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Não julgueis, e não sereis julgados

Não julgueis, e não sereis julgados
 Comportamento

  

Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.

Por que olhas a palha que está no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu?

Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.

Jesus

 

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hipócrita
 
adjetivo e substantivo de dois gêneros

1. que ou aquele que demonstra uma coisa, quando sente ou pensa outra, que dissimula sua verdadeira personalidade e afeta, quase sempre por motivos interesseiros ou por medo de assumir sua verdadeira natureza, qualidades ou sentimentos que não possui; fingido, falso, simulado.

2. adjetivo de dois gêneros

que contém hipocrisia.
Esclarecimentos iniciais:

 

Julgar (do Latim Judicare) significa:

verbo transitivo: decidir como juiz ou árbitro; sentenciar; entender; avaliar; formar juízo; lavrar ou pronunciar sentenças; apreciar;

verbo intransitivo: formar opinião, conceito a respeito de pessoa ou coisa; ajuizar.

 

Existe aí uma pequena confusão.

A palavra crítico (do Latim. criticu , do Grego. Kritikós) tem como significado “capaz de julgar”, mas no sentido de avaliar.

 

Daí decorre que geralmente pensamos na palavra “criticar” num sentido negativo - destacar falhas nos outros.

Mas a palavra “criticar” significa simplesmente “avaliar”.

Entendendo as palavras do Mestre

 

Neste passo, as palavras de Jesus não significam estar contra o julgamento civil.

 

O próprio Mestre, apesar da grandiosidade de seu espírito, a despeito de ser o maior que veio a Terra (questão 625 de “O Livro dos Espíritos”), que estava em condições de exercer qualquer espécie de julgamento, não concordou em desempenhar o papel de juiz:

 

"Disse-Lhe então alguém do meio do povo: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança”. 

Jesus respondeu-lhe: “Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?”

Lucas, 12:13 e 14

 

Pedro, discípulo ocular de Jesus, em sua Primeira Epístola, no capítulo II, versículos 13 e 14, relembra o ensino do Mestre:

 

“Por amor do Senhor, sede submissos, pois, a toda autoridade humana, quer ao rei como soberano, quer aos governadores como enviados por ele para castigo dos malfeitores e para favorecer as pessoas honestas”.

 

Como a Bíblia não se contradiz, Paulo, Apóstolo dos Gentios, reafirma:

 

“Admoesta-os a que sejam submissos aos magistrados e às autoridades, sejam obedientes, estejam prontos para qualquer obra boa”.

Epístola a Tito, 3:1

 

“Cada qual seja submisso às autoridades constituídas. Porque não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram instituídas por Deus”.

Epístola aos Romanos, 13:1

 

Então qual o propósito de Jesus ao “ordenar”: precisamos parar de julgar?

 

Em Mateus, 5:17, Ele deixa claro que não queria modificar a lei ou os profetas, mas dar-lhes novo entendimento. Dessa forma Ele falava aos judeus:

 

1)    Os judeus já estavam seguindo Jesus por onde quer que Ele fosse, na tentativa de achar alguma falha para acusá-Lo (Lucas, 6:1 a 7);

 

2)    Os escribas e fariseus eram culpados do tipo de julgamento que Jesus estava denunciando (Lucas, 18:9 a 14);

 

3)    Em Mateus, 5:20, Ele disse: “(…) Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”

 

Quando Jesus nos disse: não julgueis para não serdes julgados, Ele quis nos dizer para NÃO CONDENARMOS A CRIATURA, MAS CONDENAR SIM A SUA ATITUDE.

 

Ele quis nos dizer para não denegrir a criatura, não condenar a criatura e sim o mal que ela possa ter feito. 

 

Então, reprimir o mal é nosso dever.

 

Censurar o mal, também, mas não as criaturas. 

 

É através do exemplo que devemos educar. 

 

As palavras, até convencem, mas os exemplos arrastam.

 

De um modo geral, somos benevolentes para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros.

 

A nossa tendência é nos acharmos as criaturas mais perfeitas da face da Terra. 

 

Sempre estamos certos e os outros sempre errados.

