O que consiste um tratamento desobsessivo?
O que é Choque Anímico?
Obsessão
A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
É praticada pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.
Tratamento Desobsessivo
A desobsessão é um tratamento, de pessoas que estejam sofrendo de prejudicial interferência por Espíritos, encarnados ou desencarnados.
Espíritos como nós que acabaram praticando o mal, mas como todos, possuem capacidade de recuperação.
A desobsessão trata a vítima e o obsessor.
# Ajude a compartilhar este artigo!
Tudo que você pensa, sente, fala e faz, está GRAVADO ...Veja Aqui!
O tratamento desobsessivo, de todo e qualquer caso, traz em si um fato marcante que não pode ser ignorado por médiuns e terapeutas que lidam com essas assistências.
É o fato de que o médium, ou o terapeuta, entra no campo vibracional do acontecimento.
Essa invariável situação está representada na figura 11A.
Na fase inicial de qualquer tratamento obsessivo é como o ato de entrar numa jaula onde se encontram animais enfurecidos, porém, muito inteligentes.
É isso que se vê na figura: Um encarnado sendo obsediado por dois desencarnados.
Em torno deles o campo vibratório que os mantém imantados, uns aos outros.
Do lado de fora desse campo, e prestes a nele entrar, vemos o médium acoplado ao seu Mentor espiritual. O Guia protetor.
Este ato é o início do tratamento.
O primeiro contato com os litigantes onde se estudará das soluções possíveis de serem aplicadas.
Contudo, os litigantes não estão para brincadeiras.
Ao perceberem a presença do médium, instintivamente, reagirão contra ele.
De forma alguma querem que se recomponha aquele campo em desarmonia.
Não obtendo êxito no primeiro ataque, que quase sempre é desordenado, aqueles infelizes indivíduos se voltarão, porém agora, maliciosamente, inteligentemente.
Acompanharão e estudarão os costumes e preferências pessoais do médium – ou do terapeuta – e ao seu menor descuido atacarão.
Portanto, este é um trabalho assistencial que deve ser executado com muito conhecimento de causa.
Isto é, conhecer-se do que existe no outro lado da vida, do por quê das pessoas se engalfinharem tanto, e de jamais subestimar qualquer dos contendores.
Considerar, também, que o respeito e a ordem devem ser a tônica de qualquer trabalho desobsessivo.
Além disso, deve ser executado em equipe composta, se possível, por diversos colaboradores possuidores das variadas categorias de mediunidade, tais como, incorporadores, videntes, psicógrafos, etc.
O mais importante, entretanto, é a equipe humana estar associada, e perfeitamente sintonizada, com um competente grupo de entidades mentoras.
Estas, efetivamente, é que garantirão resultados benéficos e a segurança de todos.
No conjunto, a equipe humana será o instrumental necessário ao tratamento, e os mentores serão os verdadeiros operadores.
Falemos agora do primeiro procedimento.
Primeiro Procedimento
Uma vez que o processo obsessivo se estabeleceu, a partir da primeira forma-pensamento que atraiu as entidades de igual pensar – não esquecer desse pormenor para não incorrer no erro de, afoitamente, condenar um em benefício de outro – os cuidados iniciais devem ser os de se concentrar na forma ideoplástica geradora do distúrbio.
Para se chegar a ela, utilizar o recurso de conversar com o paciente.
Nessa conversa quase sempre ele irá externar as impressões que o incomodam.
Vai-se juntando as partes para formar o quadro que permita compreender a extensão e a gravidade que o caso apresenta, bem como da incidência da fixação mental que afeta aquela pessoa.
Geralmente os mentores atendentes são extremamente cautelosos nesses primeiros contatos.
Sempre informam ao interessado que antes de qualquer providência irão fazer averiguações.
Isso significa verificar as causas.
Além do que, esse diálogo inicial serve para relaxar o paciente.
Nessa tranquilização ele deixa seu campo áurico aberto, em condições de ser analisado.
Isso é necessário porque existem pessoas que vivem um constante estado de alerta. Sempre desconfiadas.
Por si ou induzidas pelos obsessores.
Assim, quando investigadas, procuram disfarçar as verdadeiras causas do que lhes incomodam.
Isso acontece, principalmente, com aquelas que se fazem passar por vítimas.
Esses disfarces são comuns, pois, de envolto à psicosfera do paciente, como dissemos acima, estão poderosas inteligências sugestionando-o, e até subjugando-o.
