Alcoolismo
O Projeto
A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual.
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ALCOOLISMO
A questão da ingestão de alcoólicos é uma preocupação antiga.
No Evangelho de Lucas lemos que “Ele [João Batista] será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte.”
O alcoolismo é um dos mais sérios problemas médico-sociais do mundo contemporâneo.
Os especialistas se esforçam em buscar as matrizes cáusicas da questão, e dentre muitos outros fatores, destacam a gigantesca influência da propaganda bem produzida, veiculadas pela mídia, especialmente na televisão.
As mensagens são fortíssimos apelos para a ingestão da bebida, que ficam impregnadas no subconsciente de telespectador desatento aos preceitos do equilíbrio.
Lembra Victor Hugo.
“no estado de alcoolismo faz-se muito difícil a recomposição do paciente, dele exigindo um esforço muito grande para a recuperação da sanidade.
Num contexto social permissivo, o vício da ingestão de alcoólicos torna-se expressão de "status", atestando a decadência de um período histórico que passa lento e doído.”
A obsessão, através do alcoolismo, é mais generalizada do que parece.
Conforme registra “Mundo Espírita” a propósito da alcoolomania no meio espiritualista, há certos “líderes” espiritualistas que costumam justificar suas tragadinhas na vil taça com “infundados argumentos, como: todo mundo bebe; uns pouco goles não fazem mal; só bebo em ocasiões sociais; (...) beber moderadamente é até bom para a saúde...”
Apesar dos danos que o Álcool provoca da estrutura fisiopsicossomática, existem aqueles "especialistas" que alegam que o corpo físico necessita de pequenas quantidades dele.
Ledo engano! isso é veementemente contestado pelos Drs. Edgar Berger e Oldmar Beskow, no livro intitulado: ESCRAVOS DO SÉCULO XX.
O alcoolista não é somente um destruidor de si mesmo, é também um veículo das trevas, ponte viva para as pontes arrasadoras do mal.
Joanna de Ângelis nos ensina que "a pretexto de comemorações, festas e decisões, não nos comprometamos com o hábito da bebida.
O oceano é constituído de gotículas, e as praias, de inumeráveis grãos.
Libertemo-nos do chavão "HOJE SÓ", e quando impelidos a comprometimentos nocivos, não encampemos o célebre desculpismo "SÓ UM POUQUINHO", porquanto uma picada que injeta veneno letal, não obstante em pequena dose, produz morte imediata."
A retórica permissiva do "inofensivo" drinque deve ser enterrada e jamais, sob nenhuma alegação, deveria ser exumada.
Posto que tudo começa com o primeiro gole, depois vem a necessidade do segundo, do terceiro e assim por diante.
Ainda sobre o editorial de “Mundo Espírita”, se o espírita “conhece e faz-se de desentendido, é irresponsável que sofrerá as consequências da omissão em sua consciência profunda.”
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Para o psicanalista Luis Alberto Pinheiro de Freitas, autor de "Adolescência, família e drogas" (Editora Mauad), a liberalidade de muitas famílias com o álcool é um dos maiores problemas para a prevenção:
— Há o mito de que a maconha leva os jovens a outras drogas.
Mas é o álcool que faz esse papel.
E a própria família incentiva o consumo.
Tenho pacientes que começaram a beber quando o pai, orgulhoso do filho que virava homem, os chamava para drinques.
Os índices cresceram de 25% a 30% nos últimos cinco anos, segundo o psiquiatra Frederico Vasconcelos, pesquisa sobre consumo de álcool entre jovens, pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebride), da Unifesp.
Para ele os jovens de hoje têm muitas dificuldades com limites e a faixa etária do abuso de álcool diminuiu.
A pesquisa sobre consumo de álcool entre jovens, feita em 1997 pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebride), da Unifesp, indicava que 10% dos jovens da classe média abusavam de álcool.
Em 2002, esse índice é de 13% a 14%, segundo Vasconcelos:
Há dez anos, o alcoólatra de 40 anos começava a beber aos 17 ou 18 anos.
Em 2002, aos 12 ou 13.
Isso significa que, daqui a dez anos (2012), teremos alcoólatras graves de apenas 35 anos, no auge da vida produtiva.
