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    Meditação - Apostila 11

    Meditação - Apostila 11

     Um Pouco mais de Filosofia

     

    Os sinais que se mostram através do comportamento climático e geológico do planeta indicam uma movimentação inusual, comparando-se com cinquenta anos atrás. 

    As estações climáticas não possuem mais a regularidade conforme as datas do calendário e verão, outono, inverno e primavera, se mesclam a qualquer dia.

     

    O comportamento geológico assusta não só as populações das zonas telúricas, mas, regiões ditas isentas desses fenômenos têm apresentado movimentações do solo, o que não se dava antes. Também tem havido modificações nos períodos e rotas migratórias das aves.  E as pessoas... bem, observa-se intensa escalada nos índices de violência urbana, sem nos referirmos às guerras e ameaças de guerra.

     

    Por sua vez a tecnologia vem tomando aspecto de deusa, sendo cultuada por pessoas de todas as idades, até pelas crianças que mal aprenderam a andar.

     

     

    Como expressa a figura acima, as gerações anteriores conheceram um mundo, relativamente, equilibrado, comparando-se com o mundo dos dias atuais que mais parece estar fervilhando e rodopiando descontroladamente, onde tudo é feito às pressas, numa girândola que parece não ter fim.  Onde as pessoas dizem que os dias passam rapidamente, inquietantemente.

     

    Todo este quadro sinótico dos eventos mencionados aponta para uma só direção:  O planeta, e toda sua carga de seres viventes, está alterando-se vertiginosa e drasticamente.  Para pior !  Pior no sentido do que seja insegurança e desentendimento, assim classificado por nós, os humanos.

     

    Em outras eras também já existiram civilizações desenfreando-se nos costumes como a de agora.  Seus restos, como de imensas áreas florestais, jazem sob as areias dos desertos ou sob os leitos dos oceanos.  A presença comprobatória  de suas existências, seus restos, se dá em nossa civilização através do óleo negro retirado de camadas profundas da crosta terrestre que, depois de transformado, movimenta máquinas e veículos.

     

     

    Quantos milênios se consumiu para que os corpos dos então animados e as vigorosas florestas fossem cozidas e quimicamente, transformadas em hidrocarbonetos ?  Não sabemos.

     

    Mas, também, não nos cabe propalar catástrofes, e nem é de nosso feitio, porém, não nos cabe silenciar diante dos efeitos que se vê nas áreas social, climática e geológica, noticiados todos os dias.

     

     

    Mediante estas observações somos de opinião que homem e planeta estão no limiar de uma nova era.  Um novo tempo.  O que, em termos cósmicos não tem nada de extraordinário, pois, como comentamos na apostila 10, o cosmos se autoalimenta.  E este novo tempo é consequente do processo entrópico e centrópico repetido, incessantemente, momento a momento.  Processo gerador de novo roteiro, um novo roteiro que se avizinha, mas que dele as pessoas não se apercebem porque estão distraídas, ou mais corretamente, sendo distraídas pela máquina social dominante.

     

    Alguns leitores poderão dizer que esta nova era já se iniciou lá nos idos de 1962.  A tão comentada era de aquário.  Outros dirão da aproximação de um astro introduzindo, com sua aproximação, profunda modificação psíquica nos habitantes da Terra, além de provocar alterações climáticas e geológicas. Também temos as noticiações de que nosso planeta, em seu giro ao redor do sol, bamboleando pela eclíptica, está penetrando na zona do cinturão de fotons provenientes do sistema estelar de Alcyone, outra provável fonte de alterações sobre nossa moradia cósmica e nosso viver.  Outras ainda se reportarão às profecias Maias, ou de Nostradamus, São Malaquias, apocalipse de São João, e tantos mais.

     

    Porém, nossa meta com este estudo sobre a meditação não é de nos deter nesses anunciados.  Seja o que vier de acontecer não nos sentimos competentes para desvendar as multimilenares causações.   Apenas sabemos que somos tão comprometidos com elas quanto todos os viventes, encarnados e desencarnados, vinculados ao planeta Terra.

