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    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 18

    Civilizações - Humanidade de Todas as Partes - Apostila 18

     

     

    Na Atualidade

    As últimas apostilas se circunscreveram a textos da antiguidade que reportam civilizações já desaparecidas, mas de marcantes acontecimentos que têm influência direta ao momento presente da humanidade da Terra.

     

    Como a evolução cósmica é uma lei inderrogável, principalmente no que tange aos conhecimentos científicos, nada mais justo que também analisemos alguns acontecimentos atuais nesta área do saber humano, pois que também estes passam por evoluções.

     

     

    Tratando-se de civilizações significa dizer transformações das espécies.  E transformações das espécies no gênero Homo temos nossos ancestrais de alguns milhões de anos atrás. Uma longa trajetória até os dias atuais.

     

    Este é um dos fatos mais intrigantes da história da humanidade sobre o qual se debruçam inúmeros estudiosos, principalmente na área biológica, com o fito de traçar o roteiro, claro e determinístico, que moldou, e vem fazendo transformações, no ser humano da Terra.

     

    Todavia, é uma pesquisa cheia de assombrosas e polêmicas descobertas porque nela são deparadas questões que ferem dogmas e paradigmas, religiosos e científicos, milenarmente enraizados na cultura dos povos, mormente os povos ocidentais, sempre mais orgulhosos de sua imaginária, mas falsa, concepção da vida.

     

    Entretanto, as descobertas mais recentes não mais dão aval às tendências reducionistas, que descrevem as formas, sejam de que reino for – vegetal, animal, humano – como máquinas que se fizeram a si mesmas.

     

    As descobertas mais recentes não mais se cingem aos frios instrumentos dos laboratórios, mas já estendem os olhares para além dos microscópios e dos telescópios.  Os olhares dos estudiosos não comprometidos com dogmas científicos, religiosos ou governamentais, estão cruzando as fronteiras do físico e penetrando o território da Metafísica.

     

    Metafísica que, por longo tempo, vinha sendo, injustamente, taxada de fanático misticismo.  E de misticismo não tem nada, ao contrário, tem sido de inegável enriquecimento ao saber humano como foram os acervos que nos legaram aqueles pioneiros desta área – metafísica – como enumeramos na apostila 01 desta série.

     

    Ao que tudo indica, naturalmente recheada da linguagem própria da ciência, principalmente a biológica, a metafísica vai saindo do restrito território esotérico e tomando espaço na parafernália complexa dos laboratórios e, mais ainda, na mente dos pesquisadores.

     

    Portanto, evolução das espécies, não mais se concebe como automatismo, como máquina criando máquina, mas como a presença de uma inteligência subjacente a todo o processo.  E não só neste de que estamos tratando, evolução das espécies terrestres, mas inteligência subjacente em todo o processo existencial do Cosmo.

     

     

    Os Tropeços

     

    Como o título da apostila 01 diz –  É árdua a busca do Conhecimento – assim está sendo o que vem acontecendo com as pesquisas mais recentes sobre o processo existencial do Cosmo.

     

    Também, conhecendo nossa humanidade como a conhecemos, nem poderíamos esperar que fosse diferente.  Basta compulsar a história que lá está o testemunho inequívoco da presença da intolerância em seus vários aspectos:

     

    1 – Intolerância religiosa

    2 – Intolerância científica

     

    Todo pioneiro do saber paga exorbitante “pedágio” ante estes “portais” da soberba humana. Descréditos, discriminações, perdas de posições sociais, votos de silêncio e outros que tais humilhantes.

     

    Todavia, semelhante à semente lançada em terreno pedregoso, mas que insiste em germinar, e seu broto vai enveredando-se pelas frinchas das rochas e se lança à luz do Sol, assim tem sido o posicionamento dos corajosos pesquisadores comprometidos com a chamada teoria Projeto Inteligente (Design Intelligent, em inglês).

