trajetória percorrida naquelas antiguidades tão pouco divulgadas.

 

É inegável que os povos orientais têm raízes espirituais muito mais profundas que os ocidentais.  Nós, os ocidentais, em termos de espiritualidade, somos superficiais.  Apenas cultos externos devotados a uma divindade que é muito mal descrita e compreendida.  Além disso, também possuidora de humores instáveis.  Uma divindade ora, muito boazinha, acenando com favores celestiais.  Ora, zangada e brandindo relampagueantes espadas a conduzir aos infernos.

 

Divindade essa nada condizente com o que apregoam judeus e cristãos.  Todavia como está incutida na cultura dos povos ocidentais, e estes não procuram observar, inteligentemente, os fatos para enxergar os contrastes, essa divindade apregoada segue altaneira e dominadora em muito beneficiando os cofres eclesiásticos, enquanto a miséria rola nas periferias dos templos.

 

Os povos orientais, ao contrário, em suas crenças identificam os vários deuses que atuam nas várias modalidades do viver na Terra, nessa condução da humanidade desde seus primórdios obscurecidos pelo tempo até os momentos mais presentes.

 

Dão-lhes vários nomes que, para os ocidentais, soam até como chacota, mas que, pela etimologia, aprofundam-se nos significados mais designativos da origem Cósmica.  Desta forma, os textos épicos não são lendas, mitos, etc, mas a História contada na forma em que seus escreventes registradores puderam faze-lo. 

 

Quanto a isso devemos compreender que a escrita, seja esta executada, ou composta nas formas variadas que conhecemos desde a mais remota antiguidade, seja a pictográfica, a cuneifórmica, a hieroglífica e as mais tardias formadas por caracteres como os conhecemos, todas elas são muito recentes, considerando-se o tempo de existência da Terra. Figura 15B.

 

 

Desta forma, como a escrita só veio muito mais tarde, todo o conhecimento dos povos predecessores da era “moderna”, de cinco a seis mil anos atrás, era transmitido de forma oral, de geração em geração, seja através das formulações de cultos ou em sociedades cujos integrantes eram escolhidos segundo critérios muito rígidos.

 

Todavia, uma gama muito maior daqueles mesmos conhecimentos poderia ter chegado até nossos dias não fossem as sanhas dos conquistadores guerreiros que destruíram bibliotecas, quase que inteiras, como as de Nínive, de Alexandria e, mais recentemente, a dos Maias, das quais pouca coisa se salvou.

 

E estes processos de destruição de acervos culturais continuaram em tempos recentíssimos, e continuam em nossos dias.  Tem-se a impressão que os líderes conquistadores temem a história, e suas paranoias os levam a destruir a cultura do povo dominado como forma de fragilizar suas estruturas sociais. 

 

Um povo que não conhece sua história é um povo sem raízes.  É um povo que facilmente é conduzido por interesses até contrários aos seus verdadeiros destinos.

 

Portanto, diante desse quadro de perdas do conhecimento universal na Terra, salvaram-se, felizmente, os épicos indianos e tibetanos, que por milhares de anos estiveram ocultos, como o caso do livro Kiu-Te, ainda restrito à divulgação mais intensa para com as massas.

 

Recorrendo, então, ao Mahabharata, para conhecermos sobre os deuses fundadores dos povos na Terra e suas pelejas por domínios territoriais, encontramos muitas citações que contam daquelas sangrentas batalhas.

 

Contam do uso de armas terríveis que, na linguagem figurada que o compilador empregou para editar os textos, dando o nome de Brahmasira, assim encontramos no volume 1, capítulo 141 o seguinte trecho: 'Houve um discípulo de Agastya na ciência de armas chamado Agnivesa. Ele foi meu preceptor e eu, seu discípulo. Por mérito ascético eu obtive dele uma importante arma chamada Brahmasira que era como o próprio trovão, capaz de consumir toda a terra.” Seguindo:Ó filho de Bharadwaja, tu nunca deves lançar esta arma em qualquer ser humano... ...Tu, ó herói, obtiveste esta arma celeste.” (Grifo nosso).

