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    Meditação - Apostila 13

    Meditação - Apostila 13

    Falando em Meditação

     

    Neste percurso das doze apostilas já publicadas estamos desenvolvendo este tema Meditação.  Nas páginas preenchidas, oferecemos variadas informações, assim nos parecem, esclarecedoras sobre o porquê da adoção desse hábito.

     

    Faz-se necessário dizer, ainda, que de nossa observação, notamos que muitas, mas muitas pessoas ao pretenderem adotar métodos de meditação o estejam fazendo imaginando-os como simples extensão de seus costumes e hábitos religiosos.   Costumes e hábitos que lhes foram impostos desde a mais tenra infância, crivados de dogmas e sistemáticas dominadoras provenientes das religiões de cultos exteriores.

     

    Devido a isso, uma pessoa que, conscientemente deseja transpor essas limitações, e expandir-se espiritualmente, precisará extirpar, de si, essas ervas daninhas que por milênios vem vicejando no solo espiritualista do planeta.

     

    Por esta razão foi que em folhas passadas falamos de coragem – apostila 7 – tamanha a profundidade em que se enraizaram no inconsciente coletivo da humanidade.

     

     

    O meditar é como transportar-se, mental e conscientemente, deste estado físico. É o estar além das limitações físicas.  Não no sentido de o corpo de matéria deslocar-se deste plano, ou dimensão, e passar a outro.   O corpo físico permanecerá quieto, estável, onde você estiver efetuando sua sessão de meditação, entretanto, sua mente, acomodada no padrão das vibrações Alfa, ultrapassará este ambiente.

     

    E com a mente leve, como nuvens ralas em um dia ensolarado, sentirá indizível paz.  Que, apesar de  todas as implicações do cotidiano – as alegrias, tristezas, bem estar de saúde, ou enfermidade, que nestas dicotomias causam desânimos, aos poucos vão deixando de ter tanto domínio quanto eram nos tempos anteriores à prática da meditação.

     

    Notará, com clareza, que a vida, a verdadeira Vida, não é esta limitação exteriorizada que sentimos através do corpo físico – bioquímico – que usamos sobre a face deste planeta.  A verdadeira Vida é um quê ilimitado, como ilimitado é o Todo, e aqui, enquanto encarnados, só podemos senti-la quando, mentalmente, a isso permitimos.

     

    Este todo ilimitado da verdadeira vida pode ser entendido como a continuidade do existir, que prossegue – sem limites – após a morte e desenlace de nosso corpo físico.  Uma jornada – figura acima – que se propaga pelos incontáveis universos, campos experimentais e vivenciais das criaturas de Deus.

     

    Não obstante, na Terra ainda perduram os sistemas encarceradores da mente.   Porém, estes sistemas não estão sendo mais aceitos por Aqueles que direcionam as criações de mundos, de forma que para nós, os terráqueos, nós os espíritos ainda vinculados a este planeta, vão sendo derramadas as instruções de liberação das mentes.

     

     

    E, meditar, é uma dessas instruções.   Mas, repitamos, a meditação não deve ser vista como simples extensão da parafraseologia religiosa dos cultos dominantes.   A meditação deve ser entendida como a liberação de um pássaro que por longos anos esteve encarcerado numa gaiola, mas que, agora, por obra de uma mão piedosa, abriu-se a portinhola, convidando-o ao vôo de libertação.

     

    As instruções que estão sendo derramadas podem ser entendidas como essa piedosa mão que lhes abre os portais da limitação religiosa em que se encontram por milênios, e possam fazer o devido e de direito uso da expansão de suas consciências.  Suas reais escolhas, segundo os ditames do Eu Maior.

     

    Expansão que lhes permitirá estar, consciencialmente, com Ele, o Senhor da Vida.  Mas não tomem esta frase ao pé da letra.  Estar com Ele significa estar em ressonância mental com o Todo Cósmico.  Nos seus variados universos e espaços/tempo.

     

    Também, deve cientificar-se que tal mudança de hábito espírito/religioso terá fortes implicações comportamentais.   Devem cientificar-se das dificuldades de adaptação que isso implicará, como ficou explicitado nas primeiras apostilas.

     

    Contudo, mesmo a par dessas dificuldades, havendo sincero propósito direcionado a esse objetivo – objetivo da meditação – o praticante obterá êxito, se assim for.

     

    Inicialmente, sem temor de arrostar os novos territórios mentais que atingirá.  São territórios, ou regiões mentais, de si mesmo, que se encontram atrofiados pelos muitos milênios de limitação que vêm sofrendo.

     

     

    São, também, territórios significativos de outras regiões tempo-espaço, mas que se situam no mesmo infinito espaço/não tempo da Eternidade.  O mesmo espaço/não tempo de temporalidade relativa que fisicamente nos encontramos, contudo, sem que percebamos essa diferenciação, pois nossos sentidos físicos nos induzem à ilusão de que o Cosmos é só o que é percebível por eles.

     

    Portanto, não justificam os temores.  Temores fantasiados de bichos papões, inexistentes estes, mas que não deixam de assustar os desprevenidos.

     

    Por isso o convite à meditação deve ser entendido como convite para uma salutar aventura por espaços/tempo onde Luz e Harmonia são os dominantes.

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    Esta apostila resume-se em lembrete num aproximar do final desta série que se dará com a de número 14, a próxima.

    Poços de Caldas – Minas Gerais – Brasil

    18 de Janeiro de 2011

     

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