Vasconcelos atesta que "o álcool gera uma doença de longa evolução (dez anos em média) e o abuso entre jovens os leva a drogas maiores":
— Uma delas é o ecstasy, encontrado em dois tipos de pastilha: a MAP (meta-anfetamina) e a MDMA (metil-dietil- MA), esta com propriedades alucinógenas e ambas vendidas a R$ 50 cada ( 2009 ), nas boates da Zona Sul e da Barra da Tijuca.
O adolescente se expõe hoje muito mais ao álcool.
Está se formando uma geração de dependência de álcool.
"Além dos riscos à saúde, há os perigos de dirigir embriagado, da violência e de traumatismos decorrentes do abuso de álcool.”
Lamentavelmente, em nosso País se consome cerca de dois bilhões de litros de cachaça e mais de cinco bilhões de litros de cerveja por ano.
Segundo o Dr. Josimar França, membro da Faculdade da Ciência e Saúde da UnB (Universidade de Brasília), no Distrito Federal, existem mais de cem mil alcoolistas e boa porcentagem desse universo é constituído de jovens com menos de 17 anos de idade.
Josimar atesta que o alcoolismo é o mais importante problema de saúde pública no Brasil.
Retornando ao “Mundo Espírita” é muito bem ressaltado que “o espírita equivocado [esquece] de que nem tudo o que é comum na sociedade é normal, aconselhável.
Para esse, há uma Doutrina dos Espíritos para o discurso de conveniência e outra doutrina para sua prática pessoal [espiritismo particular].
É adepto da aberração: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
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Ante o desculpismo que procura arrazoar o hábito de beber ouçamos uma lenda que um dia vi num calendário com frases e pensamentos orientais:
Um homem chega ao líder de sua religião, que proíbe a bebida e indaga:
- Grande mestre, as uvas são proibidas?
- Não.
- E o suco de uva é contra a nossa religião?
- Absolutamente.
- E se as uvas fermentarem na água seremos culpados?
- De jeito nenhum.
- Pois ao fermentar, elas produzem o vinho. Por que é pecado então bebê-lo?
- Bem, respondeu o Grande mestre,
- Se eu lhe atirar um punhado de terra à cabeça, não lhe farei mal algum!.
- Claro!
- Se lhe jogar água misturada com terra, também não o ferirei!...
- Certo!
- Mas se eu pegar nesse punhado de terra misturado com água e o meter no forno para cozimento, transformando-o num tijolo e o atirar na sua cabeça,,, que será que pode acontecer?....
Todos os círculos da existência, para se adaptarem aos processos da educação, necessitam do esforço continuado (disciplina), porque todas as conquistas do espírito se efetuam na base de lições recapituladas.
Hahnemann ensina que “o homem não se conserva vicioso senão porque quer permanecer vicioso; aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso.”
[1] Provérbio de Salomão cap 20:1
[1] Lucas 1:15 e 7:33
[1] Franco, Divaldo Pereira. Calvário de Libertação – ditado pelo Espírito VICTOR HUGO , 1a. Ed. ALVORADA, 1979
[1] Jornal Mundo Espírita da Federação Espírita do Paraná, julho/2002, pg.03- Editorial.
[1] Franco, Divaldo Pereira. Estudos Espíritas, ditado pelo Espírito Joanna de Angelis 1a. Ed. Ed FEB, RJ: 1983
[1] Cf. Jornal Mundo Espírita da Federação Espírita do Paraná, julho/2002, pg.03- Editorial
[1] Revista “Época” de 29 de julho de 2002, (Marcia Cezimbra, jornal O Globo )
[1] Frederico Vasconcelos, psiquiatra, coordenador da Aldeia Clínica e homenageado pelo presidente Fernando Henrique no mês passado, juntamente com a autora Glória Perez, por seus trabalhos de prevenção às drogas.
[1] Revista “Época” de 29 de julho de 2002, (Marcia Cezimbra, jornal O Globo )
[1] Cf. Jornal Mundo Espírita da Federação Espírita do Paraná, julho/2002, pg.03- Editorial
[1] Kardec, Allan, Evangelho Segundo o Espiritismo, mensagem de Sammuel Hahnemann, Cap 9 Ed. FEB, RJ 2000
Artigo gentilmente cedido por
Jorge Luiz Hessen
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Álcool e Obsessão
Por Irmão Saulo
A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual.
A medicina atual ainda reluta - e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão.
Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão.
De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia.
Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as “mentes desencarnadas”.
Jean Ehrenwald, psicanalista, chegou a publicar importante livro intitulado: Novas Dimensões da Análise Profunda, corroborando as experiências de Karl Wick-land em Trinta Anos Entre os Mortos.
Koogan, na Europa de hoje, acompanhado por vários pesquisadores, efetuou experiências de controle remoto da conduta humana pela telepatia, obtendo resultados satisfatórios.
Tudo isso nada vale para os que se obstinam na negação pura e simples, como faziam os cientistas e os médicos do tempo de Pasteur em relação ao mundo bacteriano.
As quadras de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira poética.
Elas nos mostram - num panorama visto do lado oculto da vida - a própria mecânica desse processo obsessivo.
Espíritos inimigos, (que ofendemos gravemente em existências anteriores), excitam-nos o desejo inocente de “tomar um trago”.
Aceitamos a “idéia maluca” e espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações alcoólicas do nosso corpo.
Daí por diante, “enveredamos na garrafa” e vamos parar no sanatório.
Os espíritos vampirescos são viciados que morreram no vício e continuam no mundo espiritual inferior, aqui mesmo na Terra, buscando ansiosamente os seus “tragos”.
Satisfazem-se com as emanações alcoólicas de suas vítimas e continuam a sugá-las como vampiros psíquicos.
Nas instituições espíritas bem dirigidas esse processo é bastante conhecido, e são muitos os infelizes que se salvam após um tratamento sério.
Nos hospitais espíritas as curas são numerosas.
Veja-se a obra do Dr. Inácio Ferreira: Novos Rumos à Medicina, relatando as curas realizadas no Hospital Espírita de Uberaba.
Não é só a obsessão alcoólica que está em jogo nos processos obsessivos.
Os desvios sexuais oferecem um contingente talvez maior e mais trágico do que o do álcool, porque mais difícil de ser tratado.
Tem razão o poeta caipira ao advertir que “álcool, para ajudar, é cousa de medicina”.
Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio.
Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos de olhos fechados para a realidade espiritual não estão em condições de atender aos casos de alcoolismo.
Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos.
*** Sobre o autor: Pseudônimo utilizado por José Herculano Pires.
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ALCOOLISMO E OBSESSÃO
CONSEQUÊNCIAS, IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS E TRATAMENTO
ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO – Londrina, PR
O Alcoolismo e a Medicina
- Esteve em agosto de 1999 no Rio de Janeiro, para participar do 13o Congresso Brasileiro de Alcoolismo, o psiquiatra americano George Vaillant, autor do livro A História Natural do Alcoolismo Revisitada, fruto da maior pesquisa feita até hoje sobre o alcoolismo, em que pesquisadores da Universidade de Harvard acompanharam a vida de 600 homens.
Em sua obra e na entrevista que concedeu à revista VEJA de 18/8/99, Dr. Vaillant afirma que, ao contrário do que muitos pensam, não existe o gene do alcoolismo, mas sim um conjunto de genes que tornam o indivíduo vulnerável à dependência do álcool.
O alcoolismo é, na verdade, uma doença provocada por múltiplos fatores e condições sociais e que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é incurável, progressiva e quase sempre fatal.
Eis, de forma sintética, as principais informações e esclarecimentos dados por George Vaillant na referida entrevista:
1. O alcoolismo é um problema de dimensões trágicas ainda subdimensionadas e seu maior dano é a destruição de famílias inteiras.
2. Metade de todas as crianças atendidas nos serviços psiquiátricos vem de famílias de alcoólatras e boa parte dos abusos cometidos contra crianças tem raiz no alcoolismo.
3. Sem qualquer sombra de dúvida, o alcoolismo é uma doença.
É o resultado de um cérebro que perdeu a capacidade de decidir quando começar a beber e quando parar.
4. Não é possível detectar numa criança ou num pré-adolescente traço algum que permita antever que eles se tornarão alcoólatras.
“Alcoolismo cria distúrbios da personalidade, mas distúrbios da personalidade não levam necessariamente ao alcoolismo.”
5. A principal diferença entre alcoolismo e outras dependências diz respeito ao tipo de droga.
Opiáceos são tranquilizantes, mas o álcool é um mau tranquilizante, tende a fazer as pessoas infelizes ficarem mais infelizes e piora a depressão.
