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    As Duas Vertentes - A Origem da Vida Humana - Apostila 12

    As Duas Vertentes - A Origem da Vida Humana - Apostila 12

       

    Cadeia Planetária Terrestre – 5

     

    Uma das informações contida na apostila 11 diz que tão logo as primeiras sub-raças da raça lemuriana apresentaram corpos com características bem definidas de fisicalidade, iniciaram-se as transmigrações, em caráter de exílio, de indivíduos de outros orbes planetários que já se encontravam em avançado estágio evolutivo, comparando-se com os nativos da Terra.

    Essa informação não é bem aceita por parcela de estudantes da Teosofia, até porque toda a literatura proposta por parte dessa instituição, desde a de base, preparada e escrita por Helena Petrovna Blavatsky, seguindo-se todas as demais, chegando às de nossos dias, nenhuma delas faz alusão ao que fizemos constar.

    Todavia, a nosso ver, isso não faz diferença quanto à validade de nossa informação, pelas seguintes notações:

    1 – As subdivisões cósmicas – universos, galáxias, sistemas estelares, etc – como o próprio, existem em razão de uma só expressão Mental;

    2 – A expressão Mental do Criador Incriado;

    3 – Subentende-se disso que uma só razão fez originar o Cosmo;

    4 – Subentende-se, também, que um só propósito dinamiza o Cosmo;

    5 – E, subentende-se, ainda, que todo o Cosmo – todo seu conteúdo – a redundância é proposital – se entrelaça na consecução dessa única dinâmica existencial;

    6 – Simplificando: tudo o que está gerado, principalmente os indivíduos, são UM.  Isto é, ajustam-se como rodas de engrenagens onde os dentes se tocam e uns movimentam os outros, e estes, em recíproca, movimentam aqueles;

    7 – Desta forma, nada mais plausível que entendamos a ocorrência de transferências de indivíduos de um orbe a outro, pois, tais providências só podem visar a primaz objetividade da existência do próprio Cosmo, que é evolução;

    8 – E repisando o adágio de que como é em cima, também é em baixo, veja na movimentação das pessoas em nossa sociedade, que se transferem de nações, ou de cidades, e até mesmo nos casos de exílio forçado, tudo isso visando o interesse do progresso social no planeta, também a movimentação – transmigrações – que ocorrem entre orbes – e, por que não ? -- também entre galáxias, entre Universos.

    9 – Todavia, sem querer polemizar, a literatura teosófica, e os ramos que dela seguiram, respeitabilíssima, por sinal, e que por ela conservamos o mais profundo agradecimento, pois foi nutritiva fonte que nos dessedentou, limita-se, ao que pudemos entender, somente aos transcursos de nosso Sistema Planetário;

    10 – Assim, portanto, é digno de nota que muitas coisas foram acrescentadas neste rincão de nosso planeta concernente ao conhecimento de metafísica, quando, então, por outras vias, também respeitabilíssimas, novas informações ampliaram as fronteiras anteriores;

    11 – Isso nos leva à repisada tese de que: sendo infindável a trajetória da evolução, que vai se fazendo por partes sequenciais, assim, também, é a tomada do conhecimento ao qual os indivíduos se assomam, por partes e sequencialmente.

    Assim posto, queremos dizer que para nós, isso que chamamos de evolução de uma específica humanidade, acontece entremeando-se: pelas ações e providências de seus Diretores Maiores e de todo o séquito de seus auxiliares diretos, mas também com a enxertia de indivíduos de outras humanidades. Estes, não tão só do mesmo sistema planetário.  Também, não tão só de indivíduos iluminados e voluntários.  Mas, incluíndo-se também, indivíduos em exílio forçado, por razões corretivas, já que “suas folhas corridas, policiais”  não são nada invejáveis. 

    Entretanto, Na Natureza nada se perde...”

     

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    Quarta Raça Humana Terrestre

     

    Esta quarta raça recebeu o nome de Raça Atlante.  Este nome não tem correlação com suas derivações, tais como Atlântica, Atlântida, ou que destas tenha vindo.

     

    A figura 12A ilustra, obviamente de modo não tão correto, os continentes que foram habitados pelos atlantes.  E´ comum na literatura popular falar dos atlantes habitando numa só ilha no meio do oceano Atlântico.  Nada mais incorreto.  Tanto os lemurianos quanto os atlantes espalharam-se por todas as terras, continentes, de suas épocas.  Isso não tem nada de extraordinário porque, também recentemente, europeus invadiram a Ásia, a África, as Américas e Oceania, para onde levaram suas culturas e miscigenando as raças.