     

    Nossa série meditação visa orientar – de forma simples – a adoção desse hábito em objetividade à questão de que se está havendo toda essa alteração planetária – e inegavelmente está – no sentido oculto o Ser Superior – o Eu Maior – de todas as criaturas também está vivendo essa pressão transformativa.

     

    E sabemos que os processos transformativos que se acham em curso têm, por escopo, a transcendência do planeta e dos seres a uma nova dimensão existencial.

     

    Não estranhem aqueles que disso não fazem a menor ideia, contudo este é um fenômeno comum no cosmos, como mencionamos parágrafos acima.

     

    Os astros celestes são entes vivos, num padrão que diferencia-se de nós humanos apenas no que tangue à composição química do corpo de manifestação, entretanto, estão vivos no sentido mais amplo que essa palavra possa expressar.  Também nascem do quimismo elaborado por Criaturas Excelsas, desenvolvem apropriando-se de condições a abrigar vidas inteligentes e fenecem quando cumpridas estão todas as suas etapas de utilitarismo cósmico.

     

     

    Portanto, como os seres que classificamos de viventes, também evoluem, como de resto todo o organismo cósmico.

     

    Estamos, então, pondo nossos pés no limiar de outros tempos, de outros sistemas, de outras modalidades de viver.   A figura acima expressa, simbolicamente, essa transição.  E o que se preconiza para estes novos tempos é que os viventes na Terra, estando esta em seu novo padrão dimensional, deverão ter seus padrões mentais em consonância com o habitat.    Isto é, em ressonância psíquica e comportamental que gere ambiente de harmonia e compreensão social.

     

    Para se chegar a essa ressonância psíquica e comportamental necessita-se exercitar a vontade pessoal direcionada a ideais elevados e exercitar o controle da mente que, para isso, usa-se a Meditação.

     

    Sobejamente, nas apostilas precedentes, detalhamos as razões de se adotar esse hábito, mas ainda cabem alguns outros esclarecimentos.

     

    É notória a desarticulação psíquica em que vive o ser humano.  Entretanto, este, pela ciência médica é considerado, apenas, um ente pensante num conglomerado de órgãos, músculos e ossos.

     

     

    Todavia há muito mais que isso nessa figura humana que infesta o planeta Terra.

     

    Embora nas demais séries já tenhamos comentado a respeito, aqui faremos um resumo para facilitar nossos leitores.

     

    A Criatura Integral

     

     

    Sete são os planos, ou dimensões, vivenciais.  Para cada um deles o Ser Superior – o Eu Maior – utiliza-se de um correspondente veículo de manifestação.  Um correspondente corpo que lhe permita o contato exterior e deste vivenciar experiências com o intuito evolutivo.  A figura acima mostra os planos e corpos desdobrados.  Contudo, não imaginem os planos como andares de um edifício.  Sobrepostos uns aos outros. Todos ocupam o mesmo espaço sideral, interpenetrando-se uns aos outros, sem, contudo, se misturarem, pois o que os diferencia são os respectivos padrões dimensionais, ou vibratórios. (Na apostila 09 da série A Criatura fazemos  amplo comentário a respeito)

     

    Portanto, considerando o momento em que o Eu Maior interage com o corpo físico, isto é, em estado de vigília, todos os demais corpos se acham a este acoplados. Figura abaixo.

     

     

    Mediante isso, no estado de vigília – desperto – o ser humano não é só um pensante aglomerado de órgãos.

     

    Atributos idênticos aos órgãos físicos também se encontram no corpo Astral, que modelaram os correspondentes órgãos físicos e com estes permanecem em interação durante a vida humana.

     

    Por sua vez, o cérebro físico, o grande desafio às ciências biológicas e humanas, está em intrínseca ligação ao corpo Mental para as ações que requerem o raciocínio, as deduções, o somar das experiências.

     

    Mas além desse intercâmbio, o cérebro humano recebe interveniências do corpo Causal, ou Mental Superior, região das abstrações ou raciocínios profundos.

     

    E, sucessivamente, cada vez ao mais “alto”, finaliza-se em um todo acoplado, uns aos outros, formando o arcabouço de exteriorização do Ser – a Criatura Integral.

