A alimentação vegetariana é um tema que vem cada vez mais sendo alvo de discussões no meio espírita.
Vários são os livros - psicografados ou não - que fazem alguma alusão a isso e antagônicas são as posições tomadas por diferentes pessoas com relação ao assunto.
Comemorou-se em 2009 o “Ano de Darwin”, pela confluência de duas importantes efemérides: o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e o sesquicentenário de sua histórica obra “A Origem das Espécies”.
Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, num estado de erraticidade, como a do homem?
Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo (...) O (espírito) do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente.
Em diversas obras sérias — como por exemplo, as de André Luiz — que retratam o plano astral, verifica-se a presença de animais auxiliando socorristas que fazem resgates em regiões próximas à crosta e subcrostais.
Se estão ali, obviamente é porque possuem um veículo perispiritual que os habilita a existir nessas regiões.
Basta lembrar isso para entender que no animal estão presentes energias vitais e emocionais abundantes, que circulam em sua aura, como combustíveis das emoções e sentimentos iniciantes, e das trocas magnéticas no nível etérico, que sustentam a vida orgânica.
“Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um halo energético que lhes corresponde à natureza.”
André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, cap. XVII.
Ora, nos animais, embora dóceis e amorosos como são os domésticos, esse conteúdo energético é fundamentalmente da freqüência dos instintos.
O desencarne do animal, abatido para ingestão pelo homem, evidentemente não desintegra essas forças circulantes no halo energético ou aura dele; nem o cozimento consegue alcançá-las, já que não são energias densas, e sim fluídicas.
Consequência evidente é que o ser humano, ao ingerir a carne animal, absorve inevitavelmente quotas dessa energia fluídica agregada aos tecidos, que iriam se desintegrar ou dispersar no meio ambiente, no processo de decomposição do corpo, em caso de morte natural.
Quando o homem se interpõe, transfere para dentro de sio processo que teria lugar na natureza: transforma o próprio estômago na cova onde vai se decompor o corpo físico do animal, e por consequência absorve as energias fluídicas que se desprendem.
Energias instintivas.
Muito boas para o animal, mas contraproducentes para o homem, que não só já passou dessa lição, como está, justamente, tentando libertar-se do nível instintivo de comportamento — sua herança animal.
Consequência?
O comedor da carne recebe, com ela, um impulso ou aceleração para baixo, em seu campo emocional, no sentido da frequência instintiva, que vai reativar os automatismos do nosso passado animal.
Todo o “lixo emocional” arquivado no inconsciente ancestral que o homem está procurando reciclar, é reativado: agressão, raiva, egoísmo, impaciência, ciúme, crueldade, sexo instintivo...
Tudo na contramão da reforma íntima do espírita.
Não é mera coincidência o fato de que os últimos 40 anos, que viram o consumo de carne centuplicar no planeta, tenham visto também emoções cada vez mais animalizadas se alastrarem nos padrões sociais.
É muito difícil resistir a essa sintonia instintiva que pressiona o emocional humano, renovando-se diariamente.
Ingerir os fluidos do animal faz a criatura parceira das emoções do boi, do porco, do frango, quer ela se dê conta quer não.
Vibrações são invisíveis: costumam se denunciar pelos efeitos.
Olhe ao seu redor e veja a consequência.
É por essa razão de contágio fluídico que os médiuns, sobretudo, jamais deveriam contaminar sua aura com as energias animalizantes,que estabelecem uma verdadeira cortina de fluidos densos, letárgicose de péssima qualidade energética.
No contato com os Espíritos Superiores, isso é constrangedor.
O carnívoro exala um odor fluídico penoso, que só a disposição sacrificial deles permite suportar.
O médium passista carnívoro dá um trabalhão aos mentores para evitar que se passem aos atendidos os miasmas e fluidos nocivos da carne ingerida.
Quem disser que “a intenção íntima é tudo”, imagine o que seria um passista alcoolizado ou consumindo um cigarro durante o passe.
Tanto o álcool quanto o fumo, embora nocivos, estão isentos de um fator terrível, que é o carma da crueldade embutido na carne.