A pequena euforia que o álcool proporciona é sintoma do início da depressão do sistema nervoso central.
6. Do ponto de vista da sociedade, o álcool é um problema muito grave.
O alcoólatra provoca não somente acidentes de trânsito, mas problemas graves à sua volta, a começar por sua família.
7. As únicas pessoas que estão sob o risco de alcoolismo são as que bebem regularmente, mas, se nunca passar de dois drinques por dia, o indivíduo pode usufruir socialmente da bebida em festas, casamentos, carnaval, e não se tornar alcoólatra.
8. Há pouco a fazer para ajudar um alcoólatra, mas uma coisa é essencial: não se deve tentar proteger alguém de seu alcoolismo.
Se uma mulher encontra seu marido caído no chão, desmaiado sobre seu próprio vômito, não deve dar banho e levá-lo para a cama.
O único caminho para sair do alcoolismo é descobrir que o álcool é seu inimigo.
Proteger uma pessoa nessa situação não ajuda.
9. Não é papel da família tentar convencer o alcoólatra de que o álcool é um mal para ele.
Na verdade, em tal situação, a família precisa de ajuda, como a oferecida pelo Al-Anon, a divisão dos Alcoólicos Anônimos voltada ao apoio a famílias de alcoólatras.
10. A abstinência é fundamental no tratamento do alcoolismo.
Um alcoólatra até pode beber socialmente, da mesma forma que um carro pode andar sem estepe, ou seja, é uma situação precária e um acidente é questão de tempo.
11. Num horizonte de seis meses, muitos alcoólatras conseguem manter seu consumo de álcool dentro de padrões socialmente aceitos, mas, se observarmos um intervalo maior de tempo, vamos verificar que a tendência é ir aumentando gradualmente o consumo, até voltar ao padrão antigo.
Em períodos mais longos, normalmente, só quem pára de beber não sucumbe ao vício.
12. Em 1995, uma substância, a naltrexona, foi saudada como a pílula antialcoolismo.
Vendida no Brasil com o nome de Revia, não se conhece ainda seu efeito a longo prazo.
Mas, em linhas gerais, drogas podem funcionar como apoio por, no máximo, um ano, visto que é muito difícil tirar algo de alguém sem oferecer alternativas de comportamento.
Usar essas drogas equivale a tirar o brinquedo de uma criança e não dar nada no lugar.
13. A terapia oferecida pelos Alcoólicos Anônimos é parecida com as terapias behavioristas, que pretendem obter uma determinada mudança de comportamento.
Mas, além de ser um tratamento barato e que dura para sempre, a terapia dos A.A. tem um componente espiritual importante.
Terapias ajudam a não beber, mas os Alcoólicos Anônimos dão ao indivíduo um círculo de amigos sóbrios, dão-lhe significados, amigos, espiritualidade.
“É o melhor tratamento que temos.”
14. Embora as estatísticas nesse campo não sejam precisas, sabe-se que cerca de 40% das abstinências estáveis são intermediadas pelos Alcoólicos Anônimos.
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Consequências do Alcoolismo
– Os efeitos do alcoolismo atingem não apenas a saúde do alcoólatra, mas igualmente a comunidade em que ele vive e, especialmente, sua família.
A) Seus efeitos na saúde:
Físicos – afecções como a cirrose hepática e cânceres diversos.
Mentais – perda da concentração e da memória.
Neurológicos – prejuízos na coordenação motora e o caminhar cambaleante.
Psicológicos – apatia, tédio, depressão.
B) Seus efeitos sociais:
Crimes – o número de homicídios detonados pelo álcool é surpreendente: em 1996, 41% em São Paulo e 54% nos Estados Unidos.
Acidentes de trânsito – em 1995, 30% de todos os acidentes com vítimas ocorridos no Brasil foram motivados pelo álcool.
Dados mais recentes divulgados por Veja em 13/10/99 informam que 30.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito por ano no Brasil: metade é vítima de motoristas bêbados ou drogados.
Má produtividade no trabalho – além dos danos produzidos à empresa que paga o salário ao alcoólatra, o fato geralmente redunda na demissão e muitos não conseguem um novo emprego devido a isso.
Perda do senso do dever e dos bons costumes – falta ao trabalho, desemprego.
C) Seus efeitos na família:
Comprometimento dos filhos – 80% dos filhos aprendem a beber em casa, diz a psicóloga Denise de Micheli.
