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    O Inevitável Despertar - Apostila 4

    O Inevitável Despertar - Apostila 4

     

      

     A Saudade da Fonte

     

    Na apostila anterior vimos como podem ser profundamente prejudiciais os rótulos preconceituais que a sociedade impõe às pessoas.  O quanto eles dificultam ao indivíduo reintegrar-se com sua própria consciência.  Seu Eu maior.

     

    Na apostila 28 da série A Criatura comentamos que a Mônada no descenso à matéria como que “dividiu-se” em duas, resultando na individualidade e na personalidade.  Individualidade sendo o SER imperecível, preexistente e sobrevivente ao corpo físico;  personalidade, é o que se apresenta no estágio fisiológico humano.

     

    Estando a Mônada, com seu raio de vida, inteiramente mergulhada nos mundos densos, e também inteiramente dominada pelas ilusões destes, acabou “esquecendo-se” do que fazer para reintegrar-se à unidade.  Esse o grande desafio por que passa toda a humanidade.  Voltar a integrar-se no TODO.

     

    Caminhou... caminhou eras  incontáveis, e deixou-se perder nos labirintos que as surpresas da vida lhe pregaram.   “Distanciou-se” da Fonte.  E, quando já ia longe, sentiu que o calor divino, alimentador de sua vida, havia ficado perdido em algum lugar do passado.  As ilusões estavam se acabando.

     

    No instante dessa percepção,  ainda no palco da vida física, sua alma sentiu frio.  O frio da solidão.  Embora cercado por tantos semelhantes, interiormente sentiu-se só.  Num vazio.  Gritou-lhe no peito a saudade.

     

    Desesperadamente debateu-se sem rumo por inúmeras reencarnações até que, num outro momento, agora feliz, desta única e mesma eternidade, as trevas da saudade que a rodeavam, lhe permitiram uma nesga de Luz.

     

    Essa Luz lhe trouxe a lembrança vívida daquele calor a tanto desprezado.    

    Compreendeu o que consigo se passara. 

    Animou-se, e decidiu por empreender a viagem de volta. 

     

    Voltar à Fonte, é o definitivo destino da humanidade, e a causação do Despertar da Consciência, mesmo que a grande maioria dos seres viventes na Terra não saiba disso.

     

    Embora, repetimos, esse retorno seja imperceptível, inconsciente à maioria dos habitantes da Terra, ele, contudo, é ininterrupto.  Essa movimentação tornou-se mais visível a partir dos novos padrões espiritualistas eclodidos na década de 1960.  Foi quando tudo começou a se transformar, aceleradamente, nas sociedades humanas, em termos de conceitos de crenças e liberdade religiosa.

     

    Esse movimento renovador oportunou ao indivíduo, por si mesmo, direcionar-se à Fonte de onde se origina sua saudade.  Assim decidido se rende ao atrativo da vida mística.  Não que se torne um eremita, um monge ou algo assemelhado.  Não é necessário tanto.  O “religare” à Fonte não exige que a pessoa se exclua, ou se exima, de sua convivência social.  Esse tratado é muito íntimo.  Dispensa até cerimoniais.  Ele é feito entre o indivíduo  consigo mesmo, pois ele já é a própria centelha divina. 

     

    Por procurá-la no exterior de si foi que causou o distanciamento da Fonte.  Reconhecendo-se, então, como centelha divina, voltam-lhe as forças para iniciar a caminhada de “volta”.  Na Terra, em sociedade, continua suas atividades de sustento, seu conviver familiar e seu entreter com amigos.  Interiormente, porém, seus olhos da alma não se despegam mais do caminho redescoberto.  Isto também é ser místico.

     

    Stanislav Grof e Christina Grof, autores do livro Emergência Espiritual, do qual já extraímos alguns trechos, observando esse transladar, assim o descrevem na citada obra:

     

    “Um número crescente de pessoas parece estar percebendo que a verdadeira espiritualidade se baseia na experiência pessoal (...)”  (Página 13, editado pela Editora Cultrix)

     

    Realmente, uma indiscutível verdade.  É extremamente significativa a experiência particularizada que cada pessoa possa vivenciar nesse reencontro com seu Eu.  Por mais que se tome conhecimento a respeito desses acontecimentos transcorridos com amigos ou parentes, por mais que se leia sobre o assunto, por mais que se discuta o tema em grupos ou seminários, nada se igualará à vivência própria.

     

    Exatamente em razão disso é que eclodiram os movimentos movidos por transformações conceituais da vivência espiritual, pois o indivíduo cansou de ser mero espectador, seguindo repetitivas regras cerimoniais que não o satisfaziam.  Descobriu que eram meros rótulos sociais e religiosos. Incontido, assumiu o papel de protagonista da própria vida.

