Amor - Almas Gêmeas 5

Amor - Almas Gêmeas 5

Outras formas de Androginato

Como, naturalmente, muitas, e variadas, são as características pessoais desse gigantismo populacional que infesta a Terra, correlatamente, poderão vir a ser os atributos androgínicos. Veremos, a seguir, alguns deles.

 

Tomando outro trecho do livro temos o seguinte:

 

"Existe uma outra forma de androginato oculto. Esta é natural e criada por uma união harmoniosa entre duas pessoas de sexo oposto, como acontece, por exemplo, num casal muito unido.

Tal androginato é criado inconscientemente por ambos os participantes e a partir dos planos inferiores, enquanto o verdadeiro androginato se origina no plano espiritual, no fato de pertencerem à mesma Mônada, o que causa uma forte atração mútua de caráter supra-racional, diferente da síntese harmoniosa das características pessoais (Grifo nosso - Página 51)

 

 

Na figura a seguir, fig.13, procuramos representar a situação descrita no trecho acima.

 

Trata-se do seguinte: No plano Físico situa-se o casal que, com suas emissões mentais de amor, vão criando a entidade andrógina no plano Astral.

 

Esta entidade, entretanto, é de consistência volátil, se comparada com a Verdadeira, que se forma no plano Mental Superior.

 

A do plano Mental Superior é formada a partir das emanações dos corpos Causais dos dois que vivenciam a experiência no plano Físico.

 

Dessa entidade mais consistente, "descem" vibrações diretamente ao casal, reproduzindo-se, assim, o circuito de influências favoráveis àquela união.

 

Por conseqüência, à harmonia de suas vidas.

 

 

Este, a nosso ver, é o androginato mais importante, pois tem sua origem no plano Mental Superior que pertence ao estágio da evolução Super Humana, - vide figura fig.11,  – dando a entender que, quando assim acontece, a união entre os dois integrantes é inteiramente sólida.

 

Realmente não só uma união de corpos mas, também, de almas.

 

Temos, porém, um outro comentário dentro do conteúdo do trecho que estamos analisando.

 

No trecho em questão está contida a seguinte frase: ... no fato de pertencerem à mesma Mônada...

 

Pelo que conhecemos na área do ocultismo, nos parece que a palavra Mônada está incorretamente empregada aqui.

 

Do que conhecemos, e de que não nos eximimos que possa haver equívoco interpretativo, a palavra Mônada, aplicada ao nosso universo tridimensional, significa Semente de Consciência.

 

Ou seja, princípio espiritual individualizado. Portanto, indivisível.

 

No capítulo 2 fizemos substancial comentário a respeito.

 

Sendo assim, cada ser origina-se, ou é, uma mônada exclusiva, não havendo, portanto, possibilidade de dois, ou mais seres, se originarem de uma mesma mônada, como o autor do livro assim dá a entender.

 

Entretanto, é valida, aqui, uma ressalva que nos diz que a temática Mônada, tanto quanto a temática da criação dos Universos, são questões da mais profunda metafísica que a mente humana, em seu presente estágio, esbarra com enormes dificuldades de compreensão.

 

Temas estes que estão envoltos em tão descomunal abstração que podem, em suas análises, suscitar enganos interpretativos.

 

Como, também, há uma corrente de pensamento que faz uma distinção entre Mônada e Mônadas.

 

Para essa corrente, Mônada se refere à Unidade Universal, ou seja, à causa primeira da qual tudo se derivou; e Mônadas, Unidades Manifestadas, ou as unidades derivadas da causa primeira.

 

Manifestadas, aqui, se traduz por Criadas. (Doutrina Secreta vol. 1 pág. 220)

 

Há, também, uma outra corrente doutrinária que expressa a subdivisão de uma mônada primitiva em doze outras, que passam a ser denominadas de almas.

 

Estas 12 almas, por sua vez, se multiplicariam, cada uma, em mais 12 outras almas.

 

Essa progressão culminaria no total de 144 almas, ou, personalidades que se manifestariam no plano físico.

 

Nas fontes consultadas não encontramos nenhuma anotação que indique respeitáveis livros provenientes de tempos remotos que façam citação sobre esta última corrente doutrinária, que fala das 144 almas.

 

Não obstante, deixamos em aberto a questão, à disposição de algum leitor que, melhor informado, possa esclarecer a respeito.

 

Como se vê, existem algumas correntes discordantes do que preconiza a Doutrina Secreta, no que temos sempre nos baseado.

 

Mas para nós, no que concerne ao planeta Terra, Mônada, ou Unidade Universal, se refere ao Cristo Solar, do qual todas as Mônadas neste sistema nascidas, são derivadas de Sua essência.

 

É bem provável que Mebes, usando da palavra Mônada, a tenha empregado no sentido de uma das duas outras correntes doutrinadas mencionadas, ou no sentido de Unidade Universal de nosso sistema planetário.

 

Se baseado nesta última ele assim pensou, então torna-se correta a forma como foi expressada.

 

Todavia, admitindo que este não tenha sido o pensamento de Mebes, e ainda do que conhecemos em ocultismo, e contrapondo-nos a ele, nos parece que o correto seria empregar o termo Alma Grupal, pois no princípio formativo dos seres, quando ainda estão transitando pelos reinos inferiores demandando ao reino humano, eles subsistem em grupos de mônadas, sob o comando de inteligências superiores que os dirigem.

 

Como mencionamos acima, é uma temática de altíssima abstração que, no entanto, nosso instinto de busca não se intimida ante ela.

 

Vamos a outro modelo de androginato, descrita em outro trecho do livro:

 

"Há uma outra forma de androginato. Esta é formada apenas pela atração física dos sexos.

Os participantes permanecem separados em tudo que está acima do plano físico e astral e, na maioria dos casos são escravos da sua paixão.

Tal relacionamento é bastante diferente da verdadeira união espiritual, e mesmo dos androginatos ocultos (artificial e natural), e poderia ser chamado de "androginato sexual". (Página 51.)

 

 

A figura 14 ilustra a situação desse tipo de união.

 

Na Terra, através de seus corpos Físicos, os dois participantes podem estar ligados um ao outro, mas nos demais planos nada há que os torne assim integrados.

 

Entre eles só existe a atração física, algo inteiramente passageiro.

 

Este é o caso das uniões temporárias, volúveis que, na terminologia popular da atualidade, é chamada de "ficar".

