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    A Criatura - Apostila 1

    A Criatura - Apostila 1

    ESCLARECIMENTO

    Esta coletânea de apostilas tem o intento de estudar o SER.  

    Não somente o que chamamos de Ser Humano, este ser físico que temporariamente habita a face do planeta Terra, mas sim, estudar o SER TOTAL.  

    Principalmente, conhecer de sua contra-parte imperecível, o verdadeiro animador deste corpo nosso.

    Obviamente, meus recursos intelectuais e  pecuniários, são escassos para tão arrojada Idealização.  

    Porém, mesmo dentro desses estreitos limites tentarei sobrepassar as fronteiras do que me parece impossível.

    Para isso, juntando as informações que estão ao meu  alcance estarei construindo uma visão mais acessível para se entender o SER Total.  

    O caminho a ser percorrido é áspero, pois, embora não sendo poucas as fontes que falam do homem terrestre, todavia são pouquíssimas as dignas de confiança e que se atreveram a descrevê-lo em sua plenitude: homem físico e homem espiritual.

    Não fosse o acesso que a vida me permitiu a essas poucas fontes, autênticas em seriedade e objetividade, jamais poderia, de mim mesmo, tocar, mesmo que de leve, em tão complexo tema.

    Portanto, desde este início peço que me desculpem por opiniões errôneas que possam surgir ao longo das apostilas.  

    Caso venham a acontecer, e possivelmente acontecerão, lancem a culpa na reconhecida incapacidade deste que as escreve, e jamais às fontes recorridas, pois estas são o somatório de capacitados pesquisadores.  

    Interpretá-los não é empreitada fácil, e daí, equívocos poderão advir.

    Isso porque, ao nível atual de minha evolução, jamais conseguiria traduzir com perfeição, seja em palavras ou desenhos, a visão da imponente mecânica da Criação.  

    Pretendo apenas ser útil em alargar os horizontes do conhecimento daquilo que muitos consideram oculto, mas que o é, somente, para os que não têm o desejo da busca, ou para aqueles outros que ainda não se interessaram em olhar para dentro de si.  

    Devo, também, aqui registrar a orientação inestimável daquele que do Mundo Maior tem me incentivado, e impulsionado para iniciar e dar continuidade a tão importante estudo.   E tal vem ocorrendo desde aqueles primevos dos anos 70, quando ele me dizia:

     

      “Não podemos fechar nossos olhos ao imensurável, e nem esquecer que somos filhos das Estrelas.”

     

    Assim, peço aos que lerem estas anotações, que emitam suas críticas oportunas em prol de meu próprio melhoramento, pois, como aprendiz e não de qualquer outra forma, me lancei à busca do infinito, sabendo que, se mesmo nessa categoria de iniciante não o fizer, não sedimentarei em mim a coragem que me trouxe à própria vida.

     

    O roteiro deste estudo?  Da Centelha inicial ao Homem Superior! 

     


    A  CRIATURA

    O cosmo, também chamado de a fronteira final, é para nós o ninho formador de todas as vidas.  

    Ao contemplarmos essa imensidão indescritível nossos olhos se extasiam ante inigualável harmonia e beleza.

    Durante as horas do dia, sob uma abóbada azulínea reina o grande astro de nosso sistema.  

    Sua imponente luz derrama-nos calor e vida, e enriquece a face de nosso planeta com a verdejante exuberância das plantas. 

    Que lindo contraste de cores nosso astro maior nos proporciona. 

    Sua luz dourada esverdeia ainda mais a vida vegetal na Terra. 

    Todavia, com a calota do azul do céu emoldurando nossa morada, dá-nos a impressão de que estamos sozinhos no universo.

    No entanto, durante as horas da  noite mudam-se as figurações.  O sol se vai, mas surge um astro menor com sua diamantina luz. 

    A bela lua. 

    Mas não vem sozinha. 

    Acompanhando-a, forra-se o céu com um manto de estrelas. 

    E de fato assim o é. 

    Durante as horas da noite pontilha-se a imensidão de incontáveis piscar de luzes. 

    São as estrelas. 

    E elas desmentem a ilusão das horas do dia, quando pensávamos que estávamos sozinhos no universo.

    Contam-nos elas da solidariedade existente entre todas, pois umas se apoiando nas outras, e, mutuamente se equilibrando, viajam infinito afora.

    Então descobrimos! 

    Não estamos sozinhos no indescritível. 

    Incontáveis sóis, que são eles as estrelas, como o nosso, também arrastam seus planetas discípulos, moradas de almas, aprendizes como nós. 

    Filhos de outros pais, habitando outras casas, situadas em outras ruas, porém de uma só e mesma cidade, por nome COSMO!

    E uma criança ao nosso lado, olhando o céu noturno, nos pergunta: 

    - Que habilidosos dedos colocaram,  um-a-um,  aqueles pontinhos lá em cima?

    Nos engasgamos para responder, pois embora idosos, muito pouco, quase nada, sabemos sobre os habilidosos dedos criadores de mundos.  Entretanto, uma certeza temos, e esta coisa alguma a afastará de nós. 

    A certeza de que, indubitavelmente, dedos habilidosos pontilharam de luz e vida a assombrosa beleza chamada UNIVERSO!


     

    E o Universo aí está aos nossos olhos. 

     Assista ao vídeo ... 

      

    Tudo o que dele se falou desde Copérnico e Galileu começa a ser revisto, ante as novas descobertas feitas pelo olho gigante do telescópio Hubble, esse bisbilhoteiro que os Estados Unidos da América do Norte pôs a viajar pelo espaço, bem como de outros equipamentos, sejam telescópios ou radiotelescópios que estão instalados em vários países.

    Muito boas essas providências feitas pelos vários governos, pois teorias até então tidas por infalíveis começam a se ruborizar na vergonha do engano. 

    As descobertas que agora estão sendo catalogadas mexem com toda a estrutura da atual ciência astrofísica e, muito em breve, abalarão as teses filosóficas e religiosas existentes na Terra. 

    Tudo terá que ser repensado.

    Essa situação nos faz lembrar a perguntinha de nosso amiguinho acima, e concluímos, ante a nova visão, que só dedos, muitíssimos habilidosos poderiam ter montado esse intrincado quebra-cabeças.

    Mas se os homens das academias começam a tremer por causa das descobertas que chegam a cada momento, não estranhariam tanto se tivessem, sem orgulho, dado umas voltinhas pela literatura do ocultismo  religioso arcaico. 

    Como recusaram esse passeio, se sentem surpreendidos por algo que os arianos da chapada mongólica, dezenas de milhares de anos antes de nós, já o sabiam.  Isto é, sobre a formação dos globos, das eras e das vidas. 

    A história que eles nos contam falam das mãos cujos habilidosos dedos puseram cada Terra em seu lugar no espaço, no tempo adequado a cada uma delas.

     


    Essa história relata: 

    Há no cosmo uma hierarquia administrativa. 

    Ao contrário do que se imagina, o cosmo não é um vazio e abandonado ao ermo. 

    Por todos os seus cantos permeiam as vidas, e todo o sistema, como afinadíssima orquestra, é regido por essa hierarquia.

    Culminando essa hierarquia está o INCRIADO, a Inteligência Suprema. 

    Aquilo, ou Aquele, que nós os terráqueos chamamos de Deus.

    Dessa fonte emana a primordial energia que preenche e constitui o cosmo. 

    Embora seja impossível traduzi-Lo por palavras ou desenho, representamo-lo na figura que é vista na Fig.01A, como alguma coisa de forma indefinida.

    O TODO Eterno e Informe

    Esta figura que vemos acima se presta, apenas, ao caráter didático dêstes estudos.

    Não tomar a figura como a expressão possível do Incriado.  

    Portanto, nossa figurinha significa o ápice dessa hierarquia a que estamos nos referindo.

    Mas até então, por esse tempo que a figura imaginativamente expressa, - se é que ao tratarmos da eternidade possamos falar em tempo ou em época – tudo é um vazio dentro do TODO.

    Épocas sem conta remontaram épocas.  Tudo, simplesmente, ainda inimaginável para nós os humanos.

    Entretanto, dando um salto no tempo, visualizemos agora nosso Universo já coalhado de galáxias.

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    De alguma maneira elas começaram a ser formadas, separadas, umas das outras, por distâncias que mesmo viajando à velocidade da luz, mil vidas seriam insuficientes para cobrir a distância que as separa.

    E a obscuridade cósmica passou a ficar pontilhada de muitas luzes, de muitos mundos.  Dentre todos esses conglomerados estelares também lá estava nossa Via Láctea. 

    Vista superior da Via Láctea

    - Diâmetro aproximado = 100.000 anos luz

    - Espessura aproximada = 80.000 anos luz

     

    Vista lateral da Via Láctea

     

    Esse manto de estrelas que veste nossas noites, e ao qual pertence nosso Sol.  Mas não apenas cheia de luzes.  Evidentemente, também cheia de vidas e, destas vidas, as tradições vetustas das religiões hindus, herança que são da raiz ariana do centro asiático, mais precisamente do planalto mongólico e chinês, nos contam o seguinte:

    Há uma hierarquia de Seres Arcangélicos administrando nossa galáxia como um todo.  Nessa hierarquia um deles se destaca por sua superioridade, sobre todos os sentidos, e sobre todas as demais ordens existenciais contidas na galáxia.  

    Sua fulguração áurica, como a figura Fig.01B demonstra, preenche todo o espaço abrangido pelo conglomerado.  

        O Superior da Galáxia

    Mais do que isso:  Ele a vivifica.  E mais ainda, Ele é a vida da própria galáxia.

    Assim como a vida de nosso corpo humano não é a matéria de que é constituído, mas o espírito que o anima, também este arcangélico SER, é a vida e é quem vivifica esse magnificente e gigantesco corpo chamado galáxia.

    Não pasmem e nem se admirem, mas o ajuntamento estelar a que damos o nome de Via Láctea é o corpo tangível desse estupendo SER!  É o seu corpo visível, situado ao nível da matéria, desta mesma matéria de que se constitui o plano físico, no qual a Terra de nossos pés existe.

    Ele é o topo da hierarquia que administra todo esse sistema. 

    Para nos entendermos melhor, à essa hierarquia daremos o nome de Colegiado da Galáxia.  

         Colegiado da Galáxia

     

    Figurativamente representamo-la pelo desenho acima.

    Ali temos o Ente Superior e Seus designados mais imediatos. 

    São Eles o centro desse Colegiado e que se irradia por toda a galáxia. 

    Este centro é chamado pelos ocultistas de o Sol Central. 

    Sua localização é onde se situa o centro geométrico da Via Láctea - O Centro Galáctico.

    Os homens do ramo das ciências astronômicas já desconfiam que um centro comum estabiliza e equilibra toda a Via Láctea. 

    Ainda não conseguiram visualizar essa fonte de irradiação, pois nossos aparelhos são, por enquanto, insuficientes para isso. 

    Contudo, os cálculos que analisam os movimentos estelares apontam para a existência de um centro aglutinador orbital para toda a galáxia. 

    Alguma coisa, comparativamente, como o nosso sol é para seus planetas.

     


    Continuaremos na apostila 02

    Bibliografia:

    Autor

    Título

    Editora

    Allan Kardec

    A Gênese – páginas 111, 117, 118 à 140 da 19ª edição

    Federação Espírita Brasileira

    Allan Kardec

    O Livro dos Espíritos – 1º Livro, caps. 2, 3 e 4 – 2º Livro cap. 1

    Livraria Allan Kardec Editora

    André Luiz/Francisco C. Xavier

    Evolução em Dois mundos

    Federação Espírita Brasileira

    André Luiz/Francisco C. Xavier

    Obreiros da Vida Eterna – páginas 50 e 51

    Federação Espírita Brasileira

    Arthur E. Powell

    O Sistema Solar

    Editora Pensamento

    Arthur E. Powell

    O Corpo Causal e o Ego

    Editora Pensamento

    Charles W. Leadbeater

    A Clarividência – página 51

    Editora Pensamento

    Charles W. Leadbeater

    A Mônada

    Editora Pensamento

    Emmanuel/Francisco C. Xavier

    A Caminho da Luz

    Federação Espírita Brasileira

    E. Norman Pearson

    O Espaço, o Tempo e o Eu

    Edição do Autor

    Helena Petrovna Blavatsky

    A Doutrina Secreta – Volumes I ao VI

    Editora Pensamento

    Itzhak Bentov

    Á Espreita do Pêndulo Cósmico

    Editora Cultrix/Pensamento

    Pietro Ubaldi

    A Grande Síntese

    Livraria Allan Kardec Editora

    Apostila escrita por
    LUIZ ANTONIO BRASIL
    Maio de 1996
    Revisão Junho de 2005

    Distribuição Gratuita de toda a série
    Copiar e citar fonte

     

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