     

    Todavia, sejamos ponderados.  A realidade nos mostra que essa transformação ainda não compreendida e nem bem aceita pela sociedade, traz dissabores aos que a ela se arrojam, ou são arrojados.  Nos casos mais destacados, quando o indivíduo passa por mudança brusca, suas atitudes místicas são confundidas com neuroses e, como tal, tratadas. 

     

    A bateria de remédios a que se vê submetido neutraliza parte da integridade psíquica.  Devido aos efeitos medicamentosos suas experiências espirituais decorrentes do despertamento consciencial, bem como a conseqüente adaptação aos naturais Estados Alterados de Consciência, (EAC), que agora lhe são comuns, ficam prejudicadas.  O que viria a ser uma transformação natural, por força da conceituação social tomou a característica de alienação mental.  (Mais à frente analisaremos detalhadamente esse tópico).

     

    Reforçando nossas ponderações queremos dizer que apesar da opinião emitida acima cumpre fazer um esclarecimento.  Os casos de Estados Alterados de Consciência, pela enorme variação com que se manifestam, de pessoa a pessoa, tornam-se impossíveis de serem enfeixados numa catalogação generalizada.

     

    A experiência tem nos mostrado, bem como os relatos de eminentes pesquisadores o atestam, que o surgimento dessas manifestações vai desde o autêntico e inegável despertamento consciencial, isto é, a integração total do Ser consigo mesmo, que sendo assim a pessoa não apresenta qualquer vestígio de distúrbio fisiológico na área neuro-cerebral, estendendo-se até aos casos em que o comportamento diferente é mesmo proveniente de desarranjo na organização nervosa ou psíquica.

     

    Há, também, a considerar que dentro dessa gama de variações impeditiva de se formar uma catalogação generalizada, estão os casos de distúrbios emocionais provenientes de traumas psicológicos em virtude de acontecimentos inesperados e dramáticos na vida do indivíduo.  Obviamente catastróficos para seu nível de resistência psíquica.

     

    Dentro, ainda, de nossas ponderações, reconhecemos que para as situações de desarranjo neuro-cerebral e traumas psíquicos, justificam-se a intervenção medicamentosa acima referida, sempre, entretanto, sob a ressalva de que a adoção de tais providências seja feita após exaustivos exames clínicos que constatem a anomalia dos tecidos neuro-cerebrais ou o traumatismo emocional.

     

    Quando, porém, na fisiologia do paciente não se detectar nenhum comprometimento, ou na vida do mesmo não ocorreu nenhum acontecimento dramático, então, é dever dos responsáveis por aquela pessoa de, pelo menos, desconfiarem que o comportamento dela, diferenciado do que normalmente se apresentava, pode ser o indício de que ela está penetrando num campo onde a ação da consciência sobre seus veículos, seus corpos, é mais intensa, provocando, em conseqüência, a modalidade “diferente” de ver e viver a vida.

     

     

     

    Esta figura acima, exibida na abertura desta série, ilustra a tal tendência de um comportamento diferenciado daquilo que se cataloga de normal.  Refletida no espelho está uma imagem diferenciada da pessoa.  

    A imagem refletida representa a consciência rebelada, por isso é diferente do Ser original que se posta à frente do espelho.

     

    Essa rebeldia não é proposital em nenhuma pessoa.  Ela acontece espontaneamente.  E´ como o desabrochar das flores na primavera.  Ninguém está ali espremendo o caule de uma planta para fazer surgir a flor.  No entanto, no tempo aprazado pela natureza, eis que a flor surge bela e faceira na extremidade do caule.

     

    Assim também é com a consciência das pessoas.  Vive reprimida por rótulos recebidos durante milênios de condicionamentos sociais, um dia, porém, chega sua primavera e... espontânea e inesperadamente explode-lhe na cabeça, no seu psiquismo, uma tensão nunca dantes vivenciada.  Algo imponderável a empurra para um tipo de comportamento que não lhe é habitual.

     

    Resiste o mais que pode contra essa impulsão – é o que vemos na ilustração da figura - entretanto, qual a planta que se auto-impede de florescer quando a primavera chega ?  Nenhuma !  O mesmo acontece com o Ser inteligente da Terra.  O Ser humano.  A impulsão vai crescendo, crescendo até se tornar irresistível, e o Eu passa a comandar a personalidade.

     

    Nesta figura 04A, em dois quadros, vemos:

     

     

    1º quadro - o ente “A” – a consciência - cumprimentando, avisa ao ente “B”, sua contraparte astral, que está na hora dela assumir o total controle da vivência.  

     

    Por enquanto, a pessoa ainda se sente como nadando em águas calmas.  Tudo permanece como de costume.  Nenhuma alteração ocorreu em sua vida, em seu comportamento.

     

     2º quadro – chegou o momento do despertamento.  Emoções e sensações diferenciadas eclodem inesperadamente em seu viver físico.