     

    Todavia, outros atributos se inserem ao conjunto, dispositivos que ordenam os fluxos energéticos que, como as seivas das árvores, mantém o estado que chamamos de vida.

     

    Estes dispositivos são chamados de chacras, palavra do idioma sânscrito que significa roda, vórtice energético, e se posicionam ao corpo conforme indicado na figura abaixo. (Maiores detalhes ver apostilas 21 à 25 da série Mediunidade)

     

     

    Os chacras operam externando ou internando energias ao conjunto.  Cada um deles tem sua peculiaridade funcional, e estão interligados, no corpo físico, a seus respectivos plexos nervosos que, por sua vez, com específicas glândulas endócrinas.

     

     

    Só por este apanhado se vê da complexidade de que se compõe o ser humano, em função de manter-lhe a vida num padrão já considerado de interação cósmica.

     

    Pois bem, mas tudo isso subsiste capitaneado pelo Eu Maior que, através do corpo Mental Superior procede à manutenção dessa indescritível maravilha chamada de vida humana.   Não obstante, ainda em nossos dias essa maravilha continua sendo considerada como obra do acaso por eminentes estudiosos.

     

    Ora, sendo a mente o regente desse momento da vida humana, óbvio será entender que uma mente em desequilíbrio gerará um viver desequilibrado, promissora fonte de enfermidades variadas, enquanto que uma mente equilibrada terá como corpo físico um conjunto saudável.

     

    Mas como o viver social vem sendo tormentoso isso redunda em mentes desequilibradas, resultando corpos enfermos, abarrotando centros de saúde, hospitais e clínicas variadas.

     

    Urge, então, desenvolver o controle da mente não só em prol de uma boa saúde física, mas, e principalmente, de se estabelecer um desobstruído canal de contato do Eu Maior com as dimensões sublimes, bem como com seus corpos.

     

    É nesse intuito, além dos demais já descritos, que entra a Meditação.   O manso e ordeiro pensar.  O descobrir-se integrado ao todo existencial.  O criar um fluxo de energias sem sobressaltos porque atingindo-se esse controle todos os chacras estarão em ressonância com o conjunto dos corpos e – aqui vem o principal – alinhados com o oitavo chacra – muito pouco comentado nas literaturas em geral – este situado acima do conjunto descrito e que é o sintonizador com os Corpos, ou Seres, de Luz Crística que operam a vida na Terra.  É isso que vemos na figura abaixo onde, de mais Alto, sobre o oitavo chacra se concentra, num cone de luz, as energias dali provenientes, redistribuindo-as aos seus corpos de manifestação.

     

     

    Este oitavo chacra, e assim é chamado por sua portabilidade entre as dimensões mais excelsas e os planos abaixo destas, é o portal que dará ao espírito vivente neste planeta a possibilidade de interagir com as esferas mais elevadas. 

     

    É um chamado a esta interação que sinalizam os acontecimentos tormentosos do tempo presente.  São alertas, a dizer que existem outras modalidades de viver, e venturosas, do que esta forma desesperada em que se encontra nossa sociedade.

     

    Esta desesperação é outra indicação de que os valores cultuados no presente momento da Terra começam a fenecer.  As estruturas sociais esbarram em obstáculos imensos na busca de bem estar social, e os governos das nações correm de um lado para outro, em reuniões de cúpulas governamentais, intentando estratégias que solucionem os crescentes problemas mundiais.

     

    Todavia, as estratégias que traçam continuam sendo baseadas em interesses corporativos, o que já se vem fazendo a séculos sem nenhum resultado que dignifique a vida, pois nenhuma das nações se dispõe a frear suas ambições mesmo sentindo que o barco social está soçobrando no mar encapelado pelos ventos do novo tempo.

     

    A mutação geral está em curso, isso é indiscutível, só não vê quem não quer, e meditar é a forma de apressar o ajustamento individual ao sistema diretor da vida planetária para que a travessia nestes tempos de mutação seja menos traumática.  

     

    Meditar, para usar da linguagem muito comum na atualidade, é efetuar a reprogramação de si mesmo.  Veremos isso na apostila seguinte.

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    Poços de Caldas – Minas Gerais – Brasil

    11 de Janeiro de 2011

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