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    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 6

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 6

     

        

    Eremita?!

    A Humanidade da Terra?

    Não, não é!

     

    Na apostila 01 fizemos comentários sobre várias importantes personalidades que mudaram o modo espiritualista de pensar.

    A humanidade saía do obscurantismo religioso e científico a que vinha sendo subjugada por milênios e passava a se sentir diante de uma nova aurora de luz.

    Iniciava a compreender a si mesma.

    Iniciavam-se a ecoar as respostas para as tão intrigantes questões que as religiões dominantes no ocidente teimavam, como ainda teimam, bem como a ciência, em não querer responder.  Ou porque de fato não sabem, ou porque temem perder o domínio que tão hipocritamente exercem sobre as massas.

    As questões intrigantes são:

    De onde viemos?

    Por que estamos aqui?

    Para onde iremos ?

     

    Para responder, os emissários de mais Alto inspiraram as personalidades relacionadas na apostila 01 de forma a disseminarem ensinamentos que rompessem as muralhas da hipocrisia religiosa e científica e permitisse à humanidade, mormente a ocidental, a dar os primeiros e decisivos passos para se inteirar de:

    De onde viemos ?;¹

     

     

     

    Por que estamos aqui ?;²

     

     

     

    Para onde iremos ?

     

     

     

    E o primeiro a romper a obscuridade lançando os raios do sol renovador foi Allan Kardec. Sua contribuição de alta expressividade iniciou-se com o livro,  O Livro dos Espíritos, que inaugurou a era do livre espiritualismo ocidental.

    Limitando-nos ao estudo desta série vamos destacar o que ele ensina sobre a existência de outras civilizações em outros mundos. O capítulo “Pluralidade dos Mundos” questão 55, diz:

     

    1. São habitados todos os globos que se movem no espaço?

     

    Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade!

    Julgam que só para eles criou Deus o Universo.” (Nossa figura 06E ao lado)

     

    E prossegue fazendo uma complementação do ensinamento acima falando dos planetas:

     

    1. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?

    “Não; de modo algum se assemelham.”

     

    A seguir, sobre os habitantes:

     

    1. Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que os habitam?

    “Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar.”

     

    Na parte dois, capítulo IV desse mesmo livro, Kardec insere os ensinamentos sobre encarnação nos diferentes mundos. Figura 06F.

    1. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?

     

    “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”

     

    1. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para o outro, ou pode ter muitas no mesmo globo?

     

    “Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior.”

     

    Sobre transmigração, figura 06F,  Kardec, de posse dos ensinamentos dos Espíritos codificadores, ensina:

     

    1. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a inteligência que aqui tinha?

     

    “Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele não disponha dos mesmos meios para manifestá-la, dependendo isto da sua superioridade e das condições do corpo que tomar.”

    1. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? Figura 06E.

     

    “É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.”

     

    No livro A Gênese o insigne pesquisador, Kardec, pelas orientações coligidas dá mais extenso ensinamento sobre “Diversidade dos Mundos”.  Está lá no capítulo IV, Uranografia Geral, que deve ser lido por aqueles que tenham vontade de conhecer mais.

    Aqui não reproduziremos todos os itens desse capítulo, pois são extensos.  Contudo, citamos o item 61 do qual destacamos o trecho:

    “...Não vejais, pois, em torno de cada um dos sóis do espaço, apenas sistemas planetários semelhantes ao vosso sistema planetário; não vejais, nesses planetas desconhecidos, apenas os três reinos que se estadeiam ao vosso derredor. Pensai, ao contrário, que, assim como nenhum rosto de homem se assemelha a outro rosto em todo o gênero humano, também uma portentosa diversidade, inimaginável, se acha espalhada pelas moradas eternas que vogam no seio dos espaços.”

     

    Nos parece que com Kardec, e as questões citadas de seus livros, respondeu-se às três perguntas formuladas.   

    Mas aproveitemos, também, dos ensinamentos da gigante Blavatsky que veio à Terra para promulgar o direito ao livre pensar, ao livre estudar, ao livre pesquisar, ao livre adotar, tirando a mordaça que, secularmente, vinha sendo imposta pelas religiões ocidentais, ensinamentos que corroboram os textos acima vistos.