 

A título de esclarecimento a arma Brahmasira acima citada, em outros textos tem o nome de Brahmastra.  Sempre que ela  é mencionada vem acompanhada de detalhes da devastação que causava, o que faz supor ser um míssil, como os que hoje as forças armadas de vários países possuem. Figura 15C.

 

 

O Míssil BrahMos que se vê na figura 15C é poderosa arma supersônica pertencente à Rússia e à Índia, como podem ser vistos os desenhos das bandeiras daqueles países impressos na fuselagem. (Fotos extraídas de http://pt.wikipedia.org/wiki/BrahMos).

 

Míssil, muito a propósito, uma Arma Celeste, como titulado no Mahabharata, na linguagem figurada de Vyasa, o compilador.

 

E muito mais a propósito, uma arma pertencente ao arsenal da mesma nação/região dos conflitos da antiguidade: Harappa, Mohenjo Daro, etc.

 

É...será que ”A história se repetirá mais uma vez?”, parece que sim...

 

Prosseguindo, no volume 2 do Mahabharata, capítulo 41, como a continuar o trecho que citamos anteriormente, acima, assim está: Depois que estas palavras tinham sido faladas, o príncipe Kuru Arjuna dotado de grande força recebeu devidamente de Kuvera aquela arma celeste. Então o chefe dos celestiais, dirigindo-se ao filho de Pritha de atos incessantes em palavras gentis, disse, em uma voz profunda como a das nuvens ou do timbale, 'Ó tu filho de braços fortes de Kunti, tu és um deus antigo. Tu já alcançaste o maior êxito, e obtiveste a posição de um deus. Mas, ó repressor de inimigos, tu ainda tens que realizar os propósitos dos deuses. Tu deves subir ao céu. Portanto prepare-te, ó herói de grande esplendor! Meu próprio carro com Matali como cocheiro logo descerá sobre a terra. Levando-te, ó Kaurava, para o céu, eu te concederei lá todas as minhas armas celestes. (Grifo nosso)

 

Como já mencionado, a linguagem é toda figurada, contudo, reveladora de acontecimentos que não dão margem a dúvidas sobre seus significados.

 

Eram, mesmo, seres extraterrestres, inteligentes, possuidores de naves espantosas e dotadas de armas, igualmente, poderosas.

 

Seguindo no mesmo volume 2, capítulo 86, outro trecho indicador: “Somente aquela poderosa massa de nuvens chamada Arjuna, ajudado por Krishna como um vento poderoso, com arma celeste representando seu relâmpago violento,...”.

 

Do volume 3 capítulo 41 o seguinte trecho do capítulo 166 assim se encontra: Então quando ele que tem o touro como sua marca foi assim gratificado, ficou manifestada lá ao meu lado aquela arma celeste, de força irresistível capaz de frustrar todas as armas e destrutiva de inimigos e a derrubadora de forças hostis e inigualável e difícil de ser suportada até pelos celestiais...” (Grifo Nosso)

 

Neste parágrafo acima demos destaque ao trecho touro como sua marca porque nos achados arqueológicos de Harappa e Mohenjo Daro foram encontradas tablitas de argila com representações desse animal, como se vê na figura abaixo. Figura 15D.

 

 

Também lembramos que até hoje, na região da Índia e Paquistão, o boi é considerado animal sagrado.  Essa tradição teria vindo daqueles recuados tempos reportados pelo Mahabharata?

 

No capítulo 170 ainda do volume 3: Então eu disparei aquela arma celeste que eu tinha aprendido de Indra, a terrível e flamejante Visoshana: e por meio dela a água foi secada completamente.”

 

Volume 4, capítulo 63 assim temos: Admirável é a destreza de Jishnu em expandir esta arma celeste! Seres humanos são incapazes de disparar tal arma, pois esta não existe entre os homens.”

 

Do parágrafo acima subentende-se que somente os seres extraterrestres possuíam a arma celeste tanto quanto só eles eram capazes de manusea-la.  Os humanos – terráqueos – não.

