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    Estudo - Oração de Francisco de Assis - 176

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    Estudo - Oração de Francisco de Assis

    Transcrição da Palestra A Oração de São Francisco, realizada pelo espírito Pai Joaquim de Aruanda

    Vamos estudar hoje a "Oração de São Francisco".

    Só que antes precisamos compreender o que é uma oração, pois, para os seres humanos, oração não passa de palavras recitadas.

    Na verdade, a oração, espiritualmente falando, é algo diferente disto.

    Portanto, antes de estudarmos este texto precisamos primeiro entender o que é orar.

    Só depois poderemos compreender as palavras que compõem a "Oração de São Francisco".


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    Todos os mestres nos ensinaram que a oração é necessária, mas o que será orar, o que será uma oração?

    Em "O Livro dos Espíritos" encontramos a resposta a esta pergunta: a oração é um ato sentimental, é uma ligação sentimental com Deus.

    Podemos, então, compreender que orar não é recitar palavras, mas emitir (sentir) sentimentos.

    Quem ora prestando atenção apenas nas palavras não está com "atenção plena" aos seus sentimentos e por isto podemos afirmar que não sabe orar.

    A oração tem que vir de dentro de cada um.

    Ela é um sentimento que emana em direção a Deus.

    Ao Pai, não a outros espíritos.

    Sempre que nos elevamos em oração, dirigimo-nos a Deus, mesmo que nossos pensamentos estejam direcionados a outros espíritos.

    Isto ocorre porque só Ele sabe o que fazer com o que cada um sente durante a oração (dar a justa recompensa da oração - carma).

    Por isto, as orações direcionadas a outros espíritos são "repassadas" a Deus.

    Desta forma, a primeira compreensão de hoje deve ser: a oração é ato sentimental.

    Mas para que orar?

    Em "O Livro dos Espíritos" também encontramos esta resposta:

    "A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele".

    Mas, o que é para o espírito "sentir"? Viver.

    A vida, ou seja, a animação, a intelectualização de um espírito é sentir sentimentos: sentir o amor com o sentido universal (a Deus e ao próximo) ou individualista (a si mesmo).

    A oração, portanto, é vida para o espírito, pois orando está vivendo a sua "existência espiritual": aproximando-se e pondo-se em comunicação com Deus.

    Se tudo isto é verdade, por que, então, as orações contêm palavras?

    Por que até Cristo ensinou um "Pai Nosso" através de palavras?

    Para que o ser humanizado saiba o que "sentir", que forma de "viver" espiritual aproxima o espírito mais de Deus.

    Desta forma, todo ser humano deve mais do que se preocupar com palavras ao orar, mas sua atenção plena deve estar voltada em colocar na prática aquilo que a oração "fala".
    Isso é orar.

    Orar não é rezar em um determinado momento pré-determinado (quando acorda ou quando dorme), não é dizer palavras bonitas em momentos específicos, mas é vivenciar no dia a dia os sentimentos que oração traz.

    Para isto é preciso que cada um transforme a oração no "caminho da vida", na sua "forma de viver".

    Será sob este aspecto que estudaremos a "Oração de São Francisco", ou seja, transformando as palavras do "santo" em sentimentos que deverão ser aplicados na vivência diária.

    Não faremos este estudo para analisar os versos com relação à sua gramática ou as rimas, não buscaremos apreciar a beleza das palavras, mas a cada novo verso compreenderemos a essência dele: o sentimento que Francisco de Assis diz que é necessário para viver.

    Com isto descobriremos que sentimento cada um deve ter para viver.

    Depois disto feito, compreenderemos ainda como é viver tendo este sentimento, ou seja, a prática do dia a dia de quem "vive em oração".

    Feita esta primeira análise e compreendido como procederemos neste estudo, podemos, então, começar a estudar a "Oração de São Francisco".

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