     

    Apesar de fortemente combatidos pela ala dos ferrenhos defensores da teoria de Darwin – Evolução das Espécies – não se intimidam e vão mostrando que não é bem assim como o aristocrata inglês – Darwin – escreveu. 

     

    Como dizem os postuladores da nova teoria – Projeto Inteligente – Darwin só se firmou na conceituação acadêmica porque:

     

    1 – Estava numa época em que o conhecimento das subpartículas não havia sido atingido;

    2 – Pertencia à nata da sociedade dominante de seu tempo, a inglesa;

    3 – Era possuidor de vasta riqueza, significando elevada e intocável posição social.

     

    Portanto, já que o saber naqueles  tempos se limitava ao que os olhos desarmados pudessem ver, e ao que as mãos pudessem tocar, estava propício o cenário para que sua teoria – a de Darwin – fincasse raízes e desenvolvesse orgulhos acadêmicos que perduram até os dias atuais.

     

    Entretanto, para desmistifica-la, tal como aconteceu na astronomia, com as descobertas de Galileu auxiliado pelo primeiro telescópio que ele mesmo construiu, permitindo ver o que os olhos desarmados não viam, também aos pesquisadores de agora, munidos de microscópios eletrônicos, de potentes computadores, de aceleradores de partículas como o gigantesco Colisor de Hádrons e de sondas espaciais, tudo isso inimaginável ao tempo de Darwin, chegaram à conclusão de que o Todo Criado, não apenas o gênero das espécies, não proveio de uma espontaneidade.

     

     

    Figura 18E – O processo VIDA não é a fria multiplicação celular ditada pelo código genético – DNA – numa espontaneidade repetitiva como se fosse tão só o gélido código binário dos programas de computadores.

     

    Afirmam: Há uma Inteligência Subjacente por todo o processo da criação!

     

    Figura 18F – O processo VIDA é direcionado por Inteligências.  Não ocorre a espontaneidade apregoada por Darwin e seus seguidores.

     

    Todavia, para “enxergar” essas subjacentes inteligências os laboratórios ainda não estão equipados com instrumentos que para tanto permitam.  E´ neste ponto das intrigantes descobertas que, inevitavelmente, se juntam ciências física e metafísica.

     

    Galileu, para fundamentar-se ante ao que intuía, inventou o telescópio e com ele, vendo o que os olhos desarmados não viam, descreveu ao mundo a verdadeira posição da Terra.  Embora que certíssimo, foi, no entanto, sufocado pelo então poderoso colégio cardinalício católico.  Mas só por mais algum tempo porque após ele vieram outros pesquisadores e Galileu, em memória, pois já havia falecido, foi erguido à merecida posição.

     

    Em Galileu, e no exemplo de sua vida, vemos a junção das duas ciências: a intuitiva, ou metafísica, aquela que crê que algo mais existe por detrás do cenário físico e, por crê-lo, passa a esmiuçar, instrumentalmente, este mesmo cenário de que faz parte.

     

    E a contribuição para o alargamento da compreensão da ciência metafísica veio por parte dos pioneiros – ocidentais – Allan Kardec, Helena Blavatsky, Rudolf Steiner, Henrique José de Souza e Samael Aun Weor, e tantos outros não nominados nesta série.

     

    Nestes passos de junção de peças de um quebra-cabeça físico e metafísico se fundamentam os pesquisadores da teoria do Projeto Inteligente, porque as descobertas mais recentes indicam feitos intercelulares que assombram até mesmo a eles, os pesquisadores, acostumados com o inusitado das composições químicas/biológicas.

     

    Uma das descobertas que podemos chamar de mais incrível, e que, sem dúvida, leva à conclusão de que inteligências subjacentes permeiam todo o processo da Criação, encontra-se o Flagelo Bacteriano, ou Motor Flagelar Bacteriano.

     

    Falar sobre ele nesta linguagem não científica que empregamos em nossos textos nos é muito difícil, dada a complexidade e assombro do feito, bem como devido nossa notória incapacitação em tão profundos conhecimentos.