 

Esse relacionamento produz o fenômeno da "poluição emocional" que vem solapando a harmonia social da humanidade.

 

Sabe-se que a cada relação sexual os parceiros transferem, um ao outro, parte de suas vibrações cármicas.

 

Quando são parceiros estáveis, que conservam uma união harmoniosa, nessa transferência as forças cármicas anulam-se quando são negativas, e somam-se quando são positivas.

 

É fácil entender isso.

 

Quando o casal é estável, pela harmonia em que vivem, gerando bem estar a eles próprios e a quem com eles convive, essa força de harmonia anula os fatores cármicos negativos de ambos e, por sua vez, os fatores positivos de seus carmas se somam, reproduzindo o círculo benéfico de influências.

 

Entretanto, numa união volúvel esse fenômeno não se dá dessa forma.

 

Embora a cada união volúvel, a cada união só do "ficar", os parceiros transfiram as mútuas influências cármicas, estas nunca se anulam pois lhes faltam os elementos estabilidade e harmonia.

 

Sejam influências positivas ou negativas, elas somente se somam criando um acúmulo de insatisfação corrosiva em suas vidas.

 

Sendo assim, a cada nova união com outros parceiros, novas outras influenciações, destes novos parceiros, juntam-se às influenciações dos parceiros anteriores.

 

Portanto, a cada novo parceiro, a pessoa vai se repletando de influenciações cármicas as mais variadas e discrepantes entre si.

 

Isso gera uma progressão geométrica no acumulado de influenciações sobre uma mesma pessoa.

 

Façamos um exemplo numérico para que fique mais claro nossa exposição.

 


Exemplo 1 – Casal Estável

 

Homem e Mulher


O homem tem seu carma pessoal e a este se soma o carma da mulher, e vice-versa.


Homem = 1 carma pessoal + 1 carma da mulher = 2 carmas

 

Mulher = 1 carma pessoal +1 carma do homem = 2 carmas

 

 


 

Exemplo 2 – Casal Volúvel


Homem "A" e Mulher "B" – primeira união para ambos.

 

Neste caso, por ser a primeira união que lhes acontece na vida, reproduz-se a mesma situação do casal estável:

 

Homem = 1 carma pessoal+ 1 carma da mulher = 2 carmas

 

Mulher = 1 carma pessoal + 1 carma do homem= 2 carmas

 

Mas, por serem volúveis, o homem "A", depois da mulher "B", uniu-se a outra parceira, à mulher "C".

 

A situação assim fica:

 

Homem "A" = 1 carma pessoal + 1 carma da mulher "B" + 1 carma da mulher "C" = 3 carmas

 

Situação da mulher "C":


Mulher "C" = 1 carma pessoal + 1 carma do homem "A" + 1 carma da mulher "B" = 3 carmas

 

Por via indireta a mulher "C" absorveu o carma da mulher "B" que lhe foi transmitido pela união com o homem "A", que, em si, já o trazia da união anterior.


Essa progressão tanto mais cresce na medida em que os parceiros vão se mesclando na volubilidade das relações sexuais.

 

Essa progressão pode causar desequilíbrios psíquicos que se estendem às encarnações futuras.

 

Quando o indivíduo, seja homem ou mulher, tenha sido muito desregrado, sexualmente, esse androginato sexual provoca-lhe desarranjo nos centros cerebrais do corpo Astral.

 

Esse desarranjo, na futura encarnação, provocar-lhe-á disritmia neuro-sensorial que se traduz pelos efeitos das convulsões epilépticas.

 

A humanidade não sabe das conseqüências dos efeitos causados pelas uniões volúveis, apenas se diverte no insuspeitado "ficar".

 

Também nos explicita mentor Espiritual, em notas que serão adicionadas ao final desses apontamentos, que, todos aqueles, homens ou mulheres, praticantes dos desregramentos sexuais, pela acumulação cármica negativa com que retornam à vida após a morte, quando, da próxima encarnação, terão comportamentos homossexuais.

 

É válido, também, informar que as motivações dos comportamentos homossexuais não se limitam ao acima exposto.

 

Nas notas referidas, algumas outras causas serão referenciadas.

 


 

Segue Aqui - Amor - Almas Gêmeas - Apostila 6


 

Amor - Almas Gêmeas 4

Amor - Almas Gêmeas 4

Buscar a Alma Gêmea

Aspirar o Encontro com a Alma Gêmea

 

Sobre o fenômeno mnemônico da consciência, que traz as lembranças subjetivas, ou atávicas, a insuflar simpatia e posterior amor nas partes que se encontraram, e as possibilidades disso vir a ser despertado, o autor assim fala:

 

"Um espiritualista deve aspirar conscientemente a esse encontro,  meditar sobre ele, criar sua imagem mental, magnetizando-a com sua vontade.

Tal concentração mental pode agir como um imã para esta ou a futura encarnação, especialmente se a outra metade faz o mesmo (Página 50 - Grifos nossos)

 

O que temos no trecho do livro acima citado é realidade inconteste.

Nosso pensamento é ação, e a palavra concentração é a junção de duas outras, quais sejam: concentra e ação.

 

Disso deriva que um pensamento repetitivo, isto é, a concentração em uma só idéia, em mentalização da imagem daquilo que se deseja, irá provocar uma ação no plano Mental.

Desse plano, o fluxo comandará a criação de um simulacro da idéia no plano Astral.

Simulacro, quer dizer, uma imagem sólida.

 

Por estar no plano Astral este simulacro tem todas as características de real, pois naquele plano o pensamento tem força plasmadora.

 

Sendo assim, e sabendo que podemos ter uma alma gêmea possivelmente encarnada à mesma época na Terra, devemos aspirar encontrá-la.

 

Afinal, a meta de todos os seres é a busca da felicidade, e o encontro com a alma gêmea sem dúvida trará a felicidade almejada.

 

Dessa forma, instrui o autor, devemos meditar sobre esse possível encontro criando, nessa meditação, a imagem mental dessa possibilidade.

 

Criada a imagem mental, diariamente passar a magnetizá-la, como se ela fosse uma tenra plantinha e a estivéssemos a regar com refrescante água para fortalecê-la.

 

A magnetização diária possui esse semelhante efeito sobre a imagem mental. Fortifica-a.

 

E a eficácia desse processo será tanto maior se, por uma feliz "coincidência", a nossa, ainda desconhecida alma gêmea, também estiver criando sua imagem mental de mesmo objetivo e magnetizando-a todos os dias.

 

Apelo à Alma Gêmea desconhecida

 

No livro há, ainda, um outro trecho relevante à nossa pesquisa.

 

Trata-se de lançar um apelo à alma gêmea ainda desconhecida, intentando localizá-la no palheiro da existência.

 

Não se esqueçam que somos sete bilhões de seres humanos viventes, presentemente, na Terra. (2010).

 

Seriam seis bilhões, novecentos e noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove rostos a serem pesquisados.

 

E sair por aí perguntando: É você... é você... é você minha alma gêmea?... se nem sabermos se ela está na Terra...?

 

Algo totalmente impossível de ser efetuado, e mesmo que fosse possível, totalmente improdutivo porque um tal comportamento levaria qualquer pessoa ao esgotamento de suas emoções.

 

O Amor não se descobre braçalmente.

 

Ele é como uma brisa que, soprando, nos toca levemente e inspira crescentes emoções, ao invés de esgotá-las.

 

Aliás, é o Amor que nos descobre.

 

Sobre isso diz o livro:

 

"Um caso específico da aplicação de tal concentração mental, é um apelo mágico, dirigido à alma gêmea ainda desconhecida.

O poder mágico desse apelo cria no mundo astral uma vibração totalmente individual, que provoca uma reação, quase sempre incompreendida, na alma que possui a mesma vibração astral, estabelecendo uma ligação invisível.

No caso de ser esta bastante intensa, segundo a lei, mais tarde realizar-se-á também no plano físico (Grifos nosso - Página 50)

 

O trecho que acabamos de citar, praticamente foi comentado acima.

 

O que o autor do livro chama de vibração totalmente individual, significa que, ao lançar o apelo via mentalização, somente uma só pessoa poderá vir a senti-lo.

 

Se é que ela existe e está encarnada na Terra.

 

Também pode ser que ela exista mas não esteja encarnada e sim vivente no Astral.

 

Sendo assim, sintonizará as vibrações mas não terá como corresponder, objetivamente, a elas.

 

Admitindo, entretanto, que tal ser esteja encarnado, este, no caso, é a alma gêmea.

 

Nenhuma outra pessoa será sensível a essas vibrações.

 

A vibração da imagem mental estabelecerá com ela uma "ligação invisível".

 

Este é o apelo e, em razão dele, nas continuadas magnetizações, algum tempo depois, tempo que poderá ser curto, ou longo, dar-se-á o tão desejado encontro aqui no plano físico.

 

Outra possibilidade

 

Como o campo do ocultismo possui muitos caminhos, além do que comentamos acima, existe uma outra modalidade com a qual se possa buscar contato com a possível alma gêmea.

 

Para falar dela, primeiro reproduziremos outro trecho do livro que está nos servindo de inspiração.

 

"O ocultismo admite uma outra possibilidade: a de criar um androginato oculto, artificial, com a condição, todavia, de existir uma semelhança vibratória entre as duas almas

 

(Para recordar, androginato é aquela entidade que o casal cria no mundo astral, cujo desenho está na figura 10)

 

"Entretanto, nenhum mago tem o poder de criar artificialmente a união espiritual como a que acontece entre as verdadeiras almas gêmeas.

Além disso, a criação do androginato artificial possui um lado perigoso: O mago toma sobre si o carma da alma por ele transformada (Páginas 50 e 51)

 

Também de grande importância é a informação acima que envolve aquela situação em que uma pessoa, desejando outra, e não sendo por ela correspondido, usa dos recursos da magia para atrai-la a si.

 

Se essa pessoa não possui conhecimentos de magia para que possa, ela mesma, efetuar o processo de atração, acaba recorrendo a alguém que o faça, por ela.

 

Seja na forma direta ou por intermédio de um executante, se houver semelhança vibratória entre a pessoa que deseja e a pessoa desejada, é possível que venha de ocorrer o efeito de atração, e as duas pessoas virem de se encontrar, simpatizarem e até se unirem.

 

Entretanto, jamais será igual à união entre duas almas gêmeas verdadeiras.

Além do que, é muito provável que a união não seja duradoura.

 

Sobre o que o autor do livro chama de lado perigoso, é preciso dizer que recairá sobre quem pediu a mágica, bem como sobre quem a fez, um carma muito pesado.

 

Torna-se, ou tornam-se conforme o caso, responsáveis pelos destinos da pessoa atraída.

 

Responderão pela infelicitação que essa tal pessoa vivenciar em razão da atração de que foi vítima e à qual não estava destinada.

 

Com as duas pessoas que se uniram sob tal efeito mágico, como ficou citado acima, poderão ocorrer muitas discórdias, pois elas não estavam destinadas a ligarem suas vidas.

 

É claro que se houver compreensão e tolerância entre elas, os efeitos negativos de uma tal união poderão ser atenuados, e até anulados. Mas isso dependerá do esforço de cada uma.

 

Portanto, a tentativa de forçar uma união através de atos mágicos é, em todos os sentidos, desaconselhável, pois é muito remota a possibilidade de que entre essas duas pessoas ocorra harmonia, não compensando, por isso, os riscos de assumir o carma vivencial da pessoa atraída.

 

Para ilustrar o caso podemos usar do exemplo do que acontece à superfície calma de um lago quando sobre ela é atirada uma pedra.

 

A pedra, ao tocar a superfície da água, provoca ondas artificiais que, contudo, são de pequena duração.

 

 

Passado o impulso que o choque da pedra com a água causou, cessam as ondas e a superfície do lago volta ao estado anterior de calmaria.

 

Com as pessoas que se uniram sob o poder mágico também acontece algo semelhante.

 

Uma onda de choque provocou suas aproximações agitando suas vidas. Uniram-se.

 

Mas foi passando o efeito daquela onda de choque e cada uma, por sua vez, reconhecendo o equívoco do que pretenderam, passam a desejar a separação, pois concluem que não é possível manter uma união harmoniosa.

 

O casal se separa, às vezes, sob forte tensão de incompreensões e aflições, deixando a vítima da magia marcada para sempre.

 

Essa marca de dores é o saldo cármico que recairá sobre quem desejou a magia e sobre quem a fez.

 

Carma

 

Com relação ao carma cabe, ainda, uma outra informação.

 

O carma não é fatalista, mas é implacável.

 

Ou seja, o carma pode ser modificado, desde que assim as vontades sejam aplicadas no sentido de dar-lhe uma direção equilibrada, o que quase sempre exige compreensão da situação que se vive e renúncia aos atos de egoísmo.

 

O que significa que, uma vez ele tendo sido criado, é preciso muita habilidade para equilibrá-lo ante os outros fatores que, verdadeiramente, estavam destinados aquele Ser.

 

Sem essa habilidade a pessoa ver-se-á frente à implacabilidade dos acontecimentos, vivendo as consequências dos atos que o desencadearam.

 

E, convenhamos, pouquíssimas pessoas sabem lidar com essa engenharia cósmica.

 

O mais comum de se ver é o desencadeamento de conflitos causados pela inabilidade das pessoas em lidar até com suas vidas próprias, mais difícil ainda, quando se trata de interagir com outras vidas.

 

O que se denota disso é que o Amor não é para ser tomado de assalto.

 

É uma doação. Doação deve ser espontânea e não coagida.

 


Segue Aqui - Amor - Almas Gêmeas - Apostila 5

Amor - Almas Gêmeas 3

Amor - Almas Gêmeas - 3

Androginatos

Agora já temos uma boa base para passarmos às anotações de G.O.Mebes.

Comecemos com a inserção do seguinte trecho do livro:

"A fusão de dois seres humanos, encarnados, se produz no sentido interno. Externamente eles continuam separados.

Contudo, cria-se uma nova entidade comum, que realmente existe nos planos suprafísicos.

É o andrógino, criado por eles". (Grifos nossos – Página 50)

 

Mebes está dizendo que, embora fisicamente separados, quando ocorre a fusão de dois seres, essa fusão cria uma entidade comum aos dois.

Essa entidade é existente nos planos suprafísicos, isto é, nos planos que vulgarmente são chamados de espirituais.

 

É uma entidade andrógina. Não é possuidora só dos princípios masculinos e nem só dos femininos, mas algo que contém os dois.

 

 

 

 

Para ilustrar apresentamos a figura 12.

 

Nela vemos um casal vivente na Terra. Estão apaixonados, um pelo outro.

Embora os corpos permaneçam separados, entre eles forma-se a fusão, da qual se cria no Astral a entidade andrógina.

Ela é a representação dos dois, numa espécie de sombra, metade homem, metade mulher que, enquanto houver a união, acompanhará os dois.

Podemos dizer, também, que essa entidade é, no Astral, o elo que realimenta o círculo de amor entre esses dois seres humanos.

 

Expliquemos:

 

Os dois seres humanos, com o amor que sentem um pelo outro, criaram a entidade andrógina.

A continuidade desse amor segue alimentando a existência da entidade no Astral.

Por sua vez, a existência da entidade comum aos dois, e exclusivamente para os dois, realimenta o amor dos respectivos dois seres humanos na Terra.

Portanto, um circuito que se auto-alimenta, muito próprio do que se pode chamar de união entre almas gêmeas.

 

Almas Gêmeas

 

Dentro do tema Amor, Almas Gêmeas é outro tópico que muito chama a atenção.

Afinal, quem não quer, na vida, encontrar seu complemento ideal, pois, acredita-se que encontrando-o desfrutar-se-á de inigualável felicidade.

Este é o sonho máximo de todas as criaturas, o que todas almejam.

 

No livro, á página 50, obtemos o seguinte trecho:

 

"Como podemos encontrar a "alma gêmea" entre a multidão humana?

É uma tarefa difícil, pois é condicionada pelo carma de cada uma das metades e, em geral, o encontro se produz somente quando foi predestinado

 

O autor explica que encontrar a sua metade dentre toda a população do planeta é tão difícil quanto procurar agulha num palheiro.

 

Os encontros só se dão quando há predestinação, isto é, quando o carma de ambas as metades comporta tal experiência.

 

Ainda do livro temos que:

 

"O esoterismo, tanto oriental como o ocidental, ensina que a maioria dos encontros humanos é cármica, isto é, que encontramos as almas com as quais já possuímos laços cármicos, positivos ou negativos, o que aumenta, consideravelmente, a possibilidade de encontro das almas gêmeas.

Quando isso acontece, essas almas se reconhecem de imediato, pois a consciência superior, nesses casos, penetra até as personalidades, embora os dois lados, geralmente, considerem o encontro como um simples "caso feliz" (Página 50)

 

Realmente, os laços cármicos aproximam os espíritos entre si, fazendo-os reencarnar em condições de conviverem juntos.

Exemplos: os filhos, amigos que correspondem às mesmas idéias e, principalmente, os cônjuges.

No caso dos cônjuges, ao se defrontarem pela primeira vez aqui na Terra, suas consciências superiores, ou seja, seus corpos Causais, sinalizam às consciências físicas, ou às personalidades, que ali está um Ser significativo à ela.

 

 

A figura 11, já vista no capítulo 2, mostra o SER integral.

 

Mas o que dela nos interessa, em consonância com a parte do texto do livro da qual estamos nos servindo, é o Corpo Causal, situado no quinto plano. No plano Mental Superior.

Ele é a Consciência Superior citada no livro.

 

Para compreender como se dá essa penetração das energias da consciência superior na personalidade, ou seja, no corpo Físico, na figura desenhamos setas descendentes saindo do corpo Causal, indo ao corpo Mental; deste ao corpo Astral e, finalmente, atingindo o corpo Físico.

 

Essas setas representam o fluxo descendente da consciência, numa ação como de um alarme que, no caso do encontro de dois seres, avisa à personalidade, isto é, à consciência em estado de vigília situada no corpo Físico, que eles, os dois seres que acabam de se encontrar, são mutuamente significativos.

 

Daí, ao toque desse alarme, vem a lembrança subjetiva. Os dois seres sentem que de alguma forma não identificável, existe algo de comum entre eles.

 

Uma simpatia instantânea se instala.

Ali mesmo começam a se gostar e, do gostar, num só pequeno passo, começam a se amar.


 

Segue Aqui - Amor - Almas Gêmeas - Apostila 4


 

Amor - Almas Gêmeas 2

Amor - Almas Gêmeas - 2

Interrelacionamentos


Compreendida esta visão que chamaremos de Universalista, podemos, então, passar nossa análise a outro ponto, este localizado em nossa proximidade vivencial.

 

Nosso interrelacionamento individual com as demais pessoas, e do por quê atraímos, e nos sentimos atraídos por só uma determinada individualidade em especial, a cada retorno encarnatório, a despeito de tantos bilhões de outras individualidades.

 

As tradições esotéricas dos povos mais recuados – alguns perdidos na imensidão dos tempos – rezam que em tempos ainda mais distanciados – milhões e milhões de nossos anos – existiu uma raça cuja constituição física era mais rarefeita que a de nossos corpos atuais.

 

Não obstante essa diferenciação as Mônadas que animavam aqueles seres foram, ou são, estas mesmas que nos animam.

 

Isto é, éramos nós mesmos que, naqueles tempos recuados, animávamos aqueles corpos de constituição rarefeita.

 

Aquela morfologia – (usamos a palavra morfologia por falta de outra que melhor designe o feito) – era assexuada.

 

Os seres ainda não estavam divididos nos gêneros masculino e feminino, como desde mais recente, na escala do tempo cósmico, se dá.

 

Assexuados, portanto, andróginos.

 

Todos se sentiam, e eram, completos em si. A Unidade.

 

Não haviam as contrapartes. Assim, fomos todos nós.

 

Contudo, agora vivendo a bipolaridade, de forma atávica, essa lembrança não se dissolveu de nosso ser.

 

De maneira sutil, e inconsciente, ela nos propulsiona ao reencontro daquela Unidade de que já o fomos.

 

Essa propulsão, na atual morfologia de que se constituem nossos corpos, se manifesta na forma de atração entre os opostos: homem/mulher.

 

É percurso, a jornada, da busca de reintegração na Unidade.

 

Essa mudança morfológica da fase de corpos assexuados para os nossos atuais começou a partir de certa era, que aqui não vamos descer a minúcias porque já o fizemos na série A Criatura.

 

Foi quando aqueles seres primordiais – nós naquelas eras – passaram a engendrar corpos densos.

 

Concomitante a este feito também desenvolvia-se o intelecto, cujo progresso mal conduzido despertou-os para o materialismo, a par, principalmente, da divisão dos seres em formas sexuadas.

 

Essa mutação morfológica destituiu os seres da Unidade, condenando-os à dualidade – bipolaridade – que, em princípio, é a característica geral dos universos matéria.

 

Numa forma mítica de dizer, foi a “expulsão do paraíso”.

 

Deixaram de se sentir completos em si.

 

Passaram a necessitar de uma contraparte a complementa-los.

 

Foi quando, ao cenário da vida apresentou-se o “ator” Magnetismo Humano.


Este magnetismo, ou força de atração entre os seres, em seu mais profundo significado, é a atávica lembrança do período androgínico quando, em si, era-se um contexto de macho e fêmea sem que, contudo, nos corpos houvessem as correlatas características que marcam os corpos de agora.


Passou-se à desenfreada busca do complemento.

 

Busca que, como mencionado acima, se efetua na forma de atração entre os contrários:

 

homem atrai mulher; mulher atrai homem.

 

Forma inconsciente de regressar ao estado androgínico.

 

E na forma de um atavismo mais romântico, os espíritos na Terra encarnados, nós, almejam o reencontro com uma alma gêmea, aquela que, supõem, dar-lhes-á a complementaridade que anseiam por reviver.

 

Reviver, esta é a palavra certa, pois já a viveram.

 

E o por que da alma gêmea?

 

O quanto isso intriga às pessoas.

 

Procurando informações sobre esse intrigante tema, Almas Gêmeas, encontramos em Platão, num de seus escritos, ”O Banquete”, o que modernamente passou a ser chamado de “O Mito do Andrógino”.

 


*** Veja as vidas de Platão Aqui!

 

Contudo, a palavra mito aqui deve ser entendida como ensinamento iniciático, aqueles que eram tratados nos mistérios das sociedades iniciáticas antiquíssimas.

 

Portanto, um ensinamento a não ser desprezado a priori, mas a ser pensado. É o que faremos.

 

Comecemos por entender a palavra andrógino.

 

No idioma grego, formou-se de: “andros” = homem e “gyno” = mulher.

 

Aquilo que se poderia chamar de o ser completo, pois nele se resumiam os dois princípios, o masculino e o feminino.

 

Andrógino, então, era um Ser, em si, completo que, posteriormente subdividiu-se em duas contrapartes.

 

Temas que falam dessa subdivisão são vários, e cita-los aqui só faria acrescer nosso texto, sem que validade maior disso oferecesse.

 

Comentaremos, porém, apenas um deles.

 

Um desses antigos escritos conta de uma Mônada habitando um corpo androgínico, posteriormente dividido em dois contrários, bem como ela também tendo sido subdividida em duas Mônadas.

 

Não nos parece correto dizer que a Mônada, assim como o corpo que ela animava, foi dividida em duas.

 

Temos para nós, e sobre isso comentaremos mais à frente, que os princípios masculino e feminino eram acionados por duas Mônadas coabitando um só corpo.

 

Figura 7, a seguir.

 

Figura 7 – Num exemplo muito simples, antes da divisão, mônadas A e B coabitavam o mesmo “espaço” – corpo andrógino.

Digamos, eram duas metades formando a Unidade.

 

Quando ocorreu a mutação morfológica, em que a Unidade androgínica se subdividiu em duas partes contrárias, uma formando o macho, e a outra a fêmea, ambas as mônadas, contudo, conservaram em si partes da essência que as unificava.

 

 

Figura 8 – Nesta figura vemos a ocorrência após a divisão.

 

As mesmas mônadas A e B passaram, cada uma, a ter suas individualidades animando corpos separados.

 

Mas a lembrança atávica daquela Unidade androgínica não se apagou do âmago dos seres, e estes passaram a procurar no ser do sexo oposto aquele que, juntando-se a si, viesse de recompor a Unidade perdida.

 

 

Figura 9 – As mesmas individualidades buscando-se pela imensidão da Terra através de seus magnetismos.

 

É essa completude que todos os seres existentes na Terra desejam encontrar na pessoa amada.

 

E, como gáudio máximo dessa busca, encontrar a alma gêmea, aquela que, justapondo-se ao que a procura, crie a compatibilidade que os levem a sentirem-se a Unidade.

 

Essa descrição encontra-se, também, nos vetustos versos dos Upanishads, parte literária dos Vedas, quando ensinam que:

 

“Não é por causa dos corpos físicos opostos que os seres se desejam, mas por seus princípios átmicos.”

 

Numa tosca tradução: “por suas almas”.