 

No volume 7, capítulo 197, descreve a temida arma Narayana: 'Quando a arma chamada Narayana foi invocada, ventos violentos começaram a soprar com torrentes de chuva, e ribombos de trovão foram ouvidos embora o céu estivesse sem nuvens. A terra tremeu, e os mares se elevaram em agitação. Os rios começaram a correr em uma direção contrária.”

 

Mas não só de guerras fala o Mahabharata.  No volume 12, por exemplo, há longa descrição sobre a criação do universo.  Como esse texto indiano é muito mais antigo que a bíblia judaica/cristã, no que se refere à criação do mundo, especialmente no livro do Gênesis, leva a supor que esta é compilação, adaptada, daquelas anotações. 

 

E os capítulos, nos diversos outros volumes, seguem com descrições de naves, ascensão aos céus como, no volume 16, capítulo 3, assim cita: Na própria visão dos Vrishnis, o disco de Krishna, dado por Agni, feito de ferro e tendo seu cubo composto do mais duro diamante, ascendeu para o firmamento.”

 

 

Portanto, lendo sobre deuses e armas celestes que são descritas nos dezoito volumes do Mahabharata, nosso pensar se transpõe à questão de que, pelas evidências arqueológicas, aqueles deuses não são figuras mitológicas da cultura indiana e paquistanesa. 

 

Até nos sentimos encorajados a dizer que as citações se referem a seres extraterrestres, sem sombra de dúvida, inteligentes e poderosos.

 

Todavia, também sem dúvida alguma, muitos leitores sugerirão que o Mahabharata, e os demais livros citados, não passam de fantasias místicas de um povo, culturalmente, místico.

 

Mas se assim o for, também nós, os ocidentais, estamos cheios de míticas descrições, e nem por isso deixamos de nelas acreditar.  A bíblia está cheia delas, se desta forma considerarmos, por exemplo, no Velho Testamento, o livro de Êxodo 13:21 que assim consta: E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de  noite.” Será que esteSenhor” é o que, metafisicamente, chamamos de o Indescritível, o Inefável ? Comportar-se-ia Ele, o Indescritível, dessa forma ? Guiando um punhado de homens e mulheres pelos caminhos da Terra quando tem todo o Universo para cuidar?

 

No livro de Reis, ainda no Velho Testamento bíblico, capítulo 2:11: E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.“

 

O texto acima tem toda a característica de mítico? Tem, tem sim, contudo o ocidente inteiro aceita e acredita.  Mas, na verdade, não é mítico.  Carro de fogo, cavalos de fogo, redemoinho, ao que tudo isso se parece? Não se iguala às descrições de nave espacial?!

 

Ezequiel em seu livro, também do Velho Testamento, faz detalhada descrição sobre, podemos chamar de, nave espacial. Mítico? Não ! Realidade.

 

Assim ele descreve: Era como uma roda dentro de outra roda. Vinha do norte um redemoinho de vento e uma grande nuvem, uma massa de fogo e um resplendor ao redor dela. Em seu centro, isto é, no meio do fogo, havia uma imagem como de bronze. ”

 

E neste terreno do crer ou não crer, e apenas para mostrar que poucas pessoas se interessam por pesquisar, ou mesmo, só inteirar-se das raízes que fundamentaram crenças milenares, isto é, se nessas raízes há autenticidade ou foram apenas criações interesseiras, citamos a seguir um perspicaz pensamento do abalizado escritor Pedro de Campos, contido em seu livro A Epístola Lentuli, na Introdução, onde ele comenta sobre a existência, ou não, de provas que autentiquem os textos que chegaram até os tempos atuais: Nesse contexto, não raro a prova se apresenta anuviada, restando apenas singelas evidências ou relatos de terceiros que não deixaram nada escrito ou testemunharam uma realidade duvidosa. Exemplo: qual a prova cabal de que Lázaro estava morto ? Qual a de que ressuscitara após morrer ? Por sua vez, quem mais postulou a ressurreição do Cristo foi Paulo, que não O viu materializado e nem sequer O conheceu em vida. Hoje, num tribunal, um testemunho semelhante nada acrescentaria – Paulo apenas ouvira falar do fenômeno e tivera uma visagem do Cristo, em sua mente, na estrada de Damasco. Tudo o mais para ele fora questão de experiência íntima, de fé e de aceitação do que disseram pessoas a quem ele confiava.” (Livro A Epístola Lentuli, Introdução, 1ª edição, Lúmen Editorial) (Grifo nosso)

 

qual a prova cabal de que Lázaro estava morto?Lázaro, o citado no Novo Testamento bíblico que, diz aquele texto, Jesus ressuscitara dos mortos. Quem o garante que estava, mesmo, morto?

