Lei de Ação e Reação
por Sérgio Biagi Gregório
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SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Aspectos Gerais. 4. Ação: 4.1. Princípio da Ação; 4.2. Os Meios e os Fins de uma Ação; 4.3. Autonomia de uma Ação. 5. Reação: 5.1. Reação não é só Sofrimento; 5.2. Lei de Deus; 5.3. A Inexorabilidade da Lei. 6. A Passagem do Tempo entre a Ação e a Reação: 6.1. Antecedentes e Conseqüentes; 6.2. O Tempo Modifica a Causa; 6.3. Perda do Dedo e não do Braço. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar que o acaso não existe e que um futuro promissor depende das boas ações praticadas no presente.
2. CONCEITO
Ação – Ato ou efeito de agir. Manifestação de uma força, de uma energia, de um agente.
Em termos espirituais, a ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para estabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. (Equipe da FEB, 1995)
Reação - Ato ou efeito de reagir. Resposta a uma ação qualquer. Comportamento de alguém em face de ameaça, agressão, provocação etc.
Em termos espirituais, a reação é a consequência que a ação humana acarreta ao ser defrontada com a Lei Natural.
3. ASPECTOS GERAIS
Deus, que é inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, estabeleceu leis, chamadas de naturais ou divinas.
Elas englobam todas as ações do homem: para consigo mesmo, para com o próximo e para com o meio ambiente.
Numa fase mais rudimentar, funciona o determinismo divino; com o desenvolvimento do ser, Deus faculta-lhe o livre-arbítrio, a fim de que sinta responsabilidade pelos atos praticados.
Assim, o homem tem uma lei, uma diretriz, um modelo colocado por Deus na sua consciência, no sentido de nortear-lhe os seus atos.
A reação nada mais é do que uma resposta da natureza às nossas ações.
Reações estas baseadas na Lei Divina ou Natural.
O raciocínio poderia ser expresso assim:
há uma ação que provoca uma reação; a ação da reação provoca uma nova reação; a ação da reação da reação provoca outra ação.
A isso poderíamos denominar de cadeias de ação e reação.
A filosofia hindu chama essa cadeia de Carma, ou seja, o somatório do mérito e do demérito de todas as ações praticadas pelo indivíduo.
A finalidade dessa cadeia de ação e reação é a perfeição do Espírito.
4. AÇÃO
4.1. PRINCÍPIO DA AÇÃO
Os movimentos que executamos em nosso dia-a-dia caracterizam as nossas ações.
Fazer ou deixar de fazer, escrever ou não escrever, obedecer ou mandar são atitudes corriqueiras em nossa ocupação diária.
Ocupar-se provém de um preocupar-se.
À preocupação com uma ação futura, denominamos princípio da ação.
Um exemplo tornará claro esse pensamento.
Barbear-se é uma ação que a maioria dos homens pratica.
O barbear-se está ligado a um princípio que o indivíduo forjou para si, ou seja, ele tomou uma decisão de apresentar-se barbeado.
Ele deseja estar barbeado e não barbudo, como também poderia escolher ficar com barba.
Nesse caso, eliminaria a ação de barbear-se, mas deveria aparar as barbas uma vez por semana.
Assistir a ou proferir uma palestra é uma ação.
O princípio subjacente a este encontro está calcado tanto na conduta do expositor quanto na do ouvinte.
O primeiro tem o dever de preparar o assunto; o segundo, o preparo mental e espiritual para ouvir.
4.2. OS MEIOS E OS FINS DE UMA AÇÃO
Estamos sempre confundindo os meios com os fins.
Poder-se-ia perguntar:
Qual o fim de uma palestra?
Qual o fim de uma religião?
Qual o fim de um sindicato?
As respostas poderiam ser:
O fim de uma palestra é difundir algo;
O fim da religião é salvar os seus adeptos;
O fim de um sindicato é defender os interesses de seus associados.
Pode-se, contudo, confundir os meios com os fins:
O expositor pode querer fazer prosélitos à custa da verdade;
O Pastor, o Padre ou o mesmo o Espírita embora clamem pela salvação do adepto, acabam proibindo a salvação do mesmo em outra Igreja que não seja a sua;
O presidente do sindicato pode...