Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 17

Ultra Mundos
Até a apostila 16 nossos comentários se limitaram aos mundos e aos seres físicos. Entretanto, como inegavelmente ensina o postulado de Hermes Trismegisto, também existem mundos e seres extrafísicos porque “assim como é em cima também é em baixo”, e a recíproca é verdadeira.
Desta forma, conhecendo-nos como já expusemos na série A Criatura, de que o ser físico na Terra é, em essência, um Espírito que anima vários corpos em suas várias encarnações, também o globo Terrestre, em essência se compõe de vários outros corpos globulares.
Espíritos animando corpos físicos e globo terrestre ocupam múltiplas densidades num só e único momento do espaço-tempo. Figura 17A.

Mas além dessa classificação acima indicada, referindo-se à existência de corpos e globos de densidades menos densas que a física, também há outra classificação.
Os mundos ultrafísicos. Aqui não se trata de mundos que ocupam outras densidades, mas sim de outros espaços-tempo, portanto, de outras dimensões.
Concomitante a esses mundos situados em outros espaços-tempo também assim são os corpos dos espíritos que neles habitam.

Por se situarem em outros espaços-tempo se encontram na situação de invisibilidade para os mundos e habitantes da terceira dimensão.

Não obstante a condição de invisibilidade para com os mundos da terceira dimensão, isso não significa que eles não existam, ou que não possam fazer contato com os outros espaços-tempo.
Os fatos mais notórios para estes casos de inter-relação ente diferentes níveis existenciais são os expostos por ampla gama de experimentos ocorridos pelos pesquisadores espíritas. São os eventos de materializações em que espíritos desencarnados se materializaram frente a reuniões presenciadas por pessoas de credibilidade acima de qualquer suspeita.
Podemos citar os casos protagonizados pelo médium Francisco Peixoto Lins, (1905-1966), mais conhecido por Peixotinho, para falarmos apenas de um dos mais conhecidos.
Na foto da figura 17D vemos Chico Xavier presenciando uma das reuniões onde, como se estivesse em vestes brancas, se materializa o espírito utilizando-se do ectoplasma do médium. (Foto de 1965).

Este evento pode melhor ser apreciado no livro Materializações em Uberaba, escrito por Jorge Rizzini, Editora Livro Fácil - Nova Luz Editora. Também tem uma edição da Edicel.
Tomando, então, a ocorrência desses eventos de materialização ectoplásmica como marco que possibilita seres posicionados em outras dimensões tornarem-se visíveis e tangíveis nesta que habitamos, pode-se admitir que os Ultrafísicos também o possam fazer. Não significando que o façam pelo mesmo processo, ectoplasmia, mas de alguma maneira tecnológica.
Admitir essa possibilidade é outra das mesmas questões alegadamente duvidosas, como as que analisamos na apostila 15 e que demonstramos acontecer, vistos os paralelos que, tecnologicamente, já se desenvolvem na Terra.
Outra vez, aqui, esbarramos com as negativas públicas dos governos e cientistas comprometidos com suas posições acadêmicas. Negativas que, ou porque os experimentos terrestres ainda não lograram êxitos, ou porque, exitosos, não podem ser levados ao conhecimento do público.
Dos casos conhecidos, o mais emblemático é o que tomou o nome de Experimento Philadelfia em que utilizando dos conhecimentos de Nicola Tesla e Albert Einstein a marinha dos Estados Unidos provocou o desaparecimento de um navio de guerra.
Obviamente, o governo norte Americano nega, terminantemente, como sempre tudo nega quando se trata de experimentos e eventos que possam lhe trazer grandes comprometimentos. Porém, os fatos sobre armas de grande destruição, super computadores, drogas de controle da mente e os recentes eventos sobre espionagem, evidenciam que o governo da nação norte americana mantém oculto, sob os mais estapafúrdios argumentos, o que fazem nos bastidores.
Assim, pois, é perfeitamente saudável admitir-se que experimentos de teletransporte já estejam sendo efetuados. Talvez, não quanto ao teletransporte de seres humanos, mas o de partículas e de objetos. Experimentos esses que vão se transcorrendo nas Ilhas Canárias e na China, respectivamente.
Considerando-se, então, a existência de civilizações físicas e ultrafísicas posicionadas por todas as dimensões do cosmo, e que existam há muito mais tempo que a terrestre, é imperioso e coerente admitir-se que elas tenham domínio sobre o processo de teletransportação.
Cientificamente falando, nunca podemos afirmar “isso é impossível !, isso é inaceitável”, pois todas as ficções que vimos em filmes e lemos em livros, a começar por Leonardo Da Vinci lá pelos anos de 1452/1519 vêm se realizando. Da Vinci não foi só o pintor da famosa tela Mona Lisa. Além de exímio pintor foi, também, um visionário, a exemplo de seus projetos como, por exemplo, o de um helicóptero. Figura 17E.