9º - Contrariou a Lei do Amor.
Os animais são meus amigos... e eu não consumo os meus amigos.
Isso é terrível! Não só devido ao sofrimento e à morte dos animais, mas também devido ao fato de o homem se privar da mais elevada capacidade espiritual, que é a de sentir simpatia e compaixão por todos os seres vivos, violentando seus próprios sentimentos e se tornando cruel.
George Bernad Shaw
George Bernard Shaw (26 de julho de 1856 - 02 de novembro de 1950).
Escritor irlandês, vencedor do prêmio Nobel de literatura em 1925.
O Evangelho Segundo o Espiritismo diz que “o espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo.
"Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos".
O conceito de abuso tem variado ao longo da história.
Faz apenas 200 anos que, neste país, era considerado legal e moral possuir um ser humano como escravo, maltratá-lo, vendê-lo etc.
Há menos tempo ainda não era considerado abuso que crianças trabalhassem nas minas de carvão da Inglaterra, e ainda hoje coisas análogas acontecem.
Há poucas décadas não eram consideradas abuso a caça de baleias, a destruição de espécies, a crueldade com os animais.
Hoje, a legislação brasileira (e dos países civilizados) contempla os animais e pune a crueldade com eles como crime inafiançável e passível de pena de prisão.
Isso expressa claramente o avanço na consciência coletiva ao considerar as outras espécies como dignas de respeito, seres que sofrem dor e merecem proteção.
Leis sempre são reflexo de algo amadurecido na consciência social.
Falta apenas avançarmos no conceito do que seja crueldade, e contrapormos o direito do animal, hoje cada vez mais amplamente reconhecido, ao nosso “direito de matar”.
Os espíritas provavelmente hão de querer guiar-se para isso no que preceitua O Livro dos Espíritos, que diz na resposta à questão nº 735:
735. Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança; da caça, por exemplo, quando não tem por objetivo senão o prazer de destruir, sem utilidade?
— Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual.
Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus.
Os animais não destróem mais do que necessitam, mas o homem, que tem o livre arbítrio, destrói sem necessidade.
Prestará contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos.
A necessidade, na alimentação, está claramente indicada pela natureza quando nos fez dependentes, não da alimentação carnívora, mas do vegetal.
Nós, animais da espécie Homo, como todos os outros animais, dependemos da transformação de substância inorgânica em orgânica, que somente os vegetais, em suas folhinhas verdes, sabem fazer.
Todos nós, do caracol que come folhinhas ao elefante que faz o mesmo, passando pelo homem, só precisamos disso: substâncias orgânicas, sintetizadas com a luz do sol pela miraculosa usina da folha verde.
NA VERDADE, SÓ COMEMOS LUZ SOLAR DISFARÇADA.
Com essa matéria-prima, a glicose, o vegetal produz amidos (trigo, arroz, batata, e mil etcs.), proteínas (nos feijões, lentilha, soja, aveia, nozes, e milhares de outros vegetais) e gorduras (óleo vegetais etc.)
Com isso a natureza indicou claramente a nossa irmandade a nossos companheiros do reino animal, dos quai sinsignificante distância nos separa, como constatou a decifração do código genético da espécie humana.
Só há três reinos biologicamente distintos no planeta: mineral, vegetal e animal — seja este com que número de pernas for.
Todos compartilhamos com os beija-flores e os elefantes essa condição que nos irmana: somos dependentes da usina vegetal — e somente dela.
Ou, como disse explicitamente em Gênesis 1:29 e 1:30
“E disse Deus: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há frutos que dá semente; isso vos será por alimento.
E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez”
A carne é uma substância de segunda classe, reutilizada após a passagem pelo corpo animal.
Todos os vegetarianos do mundo — indivíduos e povos — que gozam de excelente saúde, incluindo os animais mais robustos, como elefantes, rinocerontes, gorilas, hipopótamos, cavalos, camelos etc., demonstram o que a Mãe Natureza tinha em mente para nós, reino animal.