 

Considerando, porém, as atuais características vivenciais que nossa sociedade vem aceitando como normalidade, este belo princípio citado nos Upanishads está se perdendo na onda de erotismo.

 

As facilidades com que homens e mulheres evidenciam seus corpos, e às uniões mais rasteiras se entregam, corrompem os fundamentos conscienciais para os quais foram criados.

 

Perde-se, por conseguinte, aquela visão – a sensibilidade – de distinguir a alma do corpo, e as uniões, celebradas, às vezes, com ricas pompas de cerimoniais eclesiásticos, mal duram uns poucos meses, porque, o fundamento daquela aproximação esteve só nos impulsos das atrações eróticas.

 

E neste ponto começamos a discorrer porque – como citado acima – nosso pensar não coaduna com a informação de que “a Mônada fora dividida em duas”, mas que, imaginamos, eram duas Mônadas que animavam um só corpo androgínico.

 

Do que aprendemos na vasta literatura antiga, que nos revela sobre a Criação, notadamente quanto ao sistema Solar e seus habitantes, e mais em detalhes sobre o planeta Terra, verificamos que a Mônada é um princípio indivisível, Unidade de Consciência.

 

 

Nesta figura 10 procuramos dar uma visão do desdobramento na criação.

 

Vejamos o que nos descreve a figura 10:

 

1 – Da Consciência UNA emanam raios que vêm de dar origem às primitivas Mônadas.

Estas, eras antes de nossa atualidade, vieram de ser as criadoras de Universos.

 

2 – Eras remontaram eras.

Universos foram criados, universos desapareceram.

 

Tempos que em nossa contagem citam cifras em trilhões.

 

Algo inconcebível para a mente humana. (A Doutrina Secreta – Volume 1 – pág. 76)

 

3 – Mas, imutavelmente, prosseguiam aquelas que haviam sido as primitivas, ultrapassando eras e já “agora mais próximas de nosso tempo” – por favor não tomem este mais próximas de nosso tempo, como sendo apenas alguns milênios atrás) – propagando o nascimento de outras Mônadas, dá-se o surgimento daquela que, eras mais tarde, viria de ser nosso Primeiro Logos, o criador de nosso sistema planetário.

 

4 – Do Primeiro Logos, em determinada era, parte uma emanação que daria nascimento a uma Mônada que, transformando-se ao longo de outras incontáveis eras, veio de ser o nosso Segundo Logos. O Vivificador.

 

5 – Outra emanação do Primeiro Logos, em era posterior ao descrito no item 4, deu nascimento a outra Mônada.

Esta, após eras e eras, veio de ser o nosso Terceiro Logos. O Materializador.

 

6 – E agora, já estando formado o Excelso Trioinicia-se o processo de criação do sistema solar que habitamos.

 

Os ponteiros do relógio do tempo não cessaram de girar num turbilhão de eras sem fim quando, em momento apropriado, incontáveis emanações partiram do Primeiro Logos dando nascimento a este inimaginável contingente de Mônadas das quais, cada um de nós, somos uma delas.

 

Novamente, também, em momento apropriado emanam do Segundo Logos raios vivificadores a despertarem aquelas Mônadas que Lhe foram entregues aos seus cuidados.

 

7 – Concomitante aos cuidados vivificadores do Segundo Logos vamos encontrar o Terceiro Logos efetuando a transformação dos elementos divinos, transmutando-os nos diferentes aglomerados atômicos dando surgimento ao que chamamos de matéria.

 

8 – Estabelecida as plataformas que permitiriam às Mônadas iniciarem a evolução, - os diversos planos existenciais - elas já podiam vir a estes habitar. Necessitariam de corpos.

 

Estes foram criados.

Era preciso liga-las aos corpos.

 

Terceiro Logos tomou as providências criando o irresistível campo de atração entre matéria e espírito.

 

E as eras remontaram eras... e aqui estamos nós, aquelas mesmas oriundas do Primeiro Logos.

 

***Segundo André Luiz, desde nossa Criação até o Hoje, se passaram aproximadamente 1 BILHÃO E 500 MILHÕES DE ANOS. - Evolução em Dois Mundos. (página 28)

 

Assim, portanto, com essa descrição, e imagem da figura 10, estamos a dizer da individualidade monádica, razão porque consideramos incorreta a informação de que a Mônada, no feito da transformação dos corpos andróginos em corpos bipolares, foram, cada uma, dividida em duas.

 

Agora, voltando à temática Alma gêmea, temos a destacar importantíssima informação que extraímos da magnífica obra de Helena Petrovna Blavatsky, A Doutrina Secreta, em particular no volume II, à página 285, quando, com sua impar sabedoria ensina:

 

“As ‘Tríades’ nascidas sob a influência do mesmo planeta, ou melhor, as Radiações de um mesmo Espírito Planetário, ... são, em todas as suas vidas e renascimentos posteriores, almas irmãs ou ‘gêmeas’ nesta Terra.”(Grifos nossos)

 

Naturalmente que alguns termos contidos na citação acima poderão fugir da compreensão de alguns leitores. Sendo assim, adicionaremos algumas explicações: (Ver figura 11 mais à frente)

 

Tríades = Os seres sencientes são compostos por duas tríades.

 

A tríade Superior e a tríade Inferior.

 

A tríade Superior se compõe dos princípios: Átma – Buddhi – Manas (ou mental superior).

 

A tríade Inferior, por sua vez, é composta por: Mental Inferior – Astral – Físico.

 

A tríade Superior é a estrutura fundamental da fase evolutiva chamada de Super Humana.

A tríade Inferior é o componente básico da fase evolutiva chamada de Humana, esta em que nos encontramos.

 

Não obstante, ainda limitados à fase Humana, possuímos a Tríade Superior, pois ela é a ponte entre nosso estado que chamaremos de Consciência Humana, em estado vígil ou não, e o Eu Maior, ou o Espírito, a Mônada.

 

Nas apostilas 9, 10, 11 e 12 da série A Criatura expomos vasto comentário sobre tríades, bem como ofertamos algumas ilustrações para melhor compreensão do tema.

 

Radiações de um mesmo Espírito Planetário = Também na série A Criatura, apostila 7, encontrarão informações, e ilustração, referenciando este tópico.

 

Não obstante, adicionamos a seguinte informação: Em algum momento da Eternidade, transpondo nossa visão dos planos interiores para esta dimensão tridimensional do cosmos, encontramos a criação do sistema planetário Solar.