    Portanto, nada mais lógico que lemurianos e atlantes também tenham exercido expansionismos e miscigenado raças.  Logo, cobriram toda a Terra. E tiveram tempo para isso porque, falando só dos atlantes, os ensinamentos das mais antigas escrituras indicam que ao tempo da finalização da Lemúria e o estabelecimento das raças Atlantes, recua-se por alguns milhões de anos desta nossa era.

    Nossa mente não consegue conceber o que seja um intervalo de tempo contado em milhões de anos.  Mas, revisando só a história do Brasil, para termos de comparação, vejam quanta transformação em apenas 500 (quinhentos !!!) anos.  Multipliquem isso por 2.000 (dois mil) para atingir um milhão, e imaginem, se possível for, o que, e o quanto, de transformações não cabem neste espaço de tempo.

    Logo, saindo do ovo da matriz, deixem que a mente se alargue não se admirando, ceticamente, da possibilidade real de que lemurianos e atlantes, não só existiram como, também, habitaram todos os continentes de suas épocas.

    E o mais incrível – assustador ? – nós, somos eles nos dias de hoje !, em grande parte.  Estivemos naqueles cenários – lembrem-se as Mônadas são imperecíveis – por isso os difíceis e até inexplicáveis casos de psicopatia que vemos nos nossos contemporâneos.  Remanescência dos catastróficos eventos que se transcorreram então.

    E aos empedernidos céticos fazemos uma pergunta: “- Como se formou o petróleo, que se extrai das entranhas do planeta ?”   Esse chamado ouro negro, tão cobiçado e instigador das guerras, já que os homens, em suas ânsias de domínio, não respeitam a vida de seus semelhantes.

     

    - Como se formou o petróleo?

    Por mais incrível que seja, a resposta é uma só:  o “precioso ouro negro” é a transformação átomo/molecular das exuberantérrimas florestas das extintas Lemúria e Atlântida, dos corpos dos monstruosos animais dos respectivos continentes e... e... dos seres humanos das respectivas raças.

    Nossas máquinas estão queimando moléculas que fizeram parte da constituíção dos corpos, minerais, vegetais, animais e dos homens, daquelas raças.  Olhem os mapas figurados nestas nossas apostilas e observem onde, hoje, se encontram as maiores jazidas de extração de petróleo.  Até nosso querido Brasil está fazendo extração em alto mar, o chamado processo do pre-sal, a sete mil metros de profundidade oceânica.  Olhem o mapa.  Estamos usando hidrocarboneto de origem molecular atlante !

    Na Natureza nada se perde...”

    E ainda têm, governos e ciência, o desplante de continuar dizendo que os continentes lemuriano e atlante não existiram.

    Hummm !, se assim for, então o Deus das religiões ocidentais é muito pequenininho, porque só conseguiu criar este mundinho que os bíblicos dão como único.

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    Voltando aos atlantes... E´ interessante destacar que até por esta época ainda não existia a raça de pele clara, a chamada raça branca.  Tivemos as raças lemurianas que se iniciaram com a coloração negra cobreada. Estas, no decorrer sequencial de suas sub-raças foram se transformando e originando seres com peles amareladas e outros de pele avermelhada.  Assim se compôs, e compunham, as raças até bem próximo da finalização da raça atlante.

    Os atlantes figuram como humanos de pele avermelhada de onde derivaram, após as catástrofes que os exterminaram, os indígenas norte americanos, os astecas, toltecas, maias, etc.

    A civilização atlante é conhecida como a da idade do ouro.  Não no sentido do valor comercial que se dá, hoje, a este metal, mas, metaforicamente, dizendo que foi possuídora de uma civilização brilhante e valorosa.

    Este brilhantismo se fundamentava no conceito de que a Divindade habitava entre os Homens.  Ou seja, ensinavam e praticavam este conceito de que o Animador do corpo físico é um Ente Divino.  De que o ser físico é possuídor de parcela Divina, e que esta é a que o anima.  A imperecível. Que se é espírito vivendo em corpo físico, razão da importância maior de se ser espiritualizado.  Que o próximo é – identicamente – semelhante a si. Figura 12C.

    Este conhecimento, e prática, fez construir uma sociedade, exemplarmente, humanitária, solidária, onde tudo era para todos.

     

     

    Essa sociedade tinha tudo para ir dando certo, num equilíbrio social que poderia ter chegado até nossos momentos existenciais, porém, coexistimos num universo dual, onde os opostos se encontram e precisam, por si mesmos, construir a harmonia, porque não dizer, a Unidade. Sendo assim, para desenvolver a efetiva força de vontade, todos foram dotados de livre arbítrio, de inteligência e possuidores do grande dom, a Individualidade.