Desestruturação do lar – o desemprego gera as dificuldades financeiras e as discussões inevitáveis.
As separações conjugais – a mulher não aguenta as conhecidas fases da euforia: momice (macaco), a valentia (leão) e a indolência (porco).
A violência doméstica – 2/3 dos casos de violência infantil ocorrem quando o agressor está alcoolizado.
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O Alcoolismo na Visão Espírita
- A exemplo de André Luiz (Espírito), que nos mostra em seu livro Sexo e Destino, capítulo VI, págs. 51 a 55, como os Espíritos conseguem levar um indivíduo a beber e, ao mesmo tempo, usufruir das emanações alcoólicas, José Herculano Pires também associa alcoolismo e obsessão.
No capítulo de abertura do livro Diálogo dos Vivos, obra publicada dez anos após o referido livro de André Luiz, Herculano assevera, depois de transcrever a visão do Espírito de Cornélio Pires sobre o uso do álcool:
"A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual".
A medicina atual ainda reluta – e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão.
Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão.
De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carrington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia.
Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das "influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as mentes desencarnadas".
A dependência do álcool prossegue além-túmulo e, como o Espírito não pode obtê-lo no local em que agora reside, no chamado plano extrafísico, ele só consegue satisfazer a sua compulsão pela bebida associando-se a um encarnado que beba.
Um caso de enxertia fluídica
- Eis como André Luiz relata, em sua obra citada, o caso Cláudio Nogueira:
Estando Cláudio sentado na sala de seu apartamento, aconteceu de repente o imprevisto.
Os desencarnados vistos à entrada do apartamento penetraram a sala e, agindo sem-cerimônia, abordaram o chefe da casa.
"Beber, meu caro, quero beber!", gritou um deles, tateando-lhe um dos ombros".
Cláudio mantinha-se atento à leitura de um jornal e nada ouviu.
Contudo, se não possuía tímpanos físicos para registrar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante.
O Espírito repetiu, pois, a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reafirmando uma ordem.
O resultado não demorou.
Viu-se o paciente desviar-se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo de beber um trago de uísque, convicto de que buscava a bebida exclusivamente por si.
Abrigando a sugestão, o pensamento de Cláudio transmudou-se, rápido.
"Beber, beber!.. e a sede de aguardente se lhe articulou na idéia, ganhando forma".
A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar.
O Espírito malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos, e indefinível secura constringiu-lhe a laringe.
O Espírito sagaz percebeu-lhe, então, a adesão tácita e colou-se a ele.
De começo, a carícia leve; depois da carícia, o abraço envolvente; e depois do abraço, a associação recíproca.
Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica.
Produziu-se ali – refere André Luiz - algo semelhante ao encaixe perfeito.
Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé.
Fundiram-se os dois, como se morassem num só corpo.
Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva.
Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o frasco de uísque.
Não se podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação, ou se ao obsessor que a propunha.
A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desmanchou-se então a parelha e Cláudio se dispunha a sentar, quando o outro Espírito investiu sobre ele e protestou: "eu também, eu também quero!", reavivando-se no encarnado a sugestão que esmorecia.
Absolutamente passivo diante da sugestão, Cláudio reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade.
Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno visto anteriormente.
André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão.
Mas ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se.
Hospedava o outro simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que fosse a vítima.
A associação era implícita, a mistura era natural.
Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta.
Eram cordas afinadas no mesmo tom.
Após novo trago, o dono da casa estirou-se no divã e retomou a leitura, enquanto os Espíritos voltaram ao corredor de acesso, chasqueando, sarcásticos...
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Tratamento do alcoolismo
- Embora o alcoolismo tenha sido definido pela Organização Mundial de Saúde como uma doença incurável, progressiva e quase sempre fatal, o dependente do álcool pode ser tratado e obter expressiva vitória nessa luta, que jamais será fácil e ligeira.
Sintetizando aqui os passos recomendados pelos especialistas na matéria e as recomendações específicas do Espiritismo a respeito da obsessão, nove são os pontos do tratamento daquele que deseja, no âmbito espírita, livrar-se dessa dependência:
1. Conscientização de que é portador de uma doença e vontade firme de tratar-se.
2. Mudança de hábitos para assim evitar os ambientes e os amigos que com ele bebiam anterior-mente.
3. Abstinência de qualquer bebida alcoólica, convicto de que não bebendo o primeiro gole não haverá o segundo nem os demais.