 

Uma criação que não possa ser suposta como a partir de um estalo de dedos e, do nada, cá estava prontinho este conjunto de esferas.

 

Mas uma criação que exigiu a atuação de milhares de milhares de “operários cósmicos” sob a regência do que é chamado de Cristo Solar, ou, como indicado na figura 10 acima, o Primeiro Logos, que Blavatsky expressou por Espírito Planetário.

 

Ele, não só vinha de ser o regente dessa magnificente obra, mas também um dos idealizadores e, por fim, Vivificador – o que dá Vida ao sistema.

 

Para compreender basta, guardadas as proporções, comparar o conjunto planetário com nosso corpo físico e entender que a animação de nosso corpo físico é dada pela presença de nosso Eu – ou espírito – ou a Mônada, e que a vida animada do sistema planetário é proporcionada por esse Ente quintessenciado, de que nossa compreensão ainda não possui termos mais expressivos.

 

É à sua radiação áurica – ou campo áurico – que Blavatsky se refere quando cita: “Radiações de um mesmo Espírito Planetário”.

 

Para ver sobre campo àurico, na série Mediunidade, apostila 19, oferecemos singela ilustração.

 

almas irmãs ou ‘gêmeas’ São todas as mônadas “nascidas” em determinado sistema planetário, pois que assim, por todos os tempos em que ainda estiverem sob os processos reencarnatórios, se sentirão irmãs, e dentre estas aquelas de maior compatibilidade de nível evolutivo alcançado, se sentirão “gêmeas”.

 

Alguns leitores poderão aventar que, então, todos nós que estamos no planeta Terra somos almas gêmeas, porque, provavelmente, tenhamos, monadicamente falando, “nascidos” aqui na Terra, sob os auspícios de nosso Cristo Solar.

 

Contudo, esclarecemos, em um sistema planetário, não existem somente Mônadas no respectivo nascidas.

 

É sobejamente conhecido o fato das transmigrações planetárias nos propósitos de colonização e avanço evolutivo das raças.

 

Assim, relacionado ao planeta Terra, em tempos muito distantes, para cá vieram espíritos que pertencem ao sistema solar de Capela, estrela da constelação do Cocheiro, que lá nasceram.

 

*** Leia o Livro - Exilados de Capela

 

Por conseguinte, se somos nascidos no sistema planetário onde se encontra a Terra, então, não formamos geminilidade com os nascidos em Capela.

 

Buscando, ou não, a alma gêmea, temos, porém, como mencionado acima, nos mantido insensíveis à percepção da alma que anima o corpo de polaridade oposta, tendo olhos, somente, para a morfologia exterior.

 

Isso causa os equívocos das buscas, as insatisfações após breve período de convivência conjunta, e a casualidade de acasalamentos que a modernidade veio de permitir.

 

No entanto, e de forma irreverente, a este conviver momentâneo, o chamamos de Amor.

 


Todavia no que se refira exclusivamente à Mônada devemos aditar o seguinte esclarecimento:

 

Acompanhem pela figura 11.

 

Nesta figura representamos o que se possa chamar de o Homem Integral. O Ser e todos os seus corpos.

 

Como fica visível da figura, a Mônada situa-se no plano mais elevado. O Plano Monádico.

 

No idioma sânscrito este plano é chamado de Anupadaka, que, traduzido de forma simples quer dizer, sem vestidura.

 

Sem vestidura porque ali a Mônada se acha autêntica. É ela, e ela.

 

Enquanto que nos demais planos ela se reveste de corpos para se manifestar. Como este corpo físico que, quando encarnada, utiliza.

 

Como também fica visível da figura que há uma “distância” dimensional enorme entre este plano que nos encontramos, plano Físico, e o plano Monádico.

 

Razão porque pouco ainda possa ser dito sobre o existencial monádico, já que nosso estado de consciência mais avançado ainda se encontra limitado ao corpo Causal, situado no plano Mental Superior.

 

Também, são muito escassas as informações a respeito dos planos acima do Mental Superior e, assim mesmo, quando as há, vêm revestidas de intrigante abstração metafísica.

 

Desta forma, na literatura esotérica mais difundida não existem esclarecimentos que elucidem sobre a condição monádica do viver.

 

Dela, sendo ela, sem acessórios, tais como o de um corpo humano, ou mesmo um corpo Átmico, o mais sutilizado de todos os corpos.

 

Sabemos, porém, que existem antigos tratados esotéricos que isso descreve, mas estes estão guardados sob o zelo de monastérios nos Himalaias, e só são levados ao conhecimento daqueles, verdadeiramente, iniciados nos princípios cósmicos, posto que entender o significado do que expõem exige conhecimento linguístico e ser possuidor das chaves de decifração.

 

Alguns dos fragmentos desses antiquíssimos tratados chegaram até ao público comum através do dedicado trabalho de pesquisa de Helena Petrovna Blavatsky, que por muitos anos viveu entre aqueles monastérios.

 

Sua pesquisa, canalizada por sua excepcional capacidade psíquica, sob orientação e inspiração de nobilitante mestre desencarnado, converteu-se na coletânea de A Doutrina Secreta, iniciando-se pela análise dos fragmentos do Livro de Dzyan, ou Estâncias de Dzyan, um daqueles antiquíssimos tratados da história cósmica.

 

Considerando, portanto, a impossibilidade de informações mais detalhadas sobre a Mônada, em seu estado genuíno, devemos aceitar que possam existir contradições nos comentários que dela façam citação, sem que isso invalide o valor da pesquisa.

 

Nós, os viventes na Terra, no estágio evolutivo em que nos encontramos, estamos numa posição semelhante às crianças ao iniciarem a escolaridade primária.

 

Os professores, embora detentores de mais vasto conhecimento, sabem, porém, que somente as primeiras letras poderão ser ensinadas aos seus alunos.

 

A compreensão deles ainda é muito restrita, principalmente para questões mais abstratas.

 

Exatamente, é isso o que nos acontece. Sabemos da existência dos grandes Mestres.

 

Já nos contaram dos demais planos de existências.

 

Dos corpos que neles a Mônada utiliza para manifestar-se, interagir.

 

Do encarnar e do desencarnar.

 

E até de alguns detalhes sobre a criação cósmica, do cosmos visível.

 

Nada mais, porém, além disso.

