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    Mediunidade 1 - Apostila 27

    Mediunidade 1 - Apostila 27

     

     MEDIUNIDADE  -  TEORIA  E  PRÁTICA

     

    18ª Parte

     

    GLÂNDULAS  -  II

    Na apostila anterior interrompemos nosso estudo quando, usando das elucidações de André Luiz, contidas no livro Evolução em Dois Mundos, falávamos que a glândula epífise, ou pineal, é a centralizadora do comando geral de todo o sistema endócrino do organismo humano.  Dizíamos, ainda, que os chacras trabalham em íntima associação com as glândulas.  Como exemplos citamos que, para uma energia atuante na área emocional serão acionados os chacras Coronário e Cardíaco;  Uma outra energia atuante na área da libido acionará os chacras Coronário e o Básico.  Nesses acionamentos as glândulas correspondentes a cada uma dessas áreas, recebendo os sinais emitidos pela epífise, enviam à corrente sangüínea o hormônio necessário para produzir o efeito interativo.  Este foi o final da apostila É.

    Prosseguindo, indicamos abaixo os chacras e as respectivas glândulas por eles influenciadas:

     

    Coronário

    Epífise ou pineal

    Frontal

    Pituitária ou hipófise

    Laríngeo

    Tireóide e paratireóides

    Cardíaco

    Timo

    Gástrico

    Pâncreas e supra-renais

    Esplênico

    Baço

    Básico

    Gônadas, sistema reprodutor

     

    Assim pois, quando uma glândula instigada pela ação do chacra correspondente lança no sangue o seu hormônio, começam a surgir as alterações funcionais.  Mudanças que podem ser para melhor, ou pior, bem estar, dependendo de cada caso.  Tais mudanças, às vezes, são tão intensas que, nos casos para pior, seus reflexos se mostram na forma de desarranjos orgânicos.

     

    Entretanto, é preciso atentar para o caso de tal desarranjo não ter sido provocado pelo mal uso de substâncias alimentares, ou pela ingestão de meios tóxicos, como disso já tratamos no estudo dos chacras.  Não sendo por esses meios, o mal súbito estará ocorrendo por contágio energético.  Isso se dá porque nem todo fluxo de energia absorvido pelo indivíduo tem, por essência, origens agradáveis. 

     

    Às vezes são magnetizações nocivas.  São as chamadas simbioses obsessivas, ou influenciações deixadas por pessoas que nos visitaram e que vivenciavam situações perturbativas.  Quando esse tipo de magnetização se instala, devido ao teor de “veneno” que carrega, provoca desordem funcional em todo o corpo.

     

    Portanto, com o que acima está informado, fica fácil imaginar a repercussão dos resultados que ocorrem no organismo quando energias desse tipo atingem alguém.  Alguns médiuns, como disso vamos tratar mais à frente, às vezes se queixam, não sem motivo, de mal estar súbito que os acometem.  E ficam a imaginar:     “O que comi, que me fez mal ?

     

    Porém, não é nada disso.  O fato é que, dado ao desenvolvimento das faculdades psíquicas, os chacras dessa pessoa estão em funcionamento mais ativado.  Devido a isso essa pessoa se torna, também, uma constante receptora de energias.  Podemos dizer, uma esponja psíquica, sempre pronta a absorver as energias à sua volta.  Estas, como se disse acima, nem sempre são agradáveis.  Algumas, até, particularmente terríveis.  Na repercussão de seu organismo o médium registra a sensação existente no corpo Astral da entidade que dele se aproximou, ou as impressões energéticas da pessoa que o contaminou.  Essas vibrações serão ainda mais fortes numa incorporação, pois os chacras da entidade se ligam diretamente aos chacras do médium, tornando as impressões mais nítidas.

     

    Diante desses incômodos os mais inexperientes recorrem a remédios, caseiro ou não.  Não agem errados, pois uma vez absorvida a energia ela será inevitavelmente metabolizada pelo organismo.  Desta forma afetará fisicamente a área correspondente àquele chacra que a transpôs do mundo etéreo e, por decorrência, a respectiva glândula.