     

     Assim vamos usar de recursos mais simples.

     

    Como mencionado, por ser tão complexo, nos sentimos, também, incapacitados de reproduzi-lo na forma de nossas modestas figuras.  Fazemo-lo, porém, tomando emprestada a figura abaixo, 18G.

     

     

    O que se vê na figura 18G é um composto biológico intra-celular.  Ou seja, um composto que se forma no interior das células, desenvolve e, de sua ação, propaga outros efeitos. É o Motor Flagelar Bacteriano.

     

    A imagem, à primeira vista, faz supor ser um dispositivo mecânico, desses à semelhança de um ventilador, ou liquidificador, enfim, algum engenho doméstico. Mas não se trata disso. Pela configuração que se vê no desenho, e sabendo-se que se trata de um conjunto biológico – composto intra-celular – leva-nos a inteirarmo-nos de que uma complexidade antes não suspeitada existe na intimidade das células.  E mais assombroso ainda é ter sido descoberto que tal como o rotor de um motor, pois de fato o é, o Gancho – vide a figura - gira à incrível rotação de 100.000 (cem mil) giros por segundo!, e nesse giro vai arrastando o Filamento.  Do efeito desse espantoso funcionamento de rotação vem o nome flagelo, de flagelar, de golpear, de chicotear.

     

    Com tanta especialização contida nessa complexidade, até nos sentimos encorajados a dizer que o Motor Flagelar Bacteriano é um ente situado no interior do universo celular, assim como, como ser humano, somos um ente no universo Terra. Figura 18H.  Achamos que essa comparação não leva nenhum exagero.

     

     

    Na figura 18i vemo-lo em desenho mais simples e, metaforicamente, sendo comparado ao motor de popa de um barco.  A maneira funcional de movimentação do Motor Flagelar, pois de fato se movimenta não só no giro do Filamento, mas também se desloca de um ponto a outro dentro da célula, planejadamente, e não aleatoriamente, se assemelha à propulsão que o motor de popa implementa ao barco.

     

     

    Mas, reconhecemos que figuras e palavras pouco esclarecerão, mesmo que as registremos aos milhares.  Felizmente, nos tempos de agora, a tecnologia para divulgação oferece os recursos de animação e desenhistas talentosos – felizmente também os existem – dedicaram-se a criar vídeos onde mostram essa fenomenologia intra-celular e, em particular, o Motor Flagelar Bacteriano em funcionamento.

     

    Logo, para maior compreensão de nossos leitores, tomamos aqui a liberdade de indicar os link’s abaixo em que são exibidos os vídeos acima mencionados:

     

    Movimento Flagelar – Power Point preparado por alunos sob a supervisão da professora Maria Conceição Dias, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, Portugal.

     

    http://www.isa.utl.pt/dbeb/ensino/txtapoio/OMovimentoDosFlagelosBacterianos.pps

     

    Livro: Fomos Planejados – Autoria do professor Marcos Nogueira Eberlin.

     

    Neste livro estão contidas muitas ilustrações e vídeos.  Alguns vídeos estão no idioma inglês, porém, para os não versados neste idioma, há no menu o recurso de introduzir legendas configurando-as para o português.

    – Série de sete vídeos, dublados em português, que podem ser baixados do Youtube.

     

    Percorrendo os link’s indicados temos a certeza de que o leitor se inteirará – compreensivamente – destas descobertas.  Como, também, acreditamos, se maravilhará com o inusitado dessas coisinhas que chamamos de bactérias.  E, acreditamos ainda que, como nós, passarão a pensar, se já não o fazem, que, Sim, há uma Inteligência por detrás de todos os feitos cósmicos!

     

    Essas descobertas que aqui apresentamos demonstram a complexidade intra e intercelular evidenciando que a Vida, e sua evolução, não são mera ação do acaso, que por sua vez também não existe, mas um bem planejado feito, impensável ao tempo de Darwin, até porque as partículas subatômicas ainda nem eram conhecidas.