Para evitar esses engodos, os mentores prolongam a conversação e marcam outra visita.
Entre esta e a próxima sessão fazem suas investigações.
Além disso, esse intervalo de tempo ajudará a angariar a confiança dos envolvidos na trama.
Tempo em que, repetimos, quase sempre os obsessores estarão acompanhando os médiuns que participam da equipe.
De qualquer forma, porém, já no primeiro contato o paciente recebe assistência.
Conforme a figura 11B exemplifica, o “passe” é ministrado.
Este terá o condão de iniciar um contra-ataque às formas mentais que orbitam em torno do paciente, desintegrando-as.
Após essa transfusão de fluidos regeneradores quase sempre o paciente informará estar se sentindo aliviado.
“- Dormi bem esses dias, me alimentei melhor.” – Informa na segunda visita.
Para o terapeuta isso é óbvio.
Afinal a transfusão de energia desintegrou a forma-pensamento negativa que atraía entidades malévolas.
Formas-pensamento negativa desintegrada ocasiona a desimantação dos obsessores, advindo, então, a diminuição da pressão psíquica que o paciente vivenciava.
Todavia, ainda não é o momento de se entusiasmar.
Essa desimantação é proporcional a cada caso, significando que, dependendo das causas envolvidas, a harmonização completa dos litigantes poderá demandar algumas outras encarnações.
O exemplo que apresentamos com a figura 11B é de casos simples, relacionados apenas à presença de entidades não maldosas, acopladas até por engano, à aura de uma pessoa.
Vejamos, a seguir, situações mais complexas, daquelas onde, deliberadamente, os contendores se engalfinham de unhas e dentes, em processos movidos por muito ódio e vingança.
Não importa, aqui, determinar quem é obsediado e quem é obsessor.
Como temos repetidamente comentado, todos que procuram uma assistência espiritual, não importando o que trazem na alma, devem receber idênticas atenções.
A figura 11C ilustra o atendimento para os casos complexos.
Nela vemos dois médiuns em sintonia com o mentor espiritual, criando uma faixa magnética de vibrações protetoras.
Esta faixa envolve todos eles, incluindo o paciente.
Seu efeito é o de impedir a aproximação dos obsessores, repelindo, também, suas radiações deletérias.
Esse campo magnético criado pelo conjunto da mente dos médiuns é chamado de choque anímico.
Ele é tão poderoso que provoca a desintegração das imantações mais fortes.
É o resultado da associação de vontades soberanamente pensando no bem, tanto dos médiuns que fazem parte do conjunto, como, e principalmente, dos mentores espirituais que dirigem a sessão.
Essa ação mais severa se justifica naqueles casos em que os contendores se aniquilam mutuamente.
Para separá-los somente através de choques anímicos, lembrando, entretanto, que os indispensáveis cuidados devem vir das orientações dadas pelos mentores.
Para que tenham uma idéia do potencial do choque anímico, basta lembrar que ele se equipara:
1 – Ao eletro-choque utilizado nos institutos de psiquiatria, nas terapias com os que são chamados de esquizofrênicos;*
2 – Ao círculo de pólvora e defumações utilizado na Umbanda e Candomblé.
Ambos os procedimentos causam pânico aos espíritos que estiverem imantados a uma pessoa.
(* - Obviamente a isso os institutos de psiquiatria não admitem, todavia eles constatam que após a sessão de eletro-choque o paciente sempre se acalma. Por algum tempo, embora.)
O método chamado de choque anímico tem a mesma característica do passe, com a diferença significativa da intensidade energética.
Explica-se:
Como ela é oriunda do conjunto de mentes formado pelos mentores espirituais e dos médiuns, ela está carregada, unicamente, com fluidos adequados à re-harmonização do psiquismo tanto do paciente quanto dos invasores, sem violentá-los.
Sendo assim, não provoca danos – efeitos colaterais – quanto os provocados pelos eletro-choque e o círculo de pólvora.
Essa ação do choque anímico pode ser comparada com um fortíssimo sopro a romper a couraça da psicosfera contaminada do paciente.
A figura 11D dá essa figuração.
No quadro 1 vemos o paciente, e sua aura conturbada, inteiramente encerrado em uma couraça energética proveniente dos fluxos mentais dos obsessores.
No quadro 2, figurativamente, a ação desintegradora provocada pelo “sopro” anímico, que rompe a couraça.
Note-se que a aura continua intacta e conturbada, pois para harmonizá-la outros procedimentos serão necessários.
