As Duas Vertentes - A Origem da Vida Humana - Apostila 4

Cadeia Planetária
Cadeia Planetária é o nome que se dá ao processo evolutivo de um orbe.
Falar de evolução de um planeta pode parecer estranho e até mesmo inverossímel, contudo quando se trata de buscar e analisar os anais cósmicos deve-se ter em conta, como premissa básica, que tudo o que até esta era atual da humanidade se ensinou e se ensina academicamente está, completamente, equivocado, para não dizer errado.
Com essa advertência não estamos querendo dizer que somos detentores do conhecimento completo sobre a Criação, e que tudo o mais que à humanidade vem sendo ensinado quase nenhum proveito tem para o que se possa denominar de evolução do Ser Espiritual que todos somos.
Todavia, é inegável que nestes últimos vinte anos o conhecimento acadêmico vem sendo sacudido por inesperadas e surpreendentes descobertas, tanto na área científica, quando na filosófica, derribando mitos até então tidos por intocáveis que vão, em suas quedas, arrastando, também, o dogmatismo religioso.
Isso já era esperado porque a arrogância de nossos “senhores do mundo”, que assim se acham, vinha chegando a níveis de insuportável idolatria personalística, em ignorância total quanto aos Senhores do Mundo, estes que, verdadeiramente, nos governam.
Portanto, alargando nossa visão para além das fronteiras meramente humanas da Terra vamos nos deparar com ensinamentos que nos dizem que da mesma forma que ocorre a escala evolutiva/transformativa desde o átomo até ao arcanjo – nesta nossa Ronda Planetária – (falaremos disso mais à frente) – também este bólido que chamamos planeta – e todos os demais que permeiam o Cosmo – passam por etapas de transformação. Figura 04A.

Às etapas iniciais de formação e transformação podemos chamar de embriogênese galáctica, ou planetária, segundo o que estiver acontecendo. Estas etapas estão representadas, na figura, pelas fases: A-1 e C-2. Na fase A-1 o globo, ou a galáxia, não tem nenhuma conformação física. E´ tão somente um aglomerado de energias confinadas em determinado espaço. Mas isso não está acontecendo aleatoriamente, por vontade, ou decisão, das próprias energias ali encerradas. A ocorrência se dá por vontade e decisão dos Logos que, depois de planejarem, vão à execução. Figura 04B.

Na fase C-2 a conformação é plasmática, como algo encerrado numa membrana maleável e moldável. Figura 04C.

Na fase seguinte, E-3, já se visualiza o que possa ser chamado de consistência média, esta entre a fase plasmática e a física, propriamente dita. Figura 04D.

Finalmente, temos a fase F-5 onde o todo do planejamento se exibe soberano. Figura 04E.

Este ponto F-5 é o ponto médio do ciclo da cadeia planetária. Daí em diante veem as fases que podemos chamar de dissolução, processo que também não é aleatório mas planejado e direcionado por Aqueles mesmos Logos.
E em sua magistral obra, A Doutrina Secreta, volume 2, página 219, profetiza Helena Petrovna Blavatsky: “Se na Terra existe algo parecido com o progresso, dia virá em que a Ciência terá que renunciar, molens volens, a ideias tão monstruosas como as de suas leis físicas que se governam a si mesmas, vazias de Alma e de Espírito; e haverá então de voltar-se para as Doutrinas Ocultas.”
“vazias de Alma e de Espírito...” disse a sábia fundadora da Teosofia. Pois bem, planetas, satélites, sois, galáxias não são corpos inertes, ou que tenham sido criados por forças aleatórias e, de um estalo, na forma como hoje são conhecidos.
Não são inertes: São entes vivos e possuem consciência; possuem Alma e possuem Espírito.
Não foram criados de um estalo: Todos tiveram suas fases de planejamento, formação molecular desde a mais rarefeita forma de energia e passando por sucessivas transformações e estados de solidificação, chegaram ao estado atual. Figura 04F.

Estado atual: Apenas estado atual, temporário, significando que passarão por novas transformações. E como todos os demais corpos, numa era qualquer virão a se dissolver. Figura 04G.

Essa dissolução é gradativa como o foi a fase de formação. Na figura 04A ela é vista nas posições E7, C8 e A9. Que correpondem, na figura 04G aos quadros 2, 3 e 4, respectivamente.
Portanto, tanto quanto acontece no ritmo de formação também ocorre no de dissolução, que entre uma fase e outra transcorrem eras imensas. Nem numa fase ou noutra os acontecimentos se sucedem instantaneamente.
E de igual forma acontece na formação do que se chama Vida, seja ela no reino vegetal, no reino animal e no reino do homem. Eras imensas são consumidas para esse magnífico fim. E muito vagarosamente chega-se, ou chegou-se, ao que hoje somos, vemos, e temos neste cenário do planeta Terra.
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Ah !!!, sete dias bíblicos da criação... quanto lhe falta em verdade...
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Continua na próxima apostila.
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Luiz Antonio Brasil
17 de Fevereiro de 2013