 

As palavras de Jesus ensinam que existe um determinado tipo de julgamento que devemos evitar:

 

O Julgamento Tendencioso:

 

Uma deficiência comum é permitir que nossa formação, nossos preconceitos e preferências influenciem nosso julgamento.

 

É difícil evitar isto. Dizem que os gregos antigos às vezes realizavam julgamentos no escuro para serem influenciados somente pelos fatos.

 

Precipitado:

 

Acontece com frequência de julgarmos os outros precipitadamente, sem ter todos os fatos ou conhecer todas as circunstâncias.

 

Muitas vezes, não temos as informações completas sobre o que realmente aconteceu. Pode ser que não entendamos o histórico ou a motivação do indivíduo acusado. Talvez não saibamos se aquele ato foi a regra ou uma exceção na vida dele. Antes de instruir a multidão a “julgar com reta justiça”, Jesus disse: “Não julgueis segundo a aparência”

(João, 7:24).

 

Severo:

 

Como resultado das perspectivas negativas acima citadas, ao se formular um julgamento, não raro somos severos e hipercríticos em nosso parecer, quando deveríamos temperar nossa análise com misericórdia e amor.

 

Pedro disse: “Antes de tudo, mantenham entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão de pecados”

(1 Pedro, 4:8).

 

Dar-se bem com os outros é em grande parte uma questão de espírito. 

 

Por um lado, há um espírito amoroso e compassivo que acredita no melhor e tenta elevar e ajudar o outro.

 

Por outro lado, há um espírito severo, insensível e julgador que se deleita em ver alguém “receber o que merece”.

 

Este conflito está representado na espada a nós prometida pelo Mestre dos Mestres em Mateus 10:34.

 

Insensível:

 

Jesus também estava condenando a atitude de pensar o pior sobre o que as pessoas fazem, em vez de pensar no melhor.

 

Em 1 Coríntios 13:4 a 7, Paulo diz, em outras palavras, que o amor está “sempre ávido para crer no melhor”.

 

É verdade que podemos conhecer uma pessoa pelo que ela faz, mas geralmente seus atos estão sujeitos a pelo menos duas interpretações diferentes: uma boa e outra má.

 

Nesse caso, qual interpretação geralmente consideramos para o que essa pessoa fez?

 

E Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Lucas, cap. 23:34

 

Com estas palavras Jesus nos ensina em primeiro lugar, que ao Pai compete o nosso julgamento;.

 

em segundo, Ele se apresenta como defensor daqueles que O ofendem.

 

Isto implica dizer que, no âmbito da lei de causa e efeito, seremos bitolados pelo mesmo gabarito que usarmos contra o nosso irmão no desenrolar das nossas vidas terrenas.

 

Que Paz do Senhor seja com todos.

Fraternal abraço.

Marcos José Ferreira da Cruz Machado

Belo Horizonte - FEV/2009

 

USE CONSTANTEMENTE SEU DIREITO DE DISCERNIR....


O ATO DE JULGAR IMPLICA EM DETERMINAÇÃO DE UMA SENTENÇA...

 

“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus.

Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo.

Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós.

Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.

A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos.

Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade.

O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade.

Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?

Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.

Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso  ***, e o fez em termos enérgicos.
 
 

***Vendilhões Expulsos do Templo

 

5 – Chegaram pois a Jerusalém. E havendo entrado no templo, começou a lançar fora os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos banqueiros, e as cadeiras dos que vendiam pombas; e não consentia que qualquer transportasse móvel algum pelo templo.

E ele os ensinava, dizendo-lhes: Porventura não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração entre todas as gentes? E vós tendes feito dela covil de ladrões.

O que ouvindo os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, andavam excogitando de que modo o haviam de perder, porque todo o povo admirava a sua doutrina, e tinham medo dele. (Marcos, XI: 15-18: e semelhante em Mateus, XXI: 12-13).

6 – Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja.

Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão, nem a entrada no Reino dos Céus.

O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.

Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
 
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
 
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no bom exemplo.
 
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
 
Sempre é tempo de mudar o rumo de sua vivência, pense nisto...

 

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