Mas, ao entrarem a insensatez, a desinformação e a hipnose coletiva,nos convenceram de que comer um semelhante, um membro do mesmo reino, é admissível, e mais que isso, bom e “necessário”!!!
E embalada nessa hipnose pelos interesses econômicos poderosos, pelo comodismo e a tendência a repetir hábitos sem questionar, a humanidade estacionou em maioria no carnivorismo.
Adoece, se embrutece, esquece da compaixão.
O Homem marca os infelizes bovinos a ferro quente, explora-lhes o leite, extraído com máquinas que causam dor.
Quando vai transportá-los para o sacrifício, eles são brutalmente levados em caminhões, às vezes quebrando patas; são mantidos sem água ou comida por vários dias.
Ao chegarem ao brete sinistro, mugem agoniados, pressentindo a morte; mas se querem retornar, recebem choques elétricos nas partes sensíveis.
Depois, uma descarga de pistola de ar comprimido na testa (nos matadouros clandestinos, uma marretada, geralmente várias, às vezes dezenas), que deixa o animal desacordado por instantes, durante os quais é erguido pelas patas traseiras, e recebe uma facada na garganta.
O animal sempre é sangrado vivo, para que o sangue seja bombeado para fora do corpo, evitando a proliferação dos microorganismos — declara um fiscal de matadouros.
Já os porcos são confinados em estreitos espaços a vida inteira, mal podendo se mexer.
Para morrer, recebem uma descarga elétrica na cabeça, e são jogados num tanque de água fervente — muitos ainda vivos,claro, como já foi denunciado por alguns autores — para produzir o “melhor” presunto.
As galinhas vivem um holocausto terrível.
Confinadas em gaiolas estreitas, para não gastarem energia, com fundo de arame puro (para facilitar o escoamento dos dejetos), elas têm os bicos cortados (para não poderem escolher partes da ração) e vivem sua curta vida de inferno com a luz acesa dia e noite, para que durmam pouco e comam sem cessar para aliviar o stress.
Quando essas fábricas de ovos, entupidas de anabolizantes, antibióticos e vacinas, não produzem mais o ideal, são colocadas na esteira da morte, amarradas, e um cutelo eletrônico as vai decapitando em massa.
Ah, claro, os pintinhos machos, que não servem para produzir ovos, são colocados vivos numa espécie de liquidificador, que os mói e aproveita para fazer ração para suas próprias mães.
Moluscos e crustáceos são jogados vivos na água fervente para produzir os requintados pratos de frutos do mar.
Os peixes perecem asfixiados, numa lenta agonia, muitos com as bocas rasgadas cruelmente.
E são essas energias astrais de dor, desespero, agonia e horror que são absorvidas pelo comedor de carne.
Como tudo isso não é necessário (e menos ainda saudável) para o ser humano, segue-se que ele terá que prestar contas dessa destruição que excede os limites da necessidade, e por ceder aos maus instintos.
É lamentável que todos os humanos não sejam lembrados disso.
E se alguém imaginar que, por “ter bons sentimentos”,está isento de responsabilidade e culpa, seria bom recordar que isso, longe de constituir atenuante, é ao contrário um sério agravante, pois aqueles que conhecem os preceitos da lei do amor universal deveriam, mesmo que ignorassem qualquer implicação dietética, se nortear pelo preceito simples e automático da piedade e compaixão pelos seres que sofrem.
Não causar dor a quem quer que a possa sentir.
Essa é a suprema lei moral, o princípio basilar do evangelho do Cristo.
Sem amor e compaixão, e o fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem, que cristianismo, que espiritismo existe?
E quem poderia dizer que gostaria de ser tratado como são tratados os animais sacrificados?
Ah, são “apenas” animais?
Ontem nós fomos como eles.
Amanhã, eles serão como nós.
E o carma da crueldade gerado?
O que é Carma (Karma) ?
Carma ou Lei da Causa/Efeito é a lei que determina que os espíritos resgatem seus erros passados, mas também beneficia aqueles que praticam o bem em processos reencarnatórios.
A máxima dessa lei preconiza que "Toda Ação tem a sua Reação correspondente".
Toda ação gera uma reação - força energética - que retorna a nós da mesma forma...
E é incrível que, longe das hostes espíritas, e mesmo espiritualistas, criaturas — e cada vez em número crescente — estejam ampliando o amor ao próximo para abranger a todos os seres vivos, sendo os precursores de uma nova mentalidade, mais justa e evoluída, mais apropriada a um mundo em transformação — onde práticas que eram toleráveis na caverna, como devorar os semelhantes do mesmo reino, terão que ser abolidas.
Não deveriam os espíritas se incluir alegre e prontamente entre os primeiros seguidores de códigos morais mais elevados, e não os últimos?
Serem dos que retardam o aprimoramento dos costumes será compatível com os princípios evolutivos da doutrina?
“Vede se hoje as vossas leis, aliás imperfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Entretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época”.
(O Livro dos Espíritos, 875)
Que se dirá então do “direito” cavernícola de devorar semelhantes?
Já é chegado à hora de deixarmos de ser hipócritas e egoístas e fazermos algo para melhorarmos a nossa qualidade de vida, ressalto que quando me refiro a nossa qualidade de vida, quero dizer da humanidade, de todos.
Ainda vale salientar o sofrimento dos animais.
Você já assistiu a um abate? Já visitou um frigorífico? Assista Aqui!
É simplesmente triste e deprimente, os animais que lá se encontram sabem que vão morrer, a cena é tétrica.
Isso que nesse parênteses, não estou comentando o lado espiritual do local, onde irmão em inferioridade (temporária), ou melhor, em estágio de desenvolvimento se encontram para se "alimentarem" das energias exsudadas pela morte de cada animal.
São verdadeiros vampiros que você ajuda a nutrir quando se alimenta da carne,pois ao sentir a sensação de prazer pela carne, eles estando em sua sintonia se alimentam da mesma sensação, pois ainda estão presos a ideoplastias que de quando eram encarnados.
E você, ao desencarnar quer sentir a necessidade de ser um vampiro?
Quer retornar a terra apenas para quitar o seu Carma em razão dos animais que consumiu, correndo o risco de recair em novas falhas?
Pense, reflita o que é melhor para você, para os animais e para a humanidade.
"Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia.
Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais.
O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição.
O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e caiapós, que se devoravam uns aos outros.
(“Treino para a Morte”, da obra Cartas e Crônicas de Irmão X / Chico Xavier.)
10º - Negou a essência da doutrina espírita.
Todas as coisas da criação são filhas do Pai e irmãos do homem.
Francisco de Assis
A respeito dos animais e nossa relação evolutiva com eles, O Livro dos Espíritos é claro e insofismável.
No capítulo XI, as questões:
597 — Pois que os animais possuem uma inteligência (...) haverá neles algum princípio independente da matéria?
Há, e que sobrevive ao corpo.
597a — Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?
É também uma alma, se quiserdes, dependendo do sentido que se der a essa palavra.
É, porém, inferior à do homem.
606a — Então, emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos animais?
Sem dúvida alguma, porém no homem passou por uma elaboração que a coloca acima da que existe no animal.
607 — Disseste que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao da infância (...)
Onde passa o espírito essa fase de seu desenvolvimento?
Numa série de existências que precedem o período a que chamais de humanidade.
607a — Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?
Já não dissemos que tudo na natureza se encadeia e tende para a unidade?
Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida.
Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem.
Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na natureza.
Acreditar que Deus haja criado seres inteligentes sem futuro, seria blasfemar de sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.
611 (...)(...) Desde que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore já não é a semente.
Nada pode ser mais claro — e mais belo — que o mecanismo da Lei Evolutiva em que o espiritismo se fundamenta.
A síntese perfeita dele se contém no famoso aforismo “a alma dorme no mineral, agita-se no vegetal, sonha no animal e desperta no homem”.
Essa solidariedade de todos os entes criados, que faz das formas materiais os “uniformes escolares” das centelhas divinas mergulhadas nas escolas dos mundos materiais, para habilitarem sua consciência ao retorno à “casa paterna”, ou à perfeição do divino, traça um cenário magnífico.
Nada mais grandioso e confortador para os humanos do que a certeza dessa magnífica escala ascensional — a sublime escada de Jacó por onde todas as centelhas da Luz divina necessariamente atingirão um dia os planos da consciência cósmica.
Mas isso tem algumas implicações facilmente esquecidas no nosso nível egocêntrico.
E os que vêm atrás? Os degraus que já ocupamos nessa escada, por onde agora transitam novas almas embrionárias, futuros seres humanos?
Nossos colegas mais jovens da escola da vida, que precisam viver para evoluir nas formas da matéria, contando com a nossa solidariedade e apoio — como nós nos achamos credores do amparo dos colegas mais velhos, a quem chamamos de guias, mentores, seres superiores etc.?
Se de fato acreditamos na realidade magnífica da Lei da Evolução, como pretendemos escamotear uma parte da escada, negar nossa fraternidade com os reinos que nos serviram de oficina para a construção da consciência?
Essa ingênua pretensão de “espécie à parte”, “reis da criação” e outras arrogantes ilusões do espírito medieval foram, felizmente, destruídas pela base quando se rasgou o panorama infinito da Lei Evolutiva Cósmica.
Porque agora estamos concluindo o Primeiro Grau da escola planetária, podemos destruir os uniformes dos pequeninos do Jardim da Infância, maltratá-los, empurrá-los com violência para fora da escola, torturá-los?
A reprovação é certa no currículo da fraternidade.
E a direção da escola tem avisado que brevemente haverá transferência em massa dos repetentes contumazes, já que a escola está em vias de ser transformada em segundo grau.
Transferência automática para os incapazes de assimilar o currículo básico intitulado reciprocidade — “fazer aos outros o que queremos que nos seja feito”.
Portanto, se acreditamos no ensinamento claro que balizou as origens do espiritismo, ignorarmos a lei da fraternidade que nos une a todos os seres é contrariar frontalmente o mais sagrado alicerce em que a doutrina se sustenta — a sublime realidade da Lei Evolutiva, objetivo e finalidade da lei do carma e da lei da reencarnação.
E da existência não só do espiritismo como de todas as outras crenças, doutrinas e filosofias, já que todas são meios, e não fins — meios de conduzir-nos, ainda que com todos os retardos de nossa insensibilidade, do átomo até o arcanjo — que um dia já foi átomo, planta, boi e homem...
Pronto para uma viagem? Veja a SUA Evolução do átomo ao Arcanjo e a Deus!
Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz.
Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros.
Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.
Pitágoras
Pitágoras, Ramatis, Kutumi
No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá.
Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão.
Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C).
Supõe-se ter sido o próprio Platão na Grécia antiga, por volta do século IV a.C.
Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.
Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina.
Atualmente, Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.)
Assista ao Documentário A Carne é Fraca - Instituto Nina Rosa
Em 12 episódios você conhecerá a história da Luka, uma adolescente que aprendeu a respeitar todos os seres.
Com seu exemplo ela sensibiliza a família e a escola, e faz que outras pessoas também repensem seus valores e práticas do dia a dia.
“Em 2004 os livros escolares tiveram que ser revisados, pois eles costumavam dizer que era impossível um furacão aconteceu no Oceano Atlântico Sul.
Naquele ano, pela primeira vez na história, um furacão atingiu o Brasil.”
Vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Clinton (1993-2000), All Gore
Segundo o relatório, o esterco do gado é responsável por grande parte das emissões dos gases que geram o Efeito Estufa. Entre alguns números divulgados na pesquisa, a FAO sustenta que pelo menos 9% das emissões de CO2 produzidas por atividades humanas são procedentes do setor da pecuária e que este produz uma proporção muito mais elevada dos gases mais prejudiciais que compõe o efeito.
