Para o psicanalista Luis Alberto Pinheiro de Freitas, autor de "Adolescência, família e drogas" (Editora Mauad), a liberalidade de muitas famílias com o álcool é um dos maiores problemas para a prevenção:
— Há o mito de que a maconha leva os jovens a outras drogas.
Mas é o álcool que faz esse papel.
E a própria família incentiva o consumo.
Tenho pacientes que começaram a beber quando o pai, orgulhoso do filho que virava homem, os chamava para drinques.
Os índices cresceram de 25% a 30% nos últimos cinco anos, segundo o psiquiatra Frederico Vasconcelos, pesquisa sobre consumo de álcool entre jovens, pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebride), da Unifesp.
Para ele os jovens de hoje têm muitas dificuldades com limites e a faixa etária do abuso de álcool diminuiu.
A pesquisa sobre consumo de álcool entre jovens, feita em 1997 pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebride), da Unifesp, indicava que 10% dos jovens da classe média abusavam de álcool.
Em 2002, esse índice é de 13% a 14%, segundo Vasconcelos:
Há dez anos, o alcoólatra de 40 anos começava a beber aos 17 ou 18 anos.
Em 2002, aos 12 ou 13.
Isso significa que, daqui a dez anos (2012), teremos alcoólatras graves de apenas 35 anos, no auge da vida produtiva.
Vasconcelos atesta que "o álcool gera uma doença de longa evolução (dez anos em média) e o abuso entre jovens os leva a drogas maiores":
— Uma delas é o ecstasy, encontrado em dois tipos de pastilha: a MAP (meta-anfetamina) e a MDMA (metil-dietil- MA), esta com propriedades alucinógenas e ambas vendidas a R$ 50 cada ( 2009 ), nas boates da Zona Sul e da Barra da Tijuca.
O adolescente se expõe hoje muito mais ao álcool.
Está se formando uma geração de dependência de álcool.
"Além dos riscos à saúde, há os perigos de dirigir embriagado, da violência e de traumatismos decorrentes do abuso de álcool.”
Lamentavelmente, em nosso País se consome cerca de dois bilhões de litros de cachaça e mais de cinco bilhões de litros de cerveja por ano.
Segundo o Dr. Josimar França, membro da Faculdade da Ciência e Saúde da UnB (Universidade de Brasília), no Distrito Federal, existem mais de cem mil alcoolistas e boa porcentagem desse universo é constituído de jovens com menos de 17 anos de idade.
Josimar atesta que o alcoolismo é o mais importante problema de saúde pública no Brasil.
Retornando ao “Mundo Espírita” é muito bem ressaltado que “o espírita equivocado [esquece] de que nem tudo o que é comum na sociedade é normal, aconselhável.
Para esse, há uma Doutrina dos Espíritos para o discurso de conveniência e outra doutrina para sua prática pessoal [espiritismo particular].
É adepto da aberração: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
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