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    Além da Meditação - Apostila 5

    Além da Meditação - Apostila 5

    Formas Pensamento – 2

     

    Vimos na apostila 04 sobre a emanação das formas pensamento.  Primeiramente, a oriunda do Ser Supremo – Deus – (quadro 1 da figura 05A) e, posteriormente, as sucessivas ondas de formas pensamento originárias dos seres criados já ocupando posições de seres criadores. (Quadro 2).

     

    Dessa sequência, toda ela inclusa no Grande Plano da Criação, como não poderia deixar de ser, chegou-se ao que chamamos de universos manifestados, ou universos matéria.

     

     

    Foi quando, então, concluímos do  comentado na apostila 10 da série Meditação, a respeito de entropia e centropia.  Esclarecemos, porém, que essa conclusão não é nossa, mas que vem da historiografia das mais antigas escrituras sagradas que alcançaram os dias atuais, pois algumas dessas raras anotações orientais foram destruídas pela sanha dos interesses de grupos religiosos e políticos.

     

    Para remomorar:

    Centropia: a reestruturação, o construir.

    Entropia: a dissolução, o destruir.

     

    Isto posto, vamos encontrar no processo entrópico o que podemos chamar de dissolução de formas pensamento.

     

    Na apostila 04 – desta série – vimos que as formas pensamento têm a durabilidade na conformidade – proporção – da potência da fonte geradora.  Como exemplos citamos a pessoa comum, o mago de nossos dias e o mago da antiguidade, bem como os seres Criadores de Mundos. Figura 05C.

     

    Todas as formas pensamento, portanto, possuem consistência variável segundo a fonte geradora.

     

    Tratando-se dos Criadores de Mundos, as formas por eles geradas possuem a consistência que, como ensinam aquelas mesmas escrituras antigas, perduram por um tempo medido em anos terrestre que atinge a casa dos trilhões.

     

    Não iremos aqui fazer o detalhamento numérico porque nos alongaríamos muito, além de distanciarmos do objetivo destes estudos.  Aos leitores interessados em aprofundar dados, ao final constamos as indicações pertinentes*.

     

    E, até convenhamos que para o que chamamos de universo, nem seria razoável que a consistência existencial fosse de duração inferior.  Afinal, há tanto para criar, expandir e evoluir.  Contudo, nossa pequenez de compreensão não comporta avaliar uma cifra de contagem de tempo que fale em trilhões de anos terrestre.

     

    Mas, tudo bem, prossigamos.

    Outro dado importante a lembrar é que a matéria não subsiste por si mesma. Isto é, não existe o sólido conforme se entende por esta palavra. (Ver apostila 8 da série Meditação)

     

    Ela é proveniente da condensação de energias, como demonstra a figura 05D.  Isso, por si só, já nos dá uma pista de que não existe condensação perene.  Por outro lado a lei da termodinâmica nos ensina que o ciclo formativo de qualquer substância, tendo atingido seu valor máximo, a partir dali tende à dissolução.  Retorna ao estado originário de energia.

     

    Para os leitores que desconhecem esses processos, que podemos classificar de naturais, pois de fato o são, lembramos o que acontece com as estrelas, esferas flamejantes que por imensos períodos iluminam seus sistemas planetários, mas que, a partir de certo ponto iniciam a se esfriar e a contrair-se.  Essa contração leva ao fenômeno denominado, em astronomia, por anã branca, que é o prenúncio do desaparecimento total da estrela. Uma espécie de convergência em si mesma que vai tornando-a invisível. Figura 05E. 

    Quadro 1 – Fulguração total;

    Quadro 2 – Início da contração e perda do brilho;

    Quadro 3 – Contração maior e muito pouco se mantém visível;

    Quadro 4 – Contração máxima e invisibilidade.

     

     

    Mas também não vamos, aqui, falar disso.  Mencionamos só para exemplificar que o ciclo formativo e dissolutivo que acontece a toda e qualquer matéria dos universos físicos atinge, também, seus corpos estelares e planetários.

     

    Com isso queremos dizer que completado o período formativo, inicia-se a dissolução da forma pensamento que deu origem àquele universo e, consequentemente, ele próprio.

     

    Portanto, os universos surgem.  Os universos dissolvem.  É um acordar.  É um adormecer.  É um expirar.  É um inspirar.  É um nascer.  É um morrer.  São organismos vivos e, como tal, se renovam.  São células do organismo maior que é o cosmos.  Como dizem as escrituras antigas, é um dia de Brahma, o nascer de um universo,  é uma noite de Brahma, a dissolução do mesmo universo, fazendo alusão à Divindade Maior, pelos orientais chamada de Brahma.

     

    Mas levando nosso raciocínio à cessação da forma pensamento que originou nosso universo, e, por consequência, à dissolução do mesmo, nos vêm à imaginação uma pergunta inquietante:

    “- Ocorrendo a dissolução de nosso campo existencial – o universo a que pertencemos – como ficaremos quando “Ele” – a fonte – fizer o desligamento ?” (Figura 05F – quadro 1, a formação – quadro 2, a dissolução)

     

    Realmente, é pertinente pensar nisso.  Dissolvendo-se o universo, ou mesmo só nosso sistema planetário, e toda matéria sendo transmutada às originárias formas de energias, não estaremos, também, sendo dissolvidos e nos diluindo no oceano incