Moradores de Rua - Visão Espírita
Comportamento

Todos nós temos uma bagagem anterior a esta existência.
O aprendizado se dá desde os primeiros instantes de vida.
Diversos são os fatores que levam algumas pessoas a escolher a rua como sua opção de moradia.
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Muitos estão em busca de uma liberdade, mesmo que ilusória.
Alguns são por serem usuários de drogas, álcool, impulsionadas por problemas familiares, outros para se livrarem de contas.
As pessoas que optam por morar na rua e tem desafios com os vícios estão em processo obsessivo?
Por que o usuário de drogas perde a humanidade social?
Qual é o papel da sociedade mediante o morador de rua?
Acompanhe agora com André Marouço e Elen Alarça no Boletim Espírita.
No Espiritismo, a situação dos moradores de rua é vista com profundo respeito e compaixão, jamais com julgamento. A Doutrina Espírita ensina que cada ser humano está em um processo evolutivo individual, e que as condições materiais — inclusive a pobreza extrema e o desabrigo — são provas ou expiações escolhidas (ou aceitas) pelo Espírito antes da reencarnação, visando aprendizado, resgate e crescimento moral.
Vamos ver os principais pontos segundo o pensamento espírita:
1. Provas e Expiações
Allan Kardec explica, em O Livro dos Espíritos (questões 132, 259 e 266), que os Espíritos escolhem provas pelas quais devem passar para se aperfeiçoar.
Assim, muitos moradores de rua estão:
- Resgatando débitos do passado, em que abusaram da riqueza, do poder ou negligenciaram os necessitados.
- Ou vivendo provas voluntárias, para desenvolver humildade, desapego, fé e solidariedade.
2. Olhar de Misericórdia
O Espiritismo ensina que ninguém deve ser visto como “inferior” por estar em situação de rua.
Pelo contrário:
“A caridade, sem amor e sem respeito, é esmola sem alma.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIII)
O morador de rua é nosso irmão em jornada, um Espírito em aprendizado, e o nosso dever é amá-lo, ajudar, ouvir, respeitar e acolher.
3. Causas Espirituais e Psicológicas
Alguns casos estão ligados a:
- Perturbações espirituais (obsessões, desajustes vibratórios);
- Desequilíbrios emocionais ou mentais que o afastam da convivência social;
- Processos de autoexílio espiritual, em que o Espírito busca, inconscientemente, expiar culpas e se isolar para refletir.
O amparo espiritual — preces, passes, vibrações e acolhimento fraterno — é um recurso poderoso para auxiliar essas almas.
4. Oportunidade de Evolução para Todos
A presença de pessoas em situação de rua também é uma prova para a sociedade.
Deus permite essa convivência para testar:
- Nossa capacidade de compaixão e fraternidade;
- Nosso desapego aos bens materiais;
- E nossa disposição em servir.
“A verdadeira caridade não consiste apenas em dar, mas em compreender e amar.” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV)
5. Reintegração e Dignidade
Centros espíritas e grupos cristãos que trabalham com moradores de rua cumprem uma missão sublime, não apenas material, mas espiritual:
- Levar alimento e abrigo, mas também esperança;
- Oferecer passe, prece, evangelho e escuta fraterna;
- Ajudar o Espírito a reencontrar o sentido da vida e o caminho do equilíbrio.
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