Lembramos, também de Julio Verne, (1828/1905) escritor cuja obra mais conhecida é Vinte mil Léguas Submarinas, publicado em 1870, narrando sobre um submarino atômico !!!!!, hoje, coisa do cotidiano de nossa humanidade. Figura 17F. Também escreveu: “Da Terra à Lua” – “Viagem ao Centro da Terra”, e tantos outros.

Pois é, mas estes visionários nos legaram o que se possa chamar de ficção que, na verdade, estavam antevendo os futuros passos de nossa ciência e nossa tecnologia, como é o caso do exemplo mostrado na figura 17F. No quadro superior o que Júlio Verne imaginou, e no quadro inferior a realidade de um dos maiores submarinos atômicos da atualidade. Seu comprimento é de 97 metros, um campo de futebol, para terem uma ideia.
Mas tudo isso é o lado exterior que nos mostram. E o que os governos, de todas as nações do mundo desenvolvido escondem ? E´ sabido que o conhecimento bélico e científico é muitas vezes maior que a tecnologia que compramos nas lojas. Portanto, há muito mais do que a sociedade desconhece.
Sendo assim, não há porque admirar quando nos reportamos à existência dos seres ultrafísicos. Resta, entretanto, responder a uma pergunta: Por que não se apresentam amiudadamente?
Responder a essa pergunta seria um mero exercício especulativo, tais como: não o fazem por impossibilidade tecnológica; diferenças dimensionais que dificultam manifestações; condicionamentos éticos cósmicos a respeitar, e o que mais possa ser. Porém, como é o campo da especulação...
Somente eles, os ultrafísicos, poderão responder satisfatoriamente.
Entretanto, os eventos de avistamentos OVNI’s em que eles, num instante, se mostram bem visíveis e no instante a seguir desaparecem, como desaparecem as bolhas de sabão, levam a supor que essas ocorrências se processam via interdimensional. Figura 17G