 

aceitação do que disseram pessoas a quem ele confiava – Assim, portanto, são os textos que as tradições judaico/cristãs impuseram aos povos do ocidente.  E, interessante, todo o ocidente os aceita sem discussão enquanto que, quando se deparam com os textos orientais, fazem severas objeções alegando que não passam de lendas, mitos que não devem ser levados em maiores considerações.

 

Todavia, este não é nosso pensamento.

 

Num paralelo entre o Mahabharata e a bíblia judaica/cristã, ambos os livros estão descrevendo acontecimentos reais, mas com a linguagem que seus escritores, à época, podiam compreender os fatos presenciados ou que lhes foram narrados.

 

Querem ver uma coisa. O  engenheiro da NASA Josef F. Blumrich, em seu livro As Naves de Ezequiel, diz que o vivido por ele, Ezequiel, não foi um encontro com Deus, mas uma interação com astronautas vindos de outros planetas. Compulsando os dados do profeta, Blumrich desenhou, e patenteou, um engenho, o modelo que é visto na figura 15E.

 

Isso comprova que livros de recuadas eras, e que compõem tradições de um povo, não encerram ESTÓRIAS, mas HISTÓRIAS.  Narram fatos.  Só mesmo a ARROGÂNCIA dos chamados “ANALISTAS MODERNOS”, teimando em criar descréditos e ridicularizando os que como fatos verídicos creem, é que impede que as civilizações posteriores assim possam compreender.

 

Apesar da arrogante teimosia as muralhas cerceadoras do conhecimento amplo vão sendo demolidas, tanto pelo fato das pessoas estarem se tornando mais exigentes, e não crendo apenas porque ouviram falar, ou por tradição de família, mas, e principalmente, porque os espíritos que estão reencarnando na Terra trazem as percepções extrassensoriais muito mais dinamizadas que as das pessoas que lhes antecederam.

 

Tudo isso impôs uma alteração sócio/comportamental ainda não vista nos últimos tempos, como a que o planeta Terra está vivenciando.

 

Inquietações de todas as modalidades, algo como ocorre com a população de uma colônia de formigas às vésperas de tempestade que se aproxima.  Todas correm, agitadas, em busca de alimento. Vão e voltam incontáveis vezes suprindo a colônia para garantir a continuidade da espécie.

 

A nosso ver, o gênero humano da Terra está se comportando de semelhante forma. Semelhante, mas não igual.

 

Não igual porque as formigas, indistintamente, todas propugnam por um só objetivo: a defesa e sobrevivência de todas.  Já o homem, nossa espécie, “inteligente e civilizado” em seu desenfreado correr o faz para atender, tão somente, a SI MESMO, quando muito, à sua família.  Todavia, irreconhecivelmente,  desprezando as demais pessoas, indistintamente.

 

Mas não é quanto a isso que esta apostila está a tratar.

 

Tratamos de civilizações antigas, muito antigas, e de seres extraterrestres que por aqui, em nosso planeta, estiveram... ou, como temos por aceitação, por aqui, em nosso planeta, permanecem.

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Quando, então, se levanta essa questão da presença de seres alienígenas em nosso planeta, aquelas mesmas vozes da arrogância intolerante voltam a se levantar.  E argumentam:

 

- Quais modalidades de transporte usaram estes alegados visitantes interplanetários se as distâncias que separam a Terra de sistemas mais próximos se mede em anos luz ?  Distâncias que mesmo viajando à velocidade da luz se torna impossível a seres físicos percorre-las, como demonstram as teorias cosmológicas hoje existentes.”