4. Buscar apoio indefinidamente num grupo de natureza idêntica à dos Alcoólicos Anônimos, que proporcionam, segundo o dr. George Vaillant, o melhor tratamento que se conhece.
5. Cultivar a oração e a vigilância contínua, como elementos de apoio à decisão de manter a abstinência.
6. Utilizar os recursos oferecidos pela fluidoterapia, a exemplo dos passes magnéticos, da água fluidificada e das radiações.
7. Leitura de páginas espíritas, mensagens ou livros de conteúdo elevado, que possibilitem a assimilação de idéias superiores e a renovação dos pensamentos.
8. A ação no bem, adotando a laborterapia como recurso precioso à saúde da alma.
9. Realizar pelo menos uma vez na semana, na intimidade do lar, o Estudo do Evangelho, prática que é conhecida no Espiritismo pelo nome de Evangelho no Lar.
A família que lê o Evangelho e ora em conjunto beneficia a si e a todos os que a rodeiam.
O recado de Cornélio Pires – No capítulo 1 do livro Diálogo dos Vivos, José Herculano Pires transcreve a resposta em versos que Cornélio Pires (Espírito) enviou a um amigo que o interpelou, através de Chico Xavier, sobre o problema do alcoolismo na visão dos Espíritos.
Intitulada Informações do Além, a mensagem diz o seguinte:
“Recebi o seu bilhete,
Meu amigo João da Graça,
Você deseja do Além
Notícias sobre a cachaça.
O assunto não é difícil.
Cachaça, meu caro João,
Recorda simples tomada
Que liga na obsessão.
Você sabe. Aí na Terra,
Nas mais diversas estradas,
Todos temos inimigos
Das existências passadas.
Muitos deles se aproximam
E usando a idéia sem voz
Propõem cousas malucas
Escarnecendo de nós.
Nas tentações manejamos
Nossa fé por luz acesa,
Mas se tomamos cachaça
Lá se vai nossa firmeza.
Olhe o caso de Antoninha.
Não queria desertar,
Encafuou-se na pinga,
Hoje é mulher sem lar.
Titino, homem honesto,
Servidor de tempo curto,
Passou a viver no copo,
Agora vive de furto.
Rapaz de brio e saúde
Era Juca de João Dório,
Enveredou na garrafa,
Passou para o sanatório.
Era amigo dos mais sérios
Silorico da Água Rasa,
Começou de pinga em pinga,
Acabou largando a casa.
Companheiro certo e bom
Era Neco de Tião,
Afundou-se na garrafa,
Aleijou o próprio irmão.
Cachaça será remédio,
É o que tanta gente ensina...
Mas álcool, para ajudar,
É cousa de Medicina.
Eis no Além o que se vê.
Seja a pinga como for,
Enfeitada ou caipira,
É laço de obsessor.
Nas velhas perturbações,
Das que vejo e que já vi,
Fuja sempre da cachaça,
Que cachaça é isso aí.”
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Receita para parar de beber do Clóvis Natureza.
Ingredientes:
200 ml de ácool de cereais - encontra em farmácias
1 cabeça de alho descascado e amassado
Preparo:
Coloque em uma garrafa os 200ml de ***álcool de cerais junto com uma cabeça de alho descascado e amassado.
Deixar descansar por 24 horas.
Não precisa ir a geladeira.
Período de validade 12 meses.
*** ÁLCOOL DE CEREAIS: O QUE É E PARA QUE SERVE?
O álcool de cereais é usado para diversos fins. A sua principal aplicação é como ingrediente na fabricação de essências e aromatizantes. Muito usado em produtos homeopáticos, na indústria farmacêutica na produção de princípios ativos fitoterápicos (como por exemplo, extrato de própolis, extrato de ervas medicinais) e também como diluente nas farmácias de manipulação.
Modo de usar:
Colocar 30 gotas da mistura em 1/2 copo de água.
Tomar esta mistura 3 vezes ao dia durante 30 dias no mínimo.
O total por dia são 3 vezes 1/2 copo da mistura.
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BONS PENSAMENTOS, BONS SENTIMENTOS, BOAS PALAVRAS, BOAS AÇÕES!