MATANÇA DE ANIMAIS
(Texto extraído do livro O Triunfo do Mestre, pelo Espírito Ramatís, psicografia de Noberto Peixoto)

Quiséramos ter palavras para conseguir expressar o que os humanos têm feito com seus irmãos menores.
Mas a limitação do vocabulário terreno nos impede de fazer-nos compreender especialmente aos seres de elevada sensibilidade e acentuado amor pelos animais.
Através dos milênios, seja por questões alimentares, religiosos, mercantis ou devocionais, os homens vêm cometendo atrocidades contra o mundo animal que deixariam qualquer nativo "primitivo" estarrecido.
Milhões de animais são retirados da matas para serem vendidos.
Em seguida, são mutilados, envenenados queimados e expostos à ação de diversos componentes químicos para testar vossos cosméticos e artigos de higiene e limpeza.
Entre gôndolas perfumadas e corredores refrigerados, acondicionados nas embalagens coloridas e nos corredores com músicas ambientes, esconde-se o suplício de dor e sofrimento dessas pequenas almas-grupo que procuram estagiar no orbe.
São despedaçados,, ficam cegos, mancos, sem peles, bicos e unhas, para servirem de testes e verificarem os efeitos internos das novas substâncias pesquisadas por uma indústria esfomeada por livros; suas entranhas são arrancadas, raspadas e feridas até a morte.
Em vosso rodeios modernos, por trás das apoteose ensaiadas, escondem-se dolorosos estímulos no saco escrotal dos animais, nos momentos que o touro bravo saem para as arenas.

Pregos, pedras e outros objetos cortantes e pontiagudos, firmemente colocados sob a cela, garantem o sucesso do espetáculo.
Reforçam-se as performances com as esporas afiadas e explicadas com força na região do baixo ventre do animal esbravejante.
Dando total garantia ao espetáculo, choques elétricos podem ser aplicados nas partes sensíveis, antes da entrada para o show.
Pimenta e terebentina, associadas a outros princípios abrasivos passando no corpo do animal garantem a satisfação dos espectadores ansiosos em seus camarotes confortáveis.
Touro na arena é brincadeira de criança diante da adulta farra do boi.
Conduzido do seu estábulo e solto no meio da rua, é perseguido por pessoas armadas de porretes, pedras, facas e lanças.
Ferido até arrancarem seu rabo, no final do festim cruel é morto, e sua carne enrijecida pelas descargas elétrico-nervosas de pavor e medo é repartida entre os esfomeados participantes.
Vossos circus pomposos acorrentam os animais em gaiolas sujas, deixando-os ao sol em altas temperaturas.
Nos seus olhos, troncos e pernas, o chicote acicata-os firmemente.
Focinheiras apertadas e coleiras estranguladoras garantem o espetáculo da noite.
São "treinados" com choques elétricos e chapas quentes para pisar, além de chibatadas.
Quanto ao carnívoros, já dizia Gandhi: "A grandeza de uma nação pode ser avaliada pela forma como são tratados os animais".
Sem querer ser redundante, dado que a opção pelo vegetarianismo foi abordada com profundidade em outra obra, cabe-nos alguns comentários adicionais, a fim de esclarecer como os alimentos de origem animal chegam aos vossos pratos para saciar os paladares apurados.
As aves ficam dias sem dormir em ambiente extremamente apertados e com luz, sem se mexerem, levadas ao desespero.

Martirizadas, os seus bicos são cortadas com lâminas quentes, sem anestesia, para que não se ataquem uma às outras no desespero a que são submetidas e apertadas.
Da mesma forma, os suínos são confinados em jaulas.
O odor brutal de suas fezes fere suas narinas sensíveis, que não mais resfolegam na lavagem de resto de comida humanas, que é substituídas pelas rações cheias de hormônios para engordar o crescimento descomunal.
Alguns morrem imóveis pela obesidade, recusando-se a comer e a beber; outros se atacam violentamente, mutilando seus rabos, o que leva os criadores a cortarem-nos.

Quanto menor o movimento, mais rápido o animal engorda e maior é o lucro.
A produção dos bifes dos tenros bezerros, tão apreciados pelas classes abastadas nos grelhados dos almoços dominicais, obriga-os, desde os primeiros instantes do nascimento, a ficar separados das mães, violentando-os no mais forte instinto natural de sobrevivência, natural aos mamíferos.
Para suas carnes manterem-se tenras, vossos pecuaristas deixam-nos imobilizados a fim de não enrijecerem os músculos.
Quanto mais rápido crescerem e engordarem, mas sofrem.
Para suas carnes ficarem brancas, recebem dieta pobre em ferro.
Muitos não resistem e morrem antes do abate.
Quando chegam aos cem quilos, algo próximo aos quatro meses de suplício, são abatidos.
As vacas leiteiras são aparadas dos filhotes e o leite é extraído com máquinas de sucção.
Após um certo tempo, suas mamas inflamam, sangram e transferem resíduos de pus e sangue infectado para o leite extraído, que será pasteurizado para chegar em caixas de alumínio até vós, acondicionamento metalizados que demora centenas de anos para desintegrar-se junto à natureza.
O gado leiteiro vive em média 5 anos em confinamento (sem ver o Sol, sem andar, num espaço exíguo), sendo sugado pelos vampiros mecânicos inventados pelo homem, ao invés de uma existência de 25 anos, que seria normal.

Nos grandes abatedouros modernos, centenas de milhões de frangos, carneiros, porcos, cabritos, perus, gansos, patos, bois, javalis, são diariamente mortos sem piedade, recebendo um disparo de pistola pneumática com estilete ou agulha, que recorta a medula espinhal.
Nos abatedouros menores, muitos clandestinos são sacrificados a golpes de marretas na cabeça.
Após caídos, são suspensos por correntes e têm suas veias carótidas cortadas.
As vísceras são usadas para fazer finos patês e o sangue coletado para servir de farinha e alimentar animais.
Muitos abatedouros utilizam choques elétricos, especialmente os de suínos.
Os porcos ficam em jejum para "limparem" o aparelho digestivo, passam por corredor que os afunila e os molha para, no final, receberem uma carga elétrica mortífera na cervical.
As aves também ficam de cabeça para baixo, recebem choques elétricos e são sangradas no céu da boca.

Vosso famoso Peru de Natal é engordado em criadouros de forma intensiva.
São "depósitos" sem janela e mal-iluminados, afim de reduzir a agressividade de uns com os outros.
O espaço reduzido produz ferimentos nos joelhos e quadris, úlceras nos pés e bolhas nos peitos.
Muitos dos perus têm os bicos arrancados com uma lâmina em brasa para reduzir os ferimentos.
Os perus mais pesados são suspensos pelos pés durante minutos.
Em seguida, recebem banho de água eletrificada, têm suas gargantas cortadas e são mergulhados em água fervente para serem depenados.
A maioria deles vai para a água fervente ainda vivo, com os seus duplos espirituais acoplados nos organismos físicos.
Grande tristeza é a indústria de patético de foie-gras para satisfazer os paladares mais refinados.
Os gansos são agarrados pelo pescoço e lhes inserem funis e tubos metálicos de alimentação que vão até o estômago.
Impedidos de dormir, uma alavanca bombeia ração ininterruptamente, com o objetivo de engorda e aumento das vísceras, algo como se fôsseis obrigados a comer 15 quilos de macarrão por dia, colocado em vossas gargantas.

Nos pescoços das aves é colocado um anel elástico para não regurgitarem, garantindo o sobrepeso almeja para a lucratividade famélica da indústria.
Após quatro semanas os patos e gansos estão com fígados inchados até doze vezes o tamanho normal.
Apenas os machos são utilizados para fazer vossos deliciosos patês e antepastos de vísceras.
As fêmeas são amontoadas em sacos e jogadas em latões de água escaldante.
As que sobrevivem são mortas tendo as cabeças dilaceradas.
Sob comer vosso canapés regado a champagne, lembrai-vos desses irmãos menores do orbe.
Ao remeter para a vossas bocas e quitutes saborosos coberto desses patês.
Lembrai-vos que o mesmo Deus que vos criou é Pai desses irmãos menores.
Trata-se de uma indústria cruel, mantida para cidadãos que se dizem de fino paladar.
Infelizmente, ainda existem rituais religiosos que matam os animais.
Um rito chamado kocher é uma forma religiosa de abate utilizado por judeus e provém de épocas anteriores ao nascimento de Jesus.
O Boi é pendurando vivo por grilhões nas patas traseiras.
Ao se debater freneticamente de terror mugindo e babando com a língua de fora, suas pernas são quebradas, e é degolado com uma faca sacerdotal, que tem essa única finalidade.
Segue-se toda uma liturgia para analisar se o Boi sacrificado com o corte adequado e se sua alma (duplo) serviu com oferenda para "Deus".
Ao contrário, se for recusado pelo sacerdote, novo Boi deve ser levado ao suplício sacrificial e assim sucessivamente.
Muitos de vossos países comem cães e gatos.

No Vietnã, os cachorros são retirados de gaiolas, escolhidos pelas donas de casa nas feiras.
Com um pau de gancho na ponta, são espetados no pescoço e jogados vivos em água fervente.
São servidos em mercados e restaurantes, acreditando-se que sua carne é afrodisíaco.
Na China existe o fondue de cachorro em que são servidos São Bernados.
Essa indústria de abate canino é mais lucrativas que a de porcos, vacas ou galinhas e está crescendo assustadoramente.
Para a nossa considerações não se tornarem demasiado chocantes, já que teríamos muitos outros relatos fatídicos que deixariam qualquer sacerdote religioso antigo estarrecido, ou pajé de penacho em pé, finalizemos lembrando Jesus o Cordeiro de Deus, que se deixou sacrificar para libertar as consciências da mortandade religiosa.
Resta aos homens que ainda mantém em nome do sagrado libertarem-se desse atavismo milenar, e aos tantos outros que não assassinam os animais em ritos religiosos, mas que saciam seus estômagos esfomeados com resto de cadáveres de nossos irmãos menores, educaram-se, contribuindo para a Transição Planetária que se avizinha.

Em breve a verdade prevalecerá e mudanças se implementarão na consciência coletiva para a inevitável sustentação equilibrada do planeta.
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