     

     

    Tudo se agita, e o nadar da vida que até ali tinha sido o habitual, agora se mostra irrequieto, como se ondas violentas sacudissem seu Ser.  A pessoa mesma não se reconhece.  Parece que um novo personagem entrou em cena no palco de si mesmo.  E durante o transcurso inicial do processo, é quase isso o efeito do fenômeno do Despertamento Consciencial.  Aparentemente, um novo personagem assumindo o controle do viver daquele corpo.

     

    Mais tarde, às vezes só muito mais tarde, é que as ondas levantadas pelos ventos ruidosos do despertamento se acalmarão.  Desse momento em diante a pessoa descobrirá que não é um novo personagem em cena no palco de sua vida, como temera, mas que é ela mesma consciencialmente ampliada, reconhecendo-se como ente Físico integrado às demais dimensões de seu Ser.

     

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    Vimos na apostila 01, bem ao início, que essa ação incisiva da consciência sobre o funcionamento do corpo físico, e o vivenciar da personalidade, pode se apresentar na forma de enorme carga emocional, acompanhada de desarranjos no organismo.  Para que essa circunstância fique bem esclarecida, transcreveremos abaixo outra narrativa pertinente ao processo que aqui se comenta.

     

    Desta feita o trecho a ser apresentado consta da página 241 do livro À Espreita do Pêndulo Cósmico, de autoria de Itzhak Bentov e publicado no Brasil pela Editora Cultrix/Pensamento.

     

    Narrando o episódio do despertar espiritual de uma pessoa, que o autor não cita o nome, conta que tudo começou por “(...) sentir ocasionais formigamentos nos braços e calor nas mãos.”  (Na série Mediunidade, apostilas 04 e 05, comentamos sobre essas sensações)  “Passou dias sem dormir, (...)  Logo ocorreram câimbras nos dedos grandes dos pés, seguido de sensações de vibração nas pernas.”

     

    Vejam que a descrição feita por Itzhak é bem detalhada e oportuna para nossa informação, pois são sensações tais que, de fato, acontecem.  Comigo, por exemplo, lembro-me que, antes de meu declarado despertar, numa viagem, hospedado num hotel na cidade de Miracema, estado do Rio de Janeiro, lá pelos idos de 1958, acordei na madruga com as pernas inteiramente travadas por forte câimbra.  Apavorei-me, pensando que não mais recobraria o momento de andar.  Debati-me sozinho, suportando a enorme dor que, depois de muitos minutos foi cedendo.   Ocorreram outras repetições, em outras ocasiões, porém, em escala menor de duração.  Muitos anos mais tarde, quando comecei a estudar temas metafísicos foi que compreendi o que comigo se passara.

     

    Naquele momento eu vivenciava, exatamente, o que se ilustra na figura 04A  desta apostila.  Consciencialmente, durante o sono, distanciei-me muito de meu corpo físico e, no evidenciar de que eu passaria por processo de despertamento, iniciou-se um conflito, - desentendimento? – e a não presença da consciência no corpo físico enfraqueceu a resistência deste.  Ao acordar e sentir as lancinantes dores da câimbra, o corpo Astral foi voltando e se acoplando ao corpo Físico, fazendo, com isso, a dor ir arrefecendo.

     

    Não deixo de reconhecer que também existem as câimbras causadas por exaustão muscular devido o excessivo consumo de potássio e sódio, minerais essenciais ao funcionamento do corpo.  Entretanto, nos episódios que vivenciei não havia exaustão muscular, seja por exercícios ou esforços físicos.  E as câimbras desapareciam por longos períodos, mesmo não tendo feito ingestão dos minerais citados.

     

    Mas continuemos com Itzhak:  “Às vezes parecia-lhe que os olhos se movimentavam separadamente, (...)   A seguir, sentiu uma terrível pressão na cabeça e uma luz brilhante, seguida por um sentimento de beatitude e risos. (...)   a maior parte dessa atividade durou vários meses.” 

     

    A descrição acima mostra que uma variedade de sintomas pode se manifestar durante um mesmo processo de despertamento.  Embora essa diferenciação de efeitos possa dar a impressão de que uma desorganização psíquica ou orgânica se apoderou do indivíduo, isso, na verdade, não está acontecendo.  Na realidade toda essa ocorrência anuncia que é exatamente o contrário.  Isto é, o psiquismo está passando por uma reordenação, um ajuste.

     

    E tanto isso é verdade que, após a cessação das atividades transformativas, como narrei sobre meu caso pessoal, ressurge dali uma nova visão de criatura.  Vejamos o acontecimento na continuação da narrativa de Bentov:

     

    “Ao longo de toda a experiência ela compreendeu que estava passando pela ascensão da Kundalini, porque lera antes sobre o assunto.  Isso fez que se sentisse relaxada, e ela simplesmente deixou que as coisas acontecessem.”  (Grifo nosso)

     

     

    Com esta figura 04D ilustramos a fase final do que ocorre quando da ascensão da Kundalini. 

