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    A Grande Morada - Apostila 13

    A Grande Morada - Apostila 13

    Via Láctea

      


    Análise do Livro – 9

     

    Capítulo 10 do livro O Prisma de Lira de autoria de Lyssa Royal e Keith Priest.

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     10 - Integração: a volta para casa

     

    “E enquanto todas as criaturas olham com olhos baixos a sua terra natal, Ele convida o homem a caminhar ereto, observando o céu de onde veio sua alma, e para onde dirige todas as suas esperanças.”

    OVIDIO

    Integração significa a permissão para que todos os níveis sejam considerados partes válidas do Todo.  Significa desprender-se da negação.  Significa abraçarmos a nós mesmos, como abraçamos aos demais.

    Da mesma maneira que nossa consciência criou o reino de polaridade também podemos transforma-lo.  Uma vez que aconteça a integração, este domínio se definirá segundo parâmetros muito diferentes.  Converter-nos-emos nos arquétipos e, também, nos Fundadores.  Mudaremos de pontos de visão e nos daremos conta de que nós mesmos somos o Criador.  Isto não significa, necessariamente, que nossas identidades sejam dissipadas.

    Poderá significar que despertemos até o ponto de que sejamos capazes de escolher, conscientemente, nosso próprio destino.  Talvez escolhamos entrar em outros reinos e sermos os amigos invisíveis de sociedades planetárias que ainda estejam vivendo a ilusão da separação.  Inclusive, poderíamos nos converter em extraterrestres para outro planeta, refletindo sobre as decisões a respeito das interferências que atingiram nossos antepassados.

    Acalmando-nos e escutando, atentamente, podemos ouvir e sentir as correntes desta transformação.  A existência e a mudança são as únicas constantes.  Podemos jogar o jogo da ilusão e pensar que somos o resultado de uma criação acidental, mas tarde ou cedo daremos um toque em nossos próprios ombros e o jogo terá terminado.  Na realidade da Terra, nós temos criado os seres de Arcturos, Sírio, Lira Órion, Retículi, as Plêiades, etc, para que eles sejam os seres que nos toquem o ombro.

    Eles, verdadeiramente, são parte da mesma coisa, eles são nós.

     

    Os parágrafos acima falam de uma mudança a que, por força da inderrogável evolução, todos os seres, por todo o cosmo, está destinado.  Todavia, essa evolução não acontece por acaso ou só por intervenção de terceiros sem que sejamos conscientes dela.  “Da mesma maneira que nossa consciência criou o reino de polaridade também podemos transforma-lo.”  Pois é, exatamente, isso, ou seja, por nossa vontade própria – vontade consciente – teremos de efetuar a transformação.  Transformação que subentende não estar fixado na polaridade positiva e nem na polaridade negativa de conceitos existenciais. Mas, esforçar-se para fusionar – juntar – estas duas extremidades opostas de tal maneira que elas se integrem sem se anular.  Faço uma analogia: Um homem e uma mulher resolvem se casar.  Um é a polaridade oposta do outro – o masculino e o feminino na condição natural da vida.  Casam-se.  O homem continua em sua polaridade masculina, e a mulher em sua polaridade feminina.  O ato de se unirem em matrimônio pode ser visto como uma fusão, ou integração.  No entanto, ao se integrarem, não se anulam, nem o homem e nem a mulher.  Ambos continuam no mesmo estado polar que se encontravam antes do casamento.

    Portanto, esta é a lição que a humanidade da Terra terá que aprender.  Integrar todos os opostos que fazem parte da existência material e social neste planeta – aceitação dos contrários – pois só assim existirá o respeito ao semelhante e, por conseguinte, a Paz.  Por decorrência dessa compreensão e aplicação do feito, nossa humanidade conseguirá ampliar sua coexistência também com as raças extraterrestres.  Afinal, todos, terráqueos e extraterráqueos, habitamos a mesma Grande Morada.  Eles são nós.

     

    O que estamos fazendo, aqui na Terra, para que essa integração possa acontecer ?