    Portanto, todos agem por conta do que idealizam e dos riscos resultantes dos atos.

    A tudo isso juntaram-se as operações transmigratórias de indivíduos de outros orbes, que, como dito, nem todos eram exemplos a se copiar, dando-se início às subdivisões da raça atlante, os ramos.  Com toda essa mistura o conceito do Divino/Humano do Humano/Divino foi sendo, gradualmente abandonado.

    A primeira sub-raça atlante é conhecida como o povo Ramoahal.  Desenvolveu-se pela miscigenação com lemurianos. Os originários haviam deixado as costas orientais da Atlântida e se misturado a remanescentes lemurianos de pele negra cobreada resultando nos negros autênticos. Habitavam, principalmente, a região africana compreendida, hoje, como Gana. Tinham a estatura média de tres metros.

    E´ importante, porém, que informemos sobre um dado significativo. Todas as raças e sub-raças, de todos os tempos e dimensões, têm uma missão cósmica – evolutiva – a cumprir.  A missão dos Ramoahal foi a de desenvolver o quarto princípio humano, que é a Mente Concreta.

    Para os leitores que ainda não percorreram as apostilas da série A Criatura, apresentamos na figura 12D, a figuração do que chamamos de princípios humanos.

     

    Detalhando a figura 12D – A Mônada em sua dimensão peculiar, ou o plano Monádico, permanece íntegra, ou seja ela .  Corresponde dizer ao EU SOU dos mantras das doutrinas esotéricas.  Digamos que, para os mundos manifestados, indicados na figura pelos algarismos 1 ao 6, em sua dimensão monádica ela se encontra como o feto no útero materno.  Ou, acolhida num meio harmônico e protetor.

    Todavia, assim como ao feto está destinado deixar o aconchego materno e transladar-se a outro ambiente e, por si, conduzir-se neste mundo exterior, também à Mônada cumpre participar dos mundos, ou dimensões, manifestadas. Equivale dizer, ter contato com as dimensões – mundos – indicados pelos algarismos 1 ao 6.

    Entretanto, ela não “desce”, ou sai, de seu plano peculiar para efetuar os contatos com as outras dimensões.  Dela parte um fluxo de vida – usaremos o termo cordão energético – que vai perpassando as várias dimensões até atingir a mais densa, que é a Física.

    Na dimensão Física iniciam-se os esforço por, propriamente, construir a Vida nos mundos manifestados, é quando, por auxílios dévicos conjugados com auxílios de seres em corpos físicos, vão se desenvolvendo o que chamamos de Os Princípios Humanos.

    Esses desenvolvimentos compreendem:

    No Físico – a noção de ação construtiva na matéria mais densa;

    No Astral – a percepção, a sensação de que algo se transmite de um indivíduo a outro, portanto, o aprender sobre os relacionamentos;

    No Mental Inferior – o raciocínio, a mente concreta, atributo para lidar, construtivamente, com os mundos manifestados;

    No Mental Superior – a mente abstrata, as deduções quanto ao ainda não perceptível no mundo em que se encontra, criatividade;

    No Buddhi – saber associar todos os princípios que abaixo deste desenvolveu, tornando-se um potencial criador;

    No Atma – ser este criador, ou, co-criador associado às Mentes Maiores. Portanto o princípio da vontade.

    Portanto a missão dos Ramoahal foi a de desenvolver, e fixar, este atributo que faz o Ser humano ser diferente dos animais.  O atributo do pensar direcionado a certa objetividade ou planejamento, embora insípido naqueles tempos.

    Para maiores esclarecimentos recomendamos as apostilas 10, 11 e 12 da série A Criatura, e as respectivas bibliografias.

    Antes de prosseguir com a descrição das demais sub-raças Atlante cabe reforçar um esclarecimento.  A Atlântida não era uma ilha, ou um continentezinho. Como mostrado na figura 12A, sua civilização abarcou quase todas as extensões das terras emersas. Para tanto estava subdividida em raças e nações.  Por exemplo, para o europeu, os canadenses, os yankes, os mexicanos... ... venezuelanos, colombianos, peruanos... ... brasileiros, argentinos, etc, todos são americanos, pois são habitantes das Américas.  Analogamente, dizer atlantes significa englobar várias nações sob um mesmo referencial racial.

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    Prosseguiremos na apostila 13

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    Luiz Antonio Brasil

    01 de Março de 2013

     

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