Num momento, como vindo do nada, o OVNI se torna visível. No momento a seguir, simplesmente, desaparece.
Oriundo de outra dimensão, de outro espaço-tempo, por meio de tecnologias que controlam campos unificados, a exemplo do que comentamos sobre buracos de minhoca, transferem-se para outros espaços-tempo.
Este efeito de desaparecer em um espaço-tempo e aparecer em outro, foi o mesmo do acontecimento mencionado, Experimento Philadelfia. Num dado momento, quando os campos de energia foram acionados, o navio desapareceu da vista de todos. Segundo os relatos – naturalmente negados pelo governo – quando o navio voltou a aparecer apresentava desastrosos danos à embarcação e aos tripulantes cobaias.
Comentando sobre seres ultrafísicos, devemos lembrar que este termo não foi cunhado recentemente. O astrônomo e escritor francês, Camille Flammarion, também integrante da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em seu livro Narrações do Infinito, editado em 1872, foi quem, pela primeira vez, fez uso desse vocábulo. Podemos até classificar Flammarion como outro dos importantes visionários que dissecaram os mistérios do que estava por vir.
E na atualidade o planeta Terra já se depara, de forma compreensiva, com a visitação de naves e seres oriundos de espaços-tempo em que, embora compostos de matéria, esta se encontra em padrões vibracionais muito sutis, que se possa classificar como invisíveis aos olhos dos seres da terceira dimensão.
Essa variação vibracional do que chamamos de matéria se estende tanto para o aquém do elemento hidrogênio (1) quanto para o além do Ununóctio (118), como bem já alertava Pietro Ubaldi em seu magnífico livro A Grande Síntese. Isto é, sobre a cadeia estequiogenética, embora que em seu tempo o elemento mais rarefeito conhecido era o urânio (92).
Nossa ciência, mesma, se encontra ante a encruzilhada das nano frações quânticas, o que nos leva a pensar ser perfeitamente possível a existência de mundos e corpos utilizados por espíritos que sejam constituídos por compostos moleculares que se situam em escalas de sutilidade ainda inapreciadas pela química da Terra.
E tendo em conta que o sistema solar, e o planeta Terra, são, em idade cósmica, meros bebês, nada mais correto do que admitir que pelos inimagináveis campos do cosmo existam, não só, outros espaços-tempo como, e principalmente, que estes sejam habitados por civilizações muito mais antigas que a nossa. Sem nos referirmos a outros universos ou, ao Multiverso.
Levando, então, em conta que a lei evolucional é para todo o cosmo, essas civilizações muito mais antigas que nosso sistema solar são, por princípio, detentoras de conhecimentos que os nossos, como bebês cósmicos que somos, ainda nem arranham do que elas são capazes.
Portanto, perfeitamente possível que transponham as imensidões, tanto em suas dimensões próprias quanto em explorações a outros espaços-tempo, auto-transformando-se, molecular e vibracionalmente de forma a se fazerem visíveis.
Exatamente o que os governos das nações mais evoluídas da Terra estão empenhados em realizar, talvez só com intuitos bélicos, infelizmente.
Outro ponto a destacar é que a humanidade da Terra não mais pensa dentro dos limites impostos pela ciência oficial e pelas religiões. O livre pensar, e principalmente o livre aceitar, nessa era das revelações, vem tomando proporções que fogem ao domínio de qualquer instituição.

Este efeito só tem um significado: A evolução espírito/consciencial dos seres que habitam o planeta Terra. É o “desvelamento de Ísis”, como bem escreveu Helena Petrovna Blavatsky em sua coletânea Ísis sem Véu.
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Quanto às teorias acima citadas, buracos de minhoca; dobras espaciais; transposição intermolecular, etc, são, ao que sabemos, conceituações teorizadas por estudiosos da astrofísica. Conquanto sejam estudos de ponta, e até incompreensíveis ao grande público, não podemos nos esquecer de que este avanço, admirável, contudo se limita ao que até hoje alcançaram as mentes dos encarnados na Terra, apesar dos milênios e milênios transcorridos, já que os interesses têm sido voltados às guerras.

Deixamos as cavernas mas continuamos os mesmos trogloditas. Só mudou a vestimenta.
Nossos iguais só têm servido de alvo para os interesses de domínio e exploração. Figura 17K

Mas... e as mentes dos encarnados em sistemas planetários, ou em outros espaços-tempo, mais evoluídos? Estariam restritas a estes mesmos limites em que se encontram as mentes terrestres?
Por certo que não!
Por certo têm olhos voltados para mais Alto. Para o entendimento de que, onde quer que se esteja, os seres, todos, sem exceção, são os dentes da engrenagem da vida, e que, para que esta “máquina” funcione com perfeição, todos, sem exceção, devem contribuir com o movimento direcionado para o Alto. O AMOR !
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Apostila escrita por
Luiz Antonio Brasil
Outubro de 2013