Essa ação impactante do choque anímico propicia, nos casos mais graves, a desinfecção mais rápida do campo da aura do paciente, sem contudo, harmoniza-la, como dito acima.
Não obstante, e é bom que se esclareça, essas providências, seja o passe ou o choque anímico, o resultado benéfico terá duração temporária, pois a recomposição do campo áurico de qualquer pessoa está na dependência direta do que ela pensa (Reforma Íntima).
É, exatamente, nesse particular, não admitido pela ciência psiquiátrica e pelos umbandistas pouco versados nos assuntos do oculto, que faz o paciente ficar indefinidamente repetindo as sessões de tratamento.
Dizem, justificando, o esquizofrênico nunca se recupera.
Lembrando do estudo da Aura Humana, a aura é a psicosfera, ou atmosfera psíquica das criaturas.
É ela que atrai os assemelhados. Os semelhantes se atraem.
Sendo assim, é preciso fazer um pouco mais além, sejam dos choques anímicos, dos eletro-choques ou dos círculos de pólvora.
Para a harmonização definitiva de todo aquele quadro, envolvendo paciente e invasores, outras providências precisarão ser tomadas.
Falando de atendimentos desobsessivos na apostila 11 comentamos sobre as primeiras providências, terminando com o alerta de que, embora seja comprovada a eficácia dos cuidados citados, os resultados disso advindos não são a solução almejada. A harmonização definitiva do paciente, dissemos lá, depende de outras providências que veremos a seguir.
Desobsessão – Segundo Procedimento
Recapitulando parte da apostila anterior, lembramos que os primeiros socorros efetuaram a desintegração das formas-pensamentos – ideoplastias monoideísticas – que infestavam a aura do paciente, ensejando a simbiose obsessiva na qual padecia tormentos que pareciam infindáveis.
Assim, uma vez interrompidas as correntes mentais da mórbida simbiose, como segundo procedimento deve-se iniciar o método de persuasão, ou seja, a doutrinação. Nada com caráter de religiosidade. Trata-se da conversação amistosa a ser estabelecida entre as partes envolvidas e o terapeuta.
Desta conversação deverá se firmar uma confiança geral. Para tanto o mediador, que é o terapeuta, deverá utilizar somente de argumentos lógicos, embora que com palavras simples, pois, por detrás desses infaustos acontecimentos quase sempre existem mentes poderosas e inteligentes.
Assim sendo, não será qualquer conversinha que convencerá os litigantes sobre seus equívocos.
Também não se deve usar de argumentos padronizados, como é comum de se ver em reuniões de desobsessão, cunhadas em chavões religiosos.
A argumentação deve girar em torno da específica questão que envolve o caso, e jamais partir para a generalidade de aconselhamento.
Essas generalidades utilizadas por doutrinadores pouco hábeis ficam limitadas a dizer, por exemplo: “Meu irmão, compreenda que Jesus recomendou perdão”, etc, etc, e vão por aí a fora.
Todavia, embora em que pese a boa intenção do doutrinador, é forçoso reconhecer que ali está uma consciência pejada pela sensação de algum ato arbitrário consoante ao que ela chama de sofrimento injusto.
Essa consciência está obscurecida pelas trevas do infortúnio vivido. Por isso, é forçoso também reconhecer que alguma razão ela tenha.
Concordamos que um erro não justifica outro, entretanto, na lei dos homens o mais perverso dos criminosos tem assegurado seu direito de defesa. Sendo assim na lei dos homens, leis imperfeitas que são, perante as Leis Cósmicas os direitos assegurados são ainda maiores.
Portanto, considerando essas razões, o doutrinador deve entender que sua função ali não é a de impositor de fórmulas salvacionistas, mas de um ponderado conselheiro.
Para sê-lo precisará, primeiro, aprender a ouvir.
Do que ouvir criará sua argumentação, fazendo-a numa conversa franca e amiga.
Saber ouvir é importante porque as entidades poderão se mostrar incompreendidas, ou ignorantes, meramente como formas de disfarçar suas verdadeiras intenções.
Além disso, podem ser exímias manipuladoras de energias, com as quais seviciam suas vítimas.
Ouvir, portanto, ajudará o doutrinador a fazer uma avaliação do quadro, ao juntar suas impressões às intuições.
Desta forma, mais do que nunca, o doutrinador deve se mostrar sinceramente interessado por ver o apaziguamento entre os contendores, e não, simplesmente, falar por falar, indiferente aos resultados.
Compreenda, o doutrinador, que os interlocutores estarão, além de ouvindo, também vendo e identificando o real sentimento de quem com eles conversa.
Essa a razão para que a conversação, e não o diálogo padronizado, siga orientada pela lógica exigida pelo caso, e pelo sentimento de verdadeira solidariedade. Do contrário, jamais o doutrinador será convincente.
Além da doutrinação do, ou dos, desencarnados, é necessário dispensar igual atenção ao encarnado.
A conversação com o encarnado deve ser mais prolongada, repetindo-se, se necessário, por vários dias.
E quando o caso requerer, orienta-lo a participar de reuniões de estudo.
Essas orientações serão as leis da moral cósmica, dentre as quais a Lei de Causa e Efeito - Veja Aqui!.
Intenta-se com essas instruções modificar-lhe o centro de interesse que até ali o tem dominado, que é o seguinte:
Para bem instruir, o terapeuta deve ter em lembrança que a origem desses desarranjos se dá pela emanação de formas-pensamentos, como vimos nas apostilas precedentes, principalmente na 05 e na 10 da Série Reconstrução - Veja Aqui!.
Formas-pensamento que possam ter ocorrido em vidas passadas como na atual, originadas, porém, pelo próprio desejo daquele que ali se intitula vítima.
Assim sendo, o bom senso aconselha que se a “vítima” não modificar o teor de suas emanações mentais, isto é, não se corrigir, formas idênticas às anteriores retornarão à psicosfera do reclamante e o ciclo de uma nova fase obsessiva se instalará.
Como usamos a palavra vítima, é preciso recordar que na realidade não existem vítimas.
A cada caso analisado, se fôssemos remontar às suas mais longínquas origens, veríamos que o reclamante de hoje comportou-se, outrora, como provocador.
Entretanto, num trabalho assistencial não se trata de fazer bisbilhotices, e o passado, já diz a sabedoria popular, “a Deus pertence”.
Assim, esses detalhes se tornam irrelevantes na maior parte das vezes.
O importante mesmo é estender a mão à reconciliação, recomendando o saudável compreender de que a discórdia só traz sofrimento, e jamais vitória alguma.
Diante da mulher a ser apedrejada o sublime mestre demonstrou a bela lição:
“- Onde estão teus acusadores ?” Perguntou.
“- Foram embora, senhor.” Respondeu, ela.
“- Nenhum te condenou ?” Inquire Jesus.
“- Não, senhor.”
“- Tão pouco eu te condeno.” Concluiu o Mestre. (João 8:11)
Nesse diálogo do qual participou o grande doutrinador, ficam evidentes duas partes:
1 – Não imiscuir no passado de quem quer que seja, a menos que, terapeuticamente, isso seja absoluta e beneficamente necessário;
2 – Não julgar, seja absolvendo ou condenando, mas ficar no caminho da coerência com as Leis Cósmicas que a ninguém punem, mas que concedem oportunidades de reconstruir a vida.
Desta forma, a conversa com o paciente deve ser, como se vê, fraterna, mas muito objetiva, pois aquela mente que ouve o doutrinador, presa, talvez, de preconceitos, ou sentindo ainda vibrar em seu corpo Astral os reflexos do processo obsessivo em que se via ligada, poderá se mostrar manhosa, e pretender que um “milagre” se faça em seu favor. Algo, assim, como de alguém vir a carregar por ela a sua cruz.
O esclarecimento, repetimos, deve ser lúcido, determinando bem as responsabilidades para que o paciente envide esforços para consolidar a cura definitiva. Todavia, o terapeuta não deve se afligir por esses resultados. (Rever a apostila 59 da série Mediunidade 2 - Veja Aqui! - onde ficou analisada a questão O Curar e o Não Curar).
Oferecer socorro, sim, deve ser feito, mas sem esquecer que a cura definitiva só será alcançada se o paciente colaborar compreensivamente e, se a incursão cármica a que está ligado, para a vida humana presente, o permitir.
Na tabela mostrada na apostila 10 ficou bem visível que, quando escolhendo o caminho do monoideísmo, a “vítima” de hoje se compromissou com infelicitações para o futuro.
Podemos dizer que isso começou naquele período em que, vivenciando os terceiro e quarto degraus da escalada humana, vistos nas apostilas 25 e 26 da série A Criatura, deixou-se corromper pelo orgulho da riqueza e pela volúpia do poder, praticando atos que vieram culminar com os chamados desarranjos de agora.