    Antes de tudo, devemos saber que terá lugar, com ou sem nossa atuação consciente.  A diferença consiste em que uma atuação consciente permitirá que a viajem seja mais prazenteira.  Sentiremos que temos mais controle sobre nossos destinos.

    A atuação consciente que acelerará nosso processo de integração é muito simples: basta darmos permissão.  Se aceitarmos isso em todos os níveis nos quais tem lugar a integração, veremos com alegria como nossos caminhos se estenderão diante de nós.

    A integração se dará em quatro níveis principais: mental, emocional, espiritual e físico.

    Mental

    Integrar nossa mente significa que permitamos que se combinem, não só nossos processos mentais, mas, também, os intuitivos e os emocionais.  O tipo de pensamento que se aprecia hoje em dia está, praticamente, centrado na cabeça.  Fórmulas e cálculos determinam a realidade do século XX da Terra.  Se nos permitirmos entender que os processos intuitivos e emocionais são igualmente válidos e que são utilizados em combinação com o mental, estaremos em bom caminho para a integração de nossa mentalidade.

    Emocional

    Quando falamos de integração emocional, falamos de começar a aprender a abraçar nossa sombra.  Podemos abrir armários interiores e cavar fundo no subconsciente e erradicar crenças que nos mantém amarrados.  Na maioria dos casos, estes aspectos negados a nós mesmos só querem que prestemos atenção a eles.

    Como os pleiadianos descobriram, e antes deles os liranos, a negação só prolonga a dor da existência.  Deveríamos aprender com estes seres de mundos distantes.  Não repitamos as mesmas lições uma e outra vez !

    Espiritual

    Integrar o espiritual, talvez seja o mais fácil de tudo.  Todos possuímos uma espiritualidade interior não ligada a nenhuma doutrina.  Se liberarmos a doutrina e tocamos a espiritualidade inata, o processo de integração começará.  Quando honramos a verdade de cada pessoa como manifestação da Verdade Única, irradiamos para fora e abraçamos o planeta.  Isto nos permite coexistir com nossas crenças sem necessidade de mudar as do outro.

    O fato de que Deus/Tudo o Que E´, exista não se pode mudar, mesmo com nossos argumentos a respeito da questão de que cor é o manto que ele veste.  Temos tanto medo de estar sozinhos que criamos mais separação em razão de nosso desejo de uma doutrina única.  Se tivermos a coragem de começar a tocar essa espiritualidade interior, começará nossa transformação.

    Todos possuímos uma espiritualidade interior não ligada a nenhuma doutrina.”  Esta é uma questão que, acredito, poucos pensem nela.  Sem querer desmerecer a ninguém, ou a qualquer forma de culto, reflitam:  A criança nasce.  Nela não há qualquer sinal – um carimbo, por exemplo – que ela é católica, ou evangélica, ou espírita, ou umbandista, ou muçulmana, etc, etc, etc.  Nela está o que podemos chamar de inocência espiritual. Ou seja, é uma terra virgem e fértil em que plantando tudo se dá. Todavia, seus pais a direcionarão para o rumo religioso que eles consideram adequados à eles, na crença de que aquela é a melhor, que melhor “deus” possui.  Pois a realidade é a que os autores do livro escreveram: Nossa espiritualidade interior não está ligada a nenhuma doutrina, significando que somos livres para viver esta espiritualidade.  O que de verdade acontece com a humanidade da Terra é que ela não vive a espiritualidade, mas as doutrinas criadas pelos homens.  Cultos exteriores.

    Em minha experiência no trato com a mediunidade verifiquei, e fui informado por mentores, que eles, em suas assistências benemerentes, não distinguem o católico do protestante.  Que não dão preferência a assistir médiuns espíritas em detrimento de médiuns umbandistas, etc.  Que, muitas das vezes, ao terminar a atuação num grupo Espírita em que eram nominados por Mentor, se dirigem a um terreiro de Umbanda e são reconhecidos como Pai de Santo.  O que importa é servir, dizem eles.  E não só nesses núcleos acima mencionados, mas em hospitais, casas de detenção, escolas, universidades, gabinetes governamentais e até nas ruas de nossas cidades.