    No quadro 1, a energia, subindo pela coluna espinhal, atinge o interior da cabeça, provocando pressão e conseqüente forte dor de cabeça. 

    No quadro 2, projetando-se pelo chacra Coronário a energia lança-se ao espaço aliviando a pressão que exercia no interior da cabeça.   A pessoa sente como estando envolta por poderoso halo de luz.  E está, de fato.  (Rever apostila 03 desta série).

     

    Conforme as anotações acima, podemos chamar a atenção para a questão de que a história da humanidade testemunha que todo despertar consciencial, isto é, quando o indivíduo acorda para a realidade da dimensão do Espírito, a história testemunha que todo despertar consciencial é precedido de forte impacto que podemos chamar de físio-emotivo.   E tem que ser assim, do contrário não se conseguiria arrancar do âmago da alma os rótulos que tanto obstruem a ascensão espiritual.

    Vejam, por exemplo, o caso de Paulo, o apóstolo.  Numa viagem de Jerusalém a Damasco, com a missão de, nesta última, aprisionar adeptos de Jesus, num dado momento, premido por uma força inenarrável, é arrancado do cavalo e arremessado ao chão.

     

    Ali mesmo, estatelado sobre a areia, ouve estranha voz que lhe ordena não mais perseguir os amigos do mestre nazareno.   Fisicamente não ficou só no tombo.  Refeito do susto percebeu que havia perdido a visão.  Estava cego !   E assim permaneceu até que ao terceiro dia veio em seu socorro aquele mesmo que ele se destinara a aprisionar.  Ananias, que se dirigindo a Paulo disse:  “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver (...)”  (Novo Testamento Bíblico – Atos dos apóstolos 9:17)

     

    Daquele momento em diante, Paulo, o zeloso e preconceituoso guardião das leis judaicas, de que era servidor, rende-se ao transformismo consciencial.  O audaz e prepotente Saulo – pois era esse seu nome – transmuta-se no místico Paulo, tornando-se o maior divulgador dos ensinamentos do Mestre que antes perseguira.

     

    Inúmeros outros relatos que a história tem por acervo poderiam ser citados.  Basta-nos, porém, somente este, para dizermos que todas as criaturas na Terra, um dia, encontrarão o “seu caminho para Damasco”. 

     

    Se forem conformados com a decorrência dos fatos, virão até elas os “Ananias” que lhes restaurarão a visão de mundo e de vida, todavia, sob a nova forma de compreender por quê a criatura existe.  Enfim, a sensação de beatífica submissão aos grandes desígnios do Criador.

     

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    Do exposto acima se constata que a vitória é a do Saber, e os frutos por ele produzido são:

     

    - Dar resistência à pessoa que esteja passando pelo processo de despertamento da consciência;

    - Controle emocional, apesar das crises;

    - Confiança para as experiências perceptivas dos diferentes níveis conscienciais;

    - Das experiências, aprender a distinguir quando sua consciência está ativa só a nível físico, e quando, simultaneamente, tem percepções físicas e extrafísicas.

     

    Em resumo, tudo caminhando para a mais perfeita harmonia de compreensão e atitudes. 

    É o Ser, conscientemente, voltando à Fonte.

     

     Bibliografia:    
     André Luiz/Francisco Cândido Xavier  Evolução em Dois Mundos – página 39   Federação Espírita Brasileira
     André Luiz/Francisco Cândido Xavier   No Mundo Maior  -  páginas 45, 54 e 58  Federação Espírita Brasileira
     Edith Fiore       Possessão Espiritual    Editora Pensamento
     Eliezer C. Mendes         Psicotranse      Editora Pensamento
     Emmanuel/Francisco Cândido Xavier   Pão Nosso – capítulo 111    Federação Espírita Brasileira
     Enciclopédia Barsa     Volume 15, página 73     Encyclopaedia Britannica
     Itzhak Bentov      À Espreita do Pêndulo Cósmico  Editora Cultrix
    Leopoldo Balduino Psiquiatria e Mediunismo – página 201 Federação Espírita Brasileira
    Manoel Ph. Miranda/Divaldo P Franco Painéis da Obsessão – Prefácio Livraria Espírita Alvorada Editora
    Roberto Assagioli     Psicossíntese   Editora Cultrix
    Stanislav Grof e Christina Grof   Emergência Espiritual  Editora Cultrix
    Vivências  Apostila 13 da série Reconstrução e 37 e 52 da série Mediunidade  

       

    Apostila escrita por

    LUIZ ANTONIO BRASIL

    Julho de 1997

    Revisão em Novembro de 2005

    Distribuição gratuita citando a fonte

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