Portanto, como vemos, uma complexidade de fatos destrutivos que se escondem sob a cortina do esquecimento temporário da reencarnação.
Seja lá o que for, entretanto, não cabem acusações nem julgamentos, mas seguro aconselhamento.
Todavia, pode acontecer de apesar do aconselhamento amigo e sensato o paciente continuar renitente na sua opinião de se considerar vítima.
E muito mais, insolente, querendo por toda maneira que o livrem daquela situação sem que, para isso, envide um mínimo de esforço pessoal. Apenas pelo desempenho assistencial do médium.
Quando assim for, é preciso que o médium se resguarde, ciente de que sem o esforço pessoal do paciente muito pouco poderá ser feito. Além disso, por esse descaso, o ciclo de atração mental negativa voltará a se instalar, em condição pior que a anterior.
Concluindo, podemos dizer que o segundo procedimento assistencial tem uma fase mais prolongada e baseada nos princípios de encaminhamento das pessoas à nova perspectiva de vida. É um procedimento a ser desdobrado pela ação do companheirismo, com o qual o indivíduo ver-se-á atraído por seguir novo rumo na vida.
Esta é a lógica irrefutável, pois, se em tempos idos ele mesmo distorceu a diretriz de uma vida honrada e responsável, enredando-se pelas práticas de atos condenáveis, agora terá de ser ele mesmo a refazer sua destinação.
A equipe socorrista, mentores e médiuns, é o suporte a auxilia-lo na aceitação pacífica da fórmula única de regeneração prescrita pela Lei do Carma, não obstante, ele mesmo, e tão só ele mesmo, arcará com o processo de sua reconstrução.
Desta maneira, para que haja perfeita lógica na aplicação desse segundo procedimento assistencial, os terapeutas deverão conhecer do mundo oculto e das encruzilhadas nas quais nos deixamos nos perder.
Para tanto, só o estudo e a vivência de acompanhamento dos fatos que se repetem nas sessões assistenciais, capacitam o terapeuta à condição de condutor de almas aos campos da sublimidade.
Grave e árdua responsabilidade.
Em Espiritismo, a expressão choque anímico refere-se ao contato feito entre o perispírito de um espírito desencarnado e o de um outro espírito, geralmente encarnado.
O termo Anímico deriva do grego animé, que significa alma.
Em sessões chamadas de mediúnicas, que ocorrem em ocasiões programadas em quase todos os centros espíritas, o choque anímico é entendido como uma das terapias possíveis para espíritos desencarnados que necessitam de auxílio, constituindo-se do contato entre o espírito desencarnado perturbado e um espírito encarnado que está trabalhando na sessão como médium.
Este coloca-se em estado mental sereno, geralmente em prece, procurando, com isso, transmitir um "choque" de boas vibrações emocionais ao espírito perturbado, ajudando, assim, no equilíbrio deste.
Bibliografia
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Os Mensageiros – página 157 – Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Nos Domínios da Mediunidade – página 124 – Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Evolução em Dois Mundos – cap. I – pág. 23, 100 e 101 – Fed. Esp. Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Mecanismos da Mediunidade – capítulo 19 – Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Entre a Terra e o Céu – página 79 – Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Libertação – páginas 84, 86, 89 e 115 – Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco Cândido Xavier – Desobsessão – Federação Espírita Brasileira
Áureo; Hernani T. Sant’Anna – Universo e Vida – páginas 110 – Federação Espírita Brasileira
Ângelo Inácio/Robson Pinheiro – Legião – Casa dos Espíritos Editora
Annie Besant – O Poder do Pensamento – Editora Pensamento
Bob Toben e Fred Allan Wolf – Espaço-Tempo e Além – Editora Cultrix
Edith Fiore – Possessão Espiritual – Editora Pensamento
Edgard Armond - Mediunidade, Passes e Radiações - Editora Aliança
Edgard Armond - Trabalhos Práticos de Espiritismo, Curas Espirituais - Livraria Allan Kardec Editora.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier – Emmanuel – página 155 - Federação Espírita Brasileira
Francisco Rivas Neto - Umbanda a Proto-Síntese Cósmica - Editora Pensamento.
Theo Ocher e Maggy Harsch – Transcomunicação – página 110 – Editora Pensamento
Waldo Vieira – Projeciologia – capítulos 118, 188 e 403 – Edição do autor.
Zalmino Zimmermann – Perispírito – Editora Allan Kardec