    Alçando-se à quarta densidade extinguem-se as nacionalidades, anulam-se os credos religiosos, desfazem-se as facções políticas.  A consciência é Universalista.  Portanto, consciencialmente falando, não estamos ligados a nenhum sistema doutrinário em particular.

    Saber disso é valioso para se perder o medo de compreender DEUS, o Todo o Que É, de maneira menos preferencial e particularizada.  A ELE pertencemos, e não ELE a nós.

    Físico

    A integração física é ligeiramente diferente.  Implica um reconhecimento de nosso passado e de nossa história como parte de um cenário maior, em escala cósmica.  Fragmentamos-nos da Fonte e dos Fundadores.  Estendemos nossa individualidade até limites insuspeitos.  Voltar a nos unir será necessário voltar a nos reconhecer e aceitar como parte da Família Galáctica.

    Ao superar nossos medos raciais e deixar de crer que a cor da pele, ou as diferenças culturais são uma barreira entre nós, também superaremos nossos medos a celebrar a comunhão que nos oferecem os Zeta Retículi.  Podemos permitir a integração em todos os níveis de nossa vida física aqui na Terra.  Nem um só de nós procede de outro lugar.  Procedemos da Fonte e a Fonte é infinita.

    Dizer que procedemos das Plêiades é uma negação de tudo o mais que somos.  Nosso ser terrestre se confunde, continuamente, ao negarmos que nossa existência é parte do corpo do planeta.  Procedemos de Tudo O Que E´ !

    Se sentirmos uma conexão com uma raça de fora do planeta, pode ser que estamos nos identificando com o que representam ou com várias vidas que tenhamos passado nesse planeta.  Se os indivíduos contatados insistirem em dizer que “procedem” de alguma parte, então, oferece-se a eles a sugestão para que afirmem sua aliança com a Terra.  Eles escolheram uma vida aqui.  Num sentido muito real, pode-se dizer que as pessoas da Terra são um modelo de integração.  Somos divinos e terrestres; procedemos de deuses e de homens.  Somos a prova positiva de que a vida humana pode adaptar-se a circunstâncias, aparentemente, inverossímeis.  Celebremos a humanidade !

    Não existem irmãos do espaço que realmente nos venham salvar, pois estão demasiadamente ocupados salvando-se a si mesmos !  Embora estejamos fazendo um pouco o jogo de esconder a cabeça na areia, outras civilizações nos estão olhando com se fôssemos um enigma.  Somos a civilização que se nega a morrer !  Nossa resistência e nossa fé em nossas habilidades têm demonstrado, continuamente, nosso valor.  Negamos-nos a ser dominados pelo grupo de liranos no Jardim do Éden.

    Diversas «pragas» espalhadas pelos deuses não conseguiram nos eliminar.  Graças a Noé e ao soberano sírio que o avisou, hoje somos uma civilização radiante.

    Muitos se perguntam por que tantos grupos extraterrestres têm observado a Terra.  Talvez sejamos uma demonstração previsível de integração em ação.  Pode ser que seja dolorosa, mas em nossa crença no consciente coletivo, a dor pode produzir resultados milagrosos.

    A Terra do presente, e a Terra do futuro são, precisamente, esse milagre.  Celebremos este milagre ao integrarmos, e aceitar a responsabilidade de nossa realidade planetária.

    Formamos parte de uma Associação de Mundos, e nossa qualidade de membro deve ser renovada !  Mas para poder continuar sendo membro dessa Associação, necessário que despertemos e nos demos conta do drama cósmico do qual concordamos em fazer parte.

    Nosso despertar nos conduzirá ao lugar... a nós mesmos.

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    Final do capítulo 10 e do livro.

    Na próxima apostila será apresentado o glossário de termos e a bibliografia indicada pelos autores.

    Todo o texto em marrom é de minha autoria.

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    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Poços de Caldas – MG – Brasil

    17 de Maio de 2012

    Distribuição Gratuita de toda a série
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