Entre os gases procedentes do esterco a FAO cita o óxido nitroso (N2O), que tem quase 300 vezes mais GWP, Potencial de Aquecimento Global, do que o CO2. O setor gera 65% do óxido nitroso presente na atmosfera.
Os efeitos nocivos da poluição do ar causados pela pecuária são conhecidos há bastante tempo, mas nunca se pensou que o gado poderia contribuir decisivamente para aumentar a concentração dos gases.
O metano, produzido pelo arrôto das vacas, é 23 vezes mais nocivo ao ambiente que o CO2. Considerando-se que uma vaca pode produzir até 500 litros de metano em apenas 1 dia, não é difícil estimar os danos ambientais produzido por 150 milhões de cabeças de gado somente no Brasil.
As emissões de gás carbônico e metano são as principais responsáveis pelo aquecimento global, com todas as suas catastróficas conseqüências.
O gás carbônico é tido como vilão, porém o metano produz 21 vezes mais aquecimento que ele!
Pois esse mar de bovinos que cobre o planeta produz constantemente emissões imensas de metano, nos arrotos e gases intestinais da digestão.
Os ambientalistas eram alvos de ironias por apontarem o risco que isso significa, tido como irrelevante e folclórico.
Eram, até agora.
Na conferência da ONU em Bangcoc, em 4 de maio de 2007, o mais importante relatório sobre o aumento da temperatura da Terra foi produzido por cientistas de mais de 130 países.
Concluíram com uma série de oito recomendações para reduzir as emissões de gases nocivos e frear o aquecimento.
As sete primeiras se referem a fontes de energia limpa, substituir o petróleo, taxar a emissão de carbono, economizar combustíveis e mudar padrões de construção e transporte público.
A oitava:desestimular o consumo de carne vermelha, o que poderia reduzir as emissões de metano animal.
Note-se bem: essa recomendação é colocada em pé de igualdade com as outras.
Por que, entre tantas causas locais e globais, a teriam escolhido?
Seria porque é uma das que mais pesam?
Mais um dos efeitos, que são despistados, da proliferação de rebanhos para a indústria da morte.
6º - Preparou-se para adoecer
Permitido é ao homem alimentar-se de tudo que não lhe prejudique a saúde.
O Livro dos Espíritos, pergunta 722
O nosso espírita até já tinha ouvido as recomendações médicas de “evitem a carne vermelha”, mas não deu muita atenção.
O que ele não sabia é que estava montando uma bomba relógio que mais dia menos dia ia explodir — dentro dele.
Esse conselho médico é em função da gordura da carne.
Toda carne — e não somente a “gorda” — contém gordura (contida nos músculos, o que lhe permite a flexibilidade).
Uma vida de ingestão de carne é uma cuidadosa construção de doenças cardiovasculares, porque a gordura se deposita nas artérias, diminuindo o seu calibre.
O sangue não circula mais livremente, pressiona as paredes dos vasos.
Resultado: na meia-idade, a maioria das pessoas já toma medicamentos para hipertensão e colesterol, e é candidata potencial a infartos e derrames.
São as chamadas doenças da riqueza, que resultam da ingestão maciça deproteína animal.
Pesquisas médicas já mostraram a correlação entre o consumo de carne e cânceres de mama, ovário, próstata, intestinos.
Isso é fato, não suposição.
Mas o nosso espírita nunca levou muito a sério.
Pena que ele também não saiba que o reumatismo, a artrite, a gota e similares o aguardam no dobrar da esquina dos anos, de tocaia dentro da proteína animal dos seus bifes diários.
Como o organismo não pode utilizar tanta proteína, ele armazena o excesso, em forma de uréia e creatinina, nas articulações.
Ele se candidata a ser um sofredor inútil de dores evitáveis.
Imaginem se ele soubesse tudo o que está ingerindo de fato, invisível mas muito real, dentro desses churrascos e cheeses de frango... o saldo dos antibióticos, hormônios anabolizantes e vacinas que entopem as pobres vítimas animais.
Antigamente, um boi levava mais de um ano para chegar ao ponto de ser sacrificado.
Hoje, em seis meses ele vira dólar, graças à tecnologia dos anabolizantes — hormônios que vão impregnar a carne dele e dos consumidores.
A idade de abate de um frango passou de sete semanas ( 49 dias) , em 1970, para 41 dias, em 2000.
O peso de uma ave abatida passou de 1,8 kg para 2,2 kg, diz textualmente um agrônomo.
Será que a Mãe Natureza reprogramou o frango?
Não: foram os químicos acionados pela ganância humana.
Hormônios causam câncer — não por outro motivo deixaram de fazer reposição hormonal em mulheres.
A pobre esposa do nosso espírita não sabe que está preparando uma comidinha pré-cancerígena quando faz uma galinha para a família, sendo ela, possivelmente, a maior vítima potencial.
Ela também não sabe que, ao retirar da prateleira do supermercado aquela bandeja de carne “vermelhinha”, “tão fresquinha”, está sendo ***engodada.
*** engodada = enganada
Carne alguma mantém essa cor 24 horas depois de cortada; adquire um tom cinzento, horrível: a verdadeira cor do cadáver em vias de decomposição.
O espírita não gosta que chamem o cadáver de cadáver, quando ele se destina a sua mesa. Não entendemos bem por quê.
Para disfarçar isso, os produtores colocam nitratos — substâncias que tornam a carne vermelhinha e são altamente cancerígenos.
O espírita também desconhece, quando assa o seu churrasco de domingo, que está produzindo, com a carne assada, benzopireno— substância que causa câncer de esôfago e leucemia.
Cada quilo de carne assada tem quase a mesma quantidade de benzopireno que a fumaça de 600 cigarros.
E o pobre espírita, que tinha deixado de fumar...
E ele também está ingerindo o metilcolantreno, outro cancerígeno que se forma ao se cozer em alta temperatura a gordura da carne.
O nosso espírita sabe que adubos e pesticidas químicos impregnam as plantações e causam prejuízos terríveis ao seres humanos.
Só o que ele não lembrou é que as forrageiras também são encharcadas desses venenos, que irão parar na panela de sua casa com o guisadinho e os bifes.
Sem esquecer a adrenalina (um hormônio) produzida no estresse da morte, as toxinas (lixo metabólico) e a uréia que circulavam no organismo e que, quando o animal é morto, se impregnam na carne.
Ah, sim, e os microorganismos patogênicos: bactérias, vírus, protozoários;nenhum animal faz check-up antes de morrer, e como uns 40% (outros dizem que é a metade) da carne consumida no Brasil provêm de abatedouros clandestinos, as condições sanitárias são uma roleta-russa. Com todas as balas no tambor!
Câncer, prisão de ventre, alergias, colite, apendicite, reumatismo, gota, artrite, mal de Parkinson, mal de Alzheimer,tudo isso está diretamente ligado ao carnivorismo.
Sem falar que as toxinas da carne envelhecem a pele e os tecidos, apressam a degeneração das células, baixam a imunidade, predispõem a invasões bacterianas.
Ninguém fala nada disso ao pobre espírita.
Claro, ele poderia ler a respeito, se cogitasse trocar de alimentação.
Abundam em toda parte livros, revistas, sites sobre alimentação vegetariana; médicos e nutricionistas têm advertido sobre os malefícios da alimentação carnívora.
Há povos e comunidades que dão exemplo, há séculos, dos benefícios do vegetarianismo.
Mas... Como disse Gandhi: “Os homens cavam o próprio túmulo com o garfo, diariamente”...
7º - Aumentou a violência do mundo.
Se tiverdes homens que excluam quaisquer das criaturas de Deus do refúgio da compaixão e da piedade, tereis homens que irão lidar de forma semelhante com seus companheiros humanos.
Francisco de Assis
De duas formas o consumo de carne auxilia o incremento da violênciano mundo, e ambas são igualmente eficientes.
A primeiraé mantendo a crueldade como algo admissível, e o sofrimento — dos outros — como aceitável.
Embotando a sensibilidade das criançaspara o que deveria causar-lhes piedade e horror: a matança e os maus-tratos às criaturas mais fracas, só porque não podem falar e acusar-nos. (Sentir dor, sentem.)
Isso mantém as criaturas insensíveis, brutalizadas.
Banalizamos a matança, o derramamento de sangue, o egoísmo diante da dor.
A terrível cena da matança de um boi, ovelha ou porco nos causa um horror que deriva da consciência da crueldade.
Se, portanto, a admitimos e exigimos para nos fornecer carne, concordamos que a crueldade é admissível desde que nos convenha, satisfaça ou traga vantagem.
Esse é exatamente o princípio, o valorque estamos ajudando a difundir.
E depois nos queixamos de que adolescentes homicidas o tenham aprendido tão bem.
Durante muito tempo, uma das principais tradições dos habitantes das ilhas Faroé (pertencente à Dinamarca, um país “desenvolvido”) é a brutal e sangrenta matança de baleias piloto.
Durante a primavera, esses mamíferos se aproximam ao litoral das ilhas, e todas as pessoas aguardam muito esse “grande dia”(?).
A banalização da morte de qualquer ser é a melhor forma de fazer com que se embote o sentimento de respeito à Vida.
O que falta no traficante de armas, no industrial que envenena a água do rio com seus químicos, no jovem que mata por um tênis o seu irmão e no adulto que mata por um bife o seu irmão menor.
Se nosso espírita achar que ensinar às crianças que fazer correr sangue é admissível desde que a vítima seja mais fraca, não pode reclamar quando vir nas páginas dos jornais a reprodução dessa lição cruel.
A segunda formadiz especialmente respeito aos espíritas, que conhecem a realidade dos planos invisíveis.
Melhor deixar falar André Luis, em Missionários da Luz, capítulo “Intercessão” (edição FEB, 1965), descrevendo a cena que ele e o mentor Alexandre presenciam num matadouro:
Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor: grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora.
Alexandre esclareceu-me com serenidade:
— Estes infelizes irmãos estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais.
São famintos que causam piedade.
Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo?
Não visitávamos nós ambos, na Crosta, os açougues mais diversos?
Acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais.
Esse elemento vital é o famoso ectoplasma, que reside no sangue, e além de saciar os desencarnados infelizesé o combustível energético para as operações fluídicas de complexas obsessões.
O fornecimento de sangue animal por atacado dá sustentação às maltas obsessoras que infelicitam indivíduos, atiçam as guerras, o consumo de drogas, homicídios e suicídios, contribuindo em larga escala para a violência crescente no planeta.
Diariamente, um verdadeiro banho de sangue animal cobre o planeta.
E do lado de lá, se repetem os processos de vampirização energética dos encarnados, de vinganças e obsessões — e de violência.
No capítulo “Vampirismo” da mesma obra de André Luis,o mentor Alexandre afirma: existem, sim, e em quantidade, entidades vampirizadoras do astral; e sob o espanto de André Luiz, declara:
— Bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros encarnados, e sugar-lhes a substância vital.
— Meu Deus! — exclamei, sob forte espanto.
— Por que tamanha estranheza? — perguntou o cuidadoso orientador.
E nós outros, quando ainda nas esferas da carne?
Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das aves?
A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis.
Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos.(...)
— Contudo, a idéia de que muita gente na Terra vive à mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante.
E a proteção das entidades angélicas?
— André, meu caro, devemos afirmar a verdade, embora contra nós mesmos.
Atrever-nos-íamos a declarar que fomos bons para os seres inferiores?
Eles não nos encaram como superiores generosos, mas como verdugos cruéis.(...)
Se não protegemos nem educamos aqueles que o Pai nos confiou, se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios?
Se temos sido vampiros insaciáveis dos seres frágeis que nos cercam, não é demais que venha a cair a maioria das criaturas no vampirismo das entidades que lhes são afins, na esfera invisível.
Nosso espírita já tinha lido André Luis, mas não sesabe por quê, nada disso lhe chamou a atenção...