     

    O tempo, porém, em sua inexorável marcha, carreando consigo a evolução, em todos os sentidos, no bojo da tecnologia trouxe-nos as condições para “enxergar” as partículas subatômicas e o que elas são capazes de fazer quando, sob direções inteligentes, se associam umas às outras formando moléculas, células, órgãos, plantas, animais, homens.

     

    Sob direção Inteligente, destacamos.

     

    E para mexer com a cabeça do leitor, pensem: Cada célula do corpo humano contém esses motorzinhos em frenética movimentação. Fazem parte do que somos, fisicamente. Ora, fala-se que o corpo humano possui 10 trilhões de células.  Daí, tentem imaginar, quantos desses motorzinhos temos em nossos corpos?

     

    Concordem: De fato é mesmo assombroso.

     

    Porém, se ainda perdurarem dúvidas quanto à existência de inteligência subjacente a todo o processo da criação, bem como de sua manutenção, para dirimi-las olhemos para o interior do corpo humano, ou de qualquer outro corpo animal.

     

    Vejamos: Quem comanda o funcionamento dos rins, por exemplo ?  Quem diz a eles, aos rins, que devem filtrar todo o fluxo do sangue que por eles passa ?  Mais ainda, que eles SAIBAM fazer a TRIAGEM, separando o que é aproveitável ao organismo, deixando que a corrente sanguínea carreie aos outros órgãos, do que não é aproveitável, desviando estas partículas para o canal de excreção, que forma a urina.

     

    Quem?

     

    E o fígado, gente, que nós, principalmente os glutões e os beberrões, sobrecarregamos com os vícios alimentares e alcoólicos?  Quanto trabalho nos presta para que as partículas alimentares possam ser – utilitariamente – aproveitadas ao saudável viver.

     

    Quem?

     

    Coração ! Já pararam para pensar quantos milhares de vezes ele pulsa, bombeando sangue por todo o corpo, durante uma vida?

     

    Então parem por um instante.  Este mesmo instante em que estão a ler estas páginas, e procurem “enxergar” estes seus órgãos trabalhando.  Rins e fígado não dá para senti-los, mas o coração dá.  Então, escutem-no.

     

    É você, conscientemente, que o está comandando?  Não, não é.  Sabemos disso.  Portanto, quem o está comandando?

     

    Pois bem, caros leitores, achamos que concordarão conosco.  Desde a mais diminuta partícula interiorizada numa célula até ao órgão mais complexo do organismo humano, existe uma inteligência subjacente comandando a todo esse conjunto que, em determinados momentos de maior orgulho e vaidade, consideramos que seja nosso – Meu Corpo – mas que nos abalamos ante à mais profunda decepção de perda quando nos sufraga o fenômeno da morte.

     

    Se o corpo é meu por que ele me é tirado  E quem o mo tira?... Ou não sou eu, como assim me vejo ao espelho, que o comanda?

     

    Pois é, e a isso, até agora, só a ciência metafísica sabe responder.

     

    Portanto, a questão do crer está diretamente relacionada à liberdade de pensar.  Pensar, desapegando-nos dos rótulos e condicionamento sociais.

     

    Com tudo isso, assim se verifica que tudo na existência consubstancia a questão de que a Vida não é uma aleatoriedade, um NADA que se fez por si mesmo, mas a revelação de um Inteligente Processo Criador. Uma correta dignificação Dele, o Inominável, o Consubstanciador do Todo.

     

    É neste nível de compreensão que estão as descobertas atuais das ciências Físicas, de mãos dadas, como há muito tempo já deveriam estar, com a ciência Metafísica.

     

     

    Acreditem: A Vida foi semeada na Terra.  Os semeadores continuam cuidando da “lavoura”.

    Podemos chama-los de nossos pais?

     

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    Notas:

    O fundo da figura 18C é de autoria de Gary Tonge – Urantia Foundation.

    As figuras 18G e 18I foram extraídas da Internet.

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    Apostila escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Outubro de 2013

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