     

    Exemplo:  uma energia procedente de pensamento extremamente invejoso, que é um tóxico mental dos  mais nocivos, afetará o equilíbrio hepático.  Logo a seguir o fígado dará sinais de alerta, avisando que algo impróprio atingiu o sistema.  Um remédio  específico ajudará a carregar aquele fluido nocivo, levando-o para a filtragem no sistema excretor do corpo, eliminando-o do ambiente orgânico.

     

    Todavia, algo mais importante precisa ser lembrado, o de que o agente provocador daquele mal estar não é uma substância físio-química.  Ele proveio do ambiente extrafísico e foi absorvido via ondas mentais.  Daí, para coadjuvar o remedinho para o fígado, nada melhor, e indispensável, que o uso da meditação e um breve relaxamento, para restabelecer o equilíbrio mental e orgânico.

     

    Por essa razão, dentro da análise desse mecanismo de controle orgânico, desde a mente espiritual até à célula mais densa do corpo físico, embora todas sejam igualmente densas, para minimizar a repetição de tais desconfortos, recomendam-se os pensamentos e atos altruísticos, pois que com eles atrair-se-á somente entidades bem intencionadas e, portanto, não causadoras de sensações desagradáveis.  Esse efeito é o que chamamos de Defesas Artificiais, quando do estudo dos chacras.

     

    Mas retornemos nosso comentário às glândulas, pois se torna útil saber de suas participações no fenômeno da mediunidade.

     

    Ficou dito, linhas atrás, apostila É, que a glândula pineal, ou epífise, ainda não recebeu da ciência biológica o completo reconhecimento de sua função no organismo humano.  De forma geral têm-na como órgão que encerra sua função tão logo o indivíduo atinja a idade adulta.  Entre 17 e 21 anos.  Todavia, como bem analisa a Antroposofia, todos os órgãos possuem dupla função.  A físico-orgânica e a espiritual.  Isto é, os órgãos não são apenas peças de uma máquina.  Algo, assim, puramente mecânico.  Eles têm, também, função que transcende o corpo Físico.  E é nessa categoria de físico e extrafísico que também se insere a epífise.

     

     

    Como vimos na apostila É, nas opiniões de Dr. Waldo Vieira e dr. Jorge Andréa, o conceito geral que prevalece entre os estudiosos da ciência que analisa o mundo oculto, é de que a epífise é a porta que liga o mundo físico ao espiritual.  A figura acima ilustra esse conceito onde vemos, esquematicamente, a epífise intermediando os dois lados da individualidade.

     

    Num outro parecer temos que “E´ sabido que Descartes via na Glândula Pineal a Sede da Alma. (...) Porque a Glândula Pineal (...) está muito mais relacionada com a Alma e o Espírito que com os sentidos fisiológicos do homem.”   

     

    Este trecho foi extraído do livro A Doutrina Secreta, volume III, página 316, editado pela Editora Pensamento.  Quem o escreveu foi a inigualável e gigantesca pesquisadora das ciências ocultas, Helena Petrovna Blavatsky.  De seus profundos estudos, para os quais seremos sempre eternamente gratos, extraímos ainda que a epífise teria sido, em épocas remotas, o terceiro olho do ser humano.  Um olho que enxergava além do físico.  Uma vez que a raça humana, desde os Atlantes, rompeu seu viver espiritualizante, voltando-se unicamente para os sentidos físicos, este, o terceiro olho, perdeu sua utilidade no mundo animal.  Por manipulação genético-espiritual alterou-se a conformação craniana dos indivíduos e aquele órgão ficou recolhido à região mais sensível e delicada do corpo.  Alojada que está entre uma base óssea e a massa cerebral tornou-se, até agora, inacessível, estando o indivíduo vivo. (A  questão que denominamos de manipulação genético-espiritual está fartamente comentada na série A Criatura).

     

    Todavia, se a pineal é inacessível ao contato físico externo, não o é à ação energética, sendo esta, exatamente, a função em que mais se estende seu aproveitamento.  Daí, a intrincada atuação dela no fenômeno da mediunidade.

     

    Falando sobre a intrincada atividade da epífise, o competente instrutor espiritual André Luiz, usando da inigualável boa vontade de Francisco Cândido Xavier, seu médium, lindamente a descreve no livro Missionários da Luz.  Lá, nos capítulos I e II, páginas 15 e 16, ele esbanja informações que devem ser lidas por todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos.

     

    Recomendamos ao estudante de boa vontade que recorra aos livros de André Luiz, pois são repositórios de profundos e oportunos esclarecimentos, principalmente para os pesquisadores e para os médiuns, de um modo geral.  Com relação específica à epífise gostaríamos de acrescentar que muitas das fortes dores de cabeça que às vezes acometem os sensitivos provêm do acúmulo energético na região onde essa glândula se situa.  Ainda não habituado a movimentar e metabolizar as energias, o principiante acaba ficando com uma congestão de energias.  A pressão dessa congestão em todo o encéfalo causa a “gentil”  enxaqueca, como a lembrá-lo de que ele tem cabeça e precisa aprender a usá-la.  Isto é, aprender a usar os recursos fisio-espirituais contidos na maravilhosa caixa craniana.

     

    Mas isso é assunto para tópico específico de disciplina na mediunidade, e fica para ser estudado num segmento futuro, destas mesmas apostilas. 

     

    O que estamos vendo nesta, em continuidade ao que vimos na apostila É, é a inegável importância da epífise para o funcionamento orgânico e, ao mesmo tempo, para o intercâmbio mediúnico.

     

    Acreditamos que essas nossas anotações esclarecem, se não de todo, pelo menos em muito essa delicada questão do que podemos chamar de o Ponto de contato entre o mundo espiritual e o físico.  O local, digamos assim, onde é feita a decodificação das energias que nos chegam para a nossa compreensão de seus conteúdos, e das energias que emitimos, para que o conteúdo de nossos desejos seja compreendido por aqueles que estão do outro lado da vida.

     

    Enfim, a epífise, ou pineal, é a ponte sobreposta ao abismo dimensional que separa as formas de existência, e sobre a qual transitam os sinais comunicativos do mundo etéreo para o físico, e deste para aquele.  (Figura 27B)

     

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    Bibliografia:

    Waldo Vieira – Projeciologia, capítulos 86, 191 e 236, em edição do autor, de 1986.

    André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Mecanismos da Mediunidade, págs. 83 e 104  -  Evolução em Dois Mundos, págs. 66, 67, 69, 72 e 98  -  Missionários da Luz, capítulos I e II  -  Ação e Reação, págs. 254 e 255  -  No Mundo Maior, pág. 136  -  Nos Domínios da Mediunidade, pág. 33, todos esses livros editados pela Federação Espírita Brasileira.

    Jorge Andréa – Forças Sexuais de Alma, capítulo III, editado pela Federação Espírita Brasileira.

    Lancellin/João Nunes Maia – Iniciação, Viagem Astral, págs. 97, 100,114, 1É, 136, 218, 287 e 349, editado pela Editora Espírita Cristã Fonte Viva.

    Miramez/João Nunes Maia  -  Horizontes da Mente, págs. 37, 39, 70, 96 e 186  -  Segurança Mediúnica, págs. 11, 12, 51, 104, 1É, 141 a 144 e 147, ambos editados pela Editora Espírita Cristã Fonte Viva.

    Helena Petrovna Blavatsky – A Doutrina Secreta, volume III págs, 135, 312 à 319  -  Isis sem Véu, volume I pág. 480, ambos editados pela Editora Pensamento.

    Annie Besant  -  A Vida do Homem  em  Três Mundos, pág. 90  -  O Poder do Pensamento, págs. 24 e 25  -  O Corpo Etérico do Homem, págs. 25, É e 27, todos editados pela Editora Pensamento.

    Arthur E. Powell  -  O Corpo Astral, pág 33, Editora Pensamento.

    Arthur C. Guyton  -  Fisiologia Humana, Editora Interamericana. 

    Charles W. Leadbeater  -  Os Chacras, pág 41, Editora Pensamento.

    Hiroshi Motoyama  -  Teoria dos Chacras, pág. 202, Editora Pensamento.

    Zulma Reyo  -  Alquimia Interior, págs. 85, 86 e 179, Editora Ground.

    Apostila escrita por

    LUIZ ANTONIO BRASIL

    Maio de 1995

    Revisão em Dezembro 2006

    Distribuição gratuita citando a fonte

     

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