    Em sua série máxima de livros, A Doutrina Secreta, volume 1, por título Cosmogênese, Parte I, A Evolução Cósmica, em Comentários sobre as sete estâncias do Livro Secreto de Dzyan³, Estância V, destacamos o seguinte trecho:

     

     

    Ensina a Doutrina que, para chegarem a Deuses divinos e plenamente conscientes, as Inteligências Espirituais Primárias (inclusive as mais elevadas) têm que passar pela fase humana.  E a palavra “humana” não deve aqui aplicar-se tão somente à nossa humanidade terrestre, mas igualmente aos mortais que habitam todo e qualquer mundo, ou seja, àquelas Inteligências que alcançaram o necessário equilíbrio entre a matéria e o espírito, como nós agora, que já transpusemos o ponto médio da Quarta Raça-Raíz da Quarta Ronda. Cada Entidade deve conquistar por si mesma o direito de converter-se em um ser divino, à custa da própria experiência.” (Grifo do original) Página 157, Editora Pensamento)

     

    Pelo trecho acima denota-se que como o percurso evolutivo implica em estagiar em muitos e diferentes mundos – de matéria densa e mundos sutis, nas suas várias densidades – isso indica que, de fato, existem seres inteligentes, e demais modalidades de vidas dos demais reinos, nos muitos e diferentes mundos.

     

    Sobre raças raízes e rondas planetárias, vejam nossa série As Duas Vertentes.

     

    Ainda de Blavatsky, desta feita no volume 4 de A Doutrina Secreta, parte III – Apêndice, Seção IV, item “b”: Sobre as Cadeias de Planetas e sua Pluralidade.

     

    Destacamos: Conheciam os antigos [Povos da antiguidade] outros mundos alem do nosso ? Quais são os dados em que se apoiam os Ocultistas para afirmar que cada Globo é uma Cadeia Setenária de Mundos – dos quais só um é visível – e que tais mundos foram, são e serão “habitados por homens”, como também o são todas as estrelas e planetas visíveis ?

     

    Ela mesma responde: “À primeira das duas questões damos a seguinte resposta: Nós o cremos, porque a primeira lei da Natureza é a uniformidade na diversidade, e a segunda a analogia. “Em cima como em baixo.” 

     

     

    “Já se foram, e para sempre, os tempos em que os nossos piedosos antepassados acreditavam que a Terra ocupava o centro do Universo, e em que a Igreja e seus arrogantes servidores podiam insistir em considerar blasfêmia a suposição de que outros planetas estivessem habitados.” (Página 270 Editora Pensamento)

     

    O caráter de piedosa submissão, a que se refere Blavatsky, está, mesmo, se extinguindo. As pessoas não mais aceitam só porque ouviram falar, ou porque vieram de tradições religiosas ensinadas por seus pais.  As gerações atuais, compostas em sua maioria por espíritos mais evoluídos, sabem, conscientes uns e inconsciente outros, o que querem e o que vieram de ser nesta encarnação. E é isso que vão em busca.

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    Portanto, aí estão os resumidos apontamentos dos dois grandes pioneiros que escancararam o entendimento sobre a multiplicidade dos mundos, a razão deles existirem e dos Seres que neles habitam.

    Mas para não nos alongarmos em muito, até porque fazemos indicações na bibliografia, consideramos suficientes os trechos compilados acima para afirmar que a Humanidade da Terra não é um conglomerado EREMITA, solto pelo cosmo, mas sim só mais um punhadinho de espíritos encarnados dos infinitamente incontáveis existentes por todos os Universos.

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    Observações:

    Fig-06A – Imagem de fundo autoria de Gary Tonge da Urantia Fundation.  A ela acrescentamos a figuração interrogativa dos dois seres.

    1 – De onde viemos ? = Para acompanhar a descrição da figura 06B, ver a apostila 01 da série As Duas Vertentes.

    2 – Por que estamos aqui ? = Ver a série A Criatura, em especial a apostila 28.

    3 - Livro Secreto de Dzyan – Este livro, assim como o Kiu-Te do qual ele deriva, e que dele falamos na série As duas Vertentes, é dos mais antigos da humanidade que se tem conhecimento.  Nele se revela a história da formação da Terra e das raças. Foi escrito no idioma Senzar, inteiramente desconhecido na atualidade, dada sua antiguidade. (H.P.B. em A Doutrina Secreta volume 1 página 65. Editora Pensamento)

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    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Julho de 2013

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