 

Naturalmente que até certo ponto as vozes antagônicas têm razão. Reconhecemos.  Contudo, os olhares das teorias cosmológicas hoje existentes permanecem naquela fase exposta por Annie Besant, que fizemos constar na apostila 12, onde ela diz: “...pois a Ciência, esta, não se ocupa com o princípio das coisas: só se ocupa com as manifestações, quando estas tenham chegado a certo ponto.

 

 

Ela nada nos fala das primeiras tentativas de existência do Cosmos.

 

Desta forma, como a ciência e a tecnologia da Terra não consegue produzir veículos espaciais para voos tripulados que cubram as distâncias, mesmo as interplanetárias do sistema solar, consideram que: 1 – não existe seres inteligentes em outros planetas, e 2 – que, em existindo, não PODEM se deslocar pela galáxia, já que nossos fusquinhas espaciais não o podem.

 

Entretanto, sejamos compreensivos para com os esforços dos nossos cientistas e engenheiros que procuram superar os monumentais obstáculos relacionados a viagens interplanetárias.

 

Com toda certeza trabalham eles horas infindáveis, dias e noites, desenvolvendo projetos que muito pouco, ou quase nada, chega ao conhecimento do público.  Geralmente são projetos sob a advertência “Top Secret”, ou, altamente confidencial, imposta pelos governos.

 

Um desses projetos, porém, até impossível de nele pensar, tamanho o arrojo de seu funcionamento caso venha a se concretizar – ou será que já o esteja ? “Top Secret...” – é o projeto do chamado Elevador Espacial.

 

No idioma inglês é chamado de Lunar Transportation Scenarios Utilising The Space Elevator. Tradução: Cenários de transporte lunar utilizando elevador espacial.

 

À primeira vista nos parece ficção, todavia, entidades científicas e de engenharia estão trabalhando nesse arrojado mecanismo.

 

 

A figura 15F é uma representação artística feita pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos da América.  Observem o símbolo dela, o círculo azul com a inscrição NASA na cor branca, sobre a esfera à direita e acima, na figura.

 

Dirão alguns leitores: “- É realidade?!

 

Pelo menos até o que, publicamente sabemos, o projeto é realidade.  Publicamente, porque sob o manto “Top Secret”, deve haver muito mais.

 

E afinal, o que é esse tal de Elevador Espacial?, perguntarão.

 

A figura 15G demonstra o que vem a ser o Elevador Espacial.  Uma linha direta, cabos estendidos no espaço, por onde cabines estariam suspensas, viajando entre a Terra e a Lua, transportando pessoas e artefatos.

 

 

Coisa louca, hein, dirão muitos.

 

Realmente, assim se parece, coisa louca, mas toda criação, em seu lançamento, assim se parece.  Depois, torna-se corriqueira.  Olha o que fez Santos Dumont.  Paris inteira se admirou com sua loucura lançando o 14 Bis.  No entanto, aquele aviãozinho feito de bambu e pano se transformou nos gigantescos transportes aéreos de hoje.

 

Logo... é bom não achar que a ideia do Elevador Espacial seja algo extravagante, impossível.  Para a mente não há nada impossível, pois a mente – mesmo a humana com suas limitações – é derivação da Mente Divina e esta criou o Cosmo, impossível à mente humana.

 

Quem quiser saber mais sobre esse engenho acesse: http://www.isec.org/ . Há muito ali para aprender e, quem sabe, se preparar para uma viagenzinha dessas, dependurado num cabo.

 

Em virtude disso, por que a ciência terrestre teima em não aceitar que civilizações muito mais antigas e muito mais evoluídas possam ter criado projetos muito mais arrojados com vistas a viagens espaciais, e as fazem pelos quadrantes do infinito, se a nossa ciência também se lança a lances, aparentemente exóticos e impossíveis ?

 

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Seguiremos na próxima apostila.

A edição do Mahabharata que fizemos uso nesta série é de autoria de Krishna-Dwaipayana Vyasa, traduzido do sânscrito original para o idioma inglês por Kisari Mohan Ganguli, e para o idioma português por Eleonora Meier.  E´ um texto de domínio público. A palavra Mahabharata significa Grande Batalha.

 

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Apostila escrita por

Luiz Antonio Brasil

Setembro de 2013

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