Indissolubilidade do Casamento - O Divórcio
Jorge Elarrat

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No Espiritismo, a ideia de indissolubilidade absoluta do casamento (como defendida por algumas tradições religiosas) não é aceita.
Segundo Allan Kardec em O Livro dos Espíritos e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o casamento é uma lei natural, instituída pela Providência Divina para:
- assegurar a continuidade da espécie;
- fortalecer os laços de afeto e solidariedade;
- servir de campo de provas e aprendizado espiritual;
- favorecer o progresso moral do homem e da mulher pela convivência.
Entretanto, os Espíritos esclarecem que quando a vida em comum se torna insuportável, ou existe violência, ódio ou ausência total de afinidade, a separação pode ser um recurso legítimo, ainda que doloroso.
Não se trata de incentivo ao divórcio, mas de reconhecimento de que não se pode obrigar duas pessoas a permanecerem unidas fisicamente quando já não há mais laços morais que sustentem o casamento.
📌 Algumas ideias centrais no Espiritismo sobre esse tema:
- União verdadeira – O matrimônio ideal é o dos Espíritos afins, que se buscam por amor, sintonia e afinidade moral. Essas uniões tendem a ser duradouras e felizes.
- Uniões de prova – Muitas vezes, casamentos são compromissos assumidos antes da reencarnação, como meios de resgate ou aprendizado. Podem ser difíceis, mas necessários ao progresso espiritual.
- Divórcio – O Espiritismo admite o divórcio como instrumento humano legítimo, que apenas rompe o vínculo legal. O laço espiritual (se houver) permanece, e pode prolongar-se além da vida física.
- Indissolubilidade relativa – O casamento não é indissolúvel no sentido legal, mas os compromissos morais e espirituais dele decorrentes não se rompem automaticamente com a separação civil.
👉 Resumindo:
No Espiritismo, o casamento não é indissolúvel em termos jurídicos ou materiais, mas sim em termos morais e espirituais, conforme a afinidade e os compromissos entre os Espíritos.
A verdadeira união não depende de papéis legais, mas de sentimentos reais e da responsabilidade que os cônjuges assumiram perante si, os filhos e a consciência.
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