 

Nos perderíamos na abstração como, convenhamos, a humanidade está mesmo, sinceramente, interessada nesses assuntos?

 

Os Grandes Mestres não gastam seus tempos com alunos repetentes e renitentes no desinteresse.

Os que o desejarem, porém, poderão procura-Los.

 

Como? Através de seu próprio Eu, via canais de meditação.

 

 Segue Aqui - Amor - Almas Gêmeas - Apostila 3

Amor - Almas Gêmeas 1

Amor - Almas Gêmeas - 1

Capítulo 1

Visão Universalista

Como primeiro ponto a nos apoiarmos, concernente à Unidade, sigamos a figura 1.

 

 

Na impossibilidade de fazer a figuração daquilo que nos é inimaginável, ao que lhe damos o nome de O Todo, desenhamos o quadro como é visto.

Ao visualiza-lo tenham em mente que é algo Informe, sem forma, ilimitado, sem limites.

 

Na figura, então, temos o que chamaremos de o TODO CÓSMICO CONSCIENCIAL.

 

A Consciência UNA.

 

Nesta única Consciência UNA (a redundância é proposital), e considerando apenas o plano objetivo, ou externo em que nos situamos – plano físico – encontram-se os incontáveis aglomerados estelares: os sistemas galácticos.

 

 

Figura 2Sistemas Galácticos que, ultimamente, pela presença bisbilhoteira de potentes telescópios, alguns situados nas elevadas montanhas e o Hubble situado na órbita da Terra, mais se evidenciam em quantidade na demonstração clara de que, de fato, o TODO CÓSMICO CONSCIENCIAL é ilimitado.

 

 

Figura 3 - Esmiuçando cada sistema galáctico deparamo-nos com as configurações solares, ou sistemas planetários, cujo exemplo de nós mais conhecido é este ao qual pertencemos: o Sol e sua esteira de planetas onde, inclusa, se acha a Terra, nossa vivenda cósmica.

 

Aproximando nossa lente desta minúscula esfera – minúscula em termos cósmicos – denominada Terra, observamos que ela é um Universo em si porque em seu bojo abriga bilhões de sistemas microcósmicos.

 

Estes bilhões de sistemas microcósmicos somos nós, os seres que nela habitamos.

 

 

Figura 4 - Assim, como ilustra a figura 4, é que nos vemos exteriormente.

Seres habitando uma só moradia, porém nos sentindo isolados uns dos outros.

 


 

> Dados 2009 (Dados obtidos pela Equipe VEG11 - diversas fontes)

30 bilhões de Espíritos Encarnados e Desencarnados na Terra.

6,5 bilhões de Espíritos Encarnados. 1/5  -  20% - veja estatística on-line > Clique Aqui!

23,5 bilhões de Espíritos Desencarnados. 4/5  -  80%

 

Crescimento médio da População Mundial = Nascimentos (Encarnes) - Mortes (Desencarnes)

Dados calculados com base em números obtidos no site WORLDOMETERS EM  DEZEMBRO DE 2014.

 

Encarnes (nascimentos) média diária = 381.494

Desencarnes (mortes) média diária = 157.408

Crescimento médio da População Mundial = Nascimentos (Encarnes) - Mortes (Desencarnes)

 

Aproximadamente 224.086 dia

Aproximadamente 1.586.602 semana

Aproximadamente 6.722.580 mês

Aproximadamente 81.791.390 ano


 

Todavia, na realidade, a percepção de separatividade é falsa.

 

Ela é oriunda do efeito causado pelo distanciamento consciencial que nós, viventes na Terra, por nós mesmos, adotamos quando optamos por colocar a matéria no altar da idolatria, perdendo, em consequencia, a percepção da Consciência UNA.

 

Passamos a ignorar que a matéria nos foi concedida como instrumento da jornada de retorno à unidade, e não de foco constituinte à adoração.

 

Devotando-nos, cegamente, à ela, à matéria, perdemos a sensibilidade que nos mostraria que a separatividade se dá apenas ao nível das limitações externas dos corpos, mas que invisível aos olhos estão as linhas, ou filetes energéticos, interligando-nos uns aos outros.

 

Ou linhas magnéticas, como acontece entre o Sol e seus planetas, e os satélites destes.

 

A não detecção dessas linhas, ou o ignorar a interrelatividade entre todos e tudo, é a causação de todos os desequilíbrios sociais que vivemos.

 

Como ilustração dessa interconectividade temos a figura 5 a seguir.

 

 

Nela, esquematicamente, vemos a interconectividade cósmica.

 

Podemos dizer que estamos no extremo inferior desse ininterrupto fluxo que circula em via de mão dupla.

 

Tanto vem de “Lá” para , quando vai de para “Lá”, numa demonstração clara de que fazemos parte da Consciência UNA, ao mesmo tempo em que ELA somos todos nós – os seres – animados ou inanimados de todos os Universos.

 

 

 

Em síntese: Todos somos Um !

Essa observação nos leva, também, à figuração demonstrada pela figura 6.

 

 

Nesta fazemos uma comparação do entrelaçamento magnético que mantém o equilíbrio entre os corpos estelares com o que chamamos de “Magnetismo Mental”.

 

No quadro “A” o foco magnético centralizar de uma galáxia cujo efeito é o espiralado corpuscular formado por incontáveis sóis, seus respectivos planetas e satélites.

Magnetismo esse que, no seu efeito físico, fixa sobre o solo dos planetas os habitantes por ventura existentes.

 

No quadro “B”, comparativamente com o quadro “A”, porém no aspecto etéreo, vemos o foco magnético centralizador – a Consciência UNA – cujos eflúvios mentais espargem-se por todos os Universos e atingem, magneticamente, a mente dos seres sencientes.

 

É a este magnetismo mental que deixamos de responder quando, sentindo-nos autosuficientes decidimos por “controlar” nossos próprios destinos.

 

Na verdade, controlar relativamente, porque mesmo tendo deixado de, conscientemente, responder ao magnetismo mental, mantém-se a interconectividade que vez ou outra nos abala com seus métodos corretivos: A dor.

 

Se, de fato, inteligentes fôssemos, a exemplo do magnetismo planetário que nos fixa sobre seu solo, também deveríamos nos manter fixos, conscientemente interconectados, aos fluxos da Mente UNA.

 

Estaríamos vivendo a Unidade da qual proviemos.


 

Segue Aqui - Amor - Almas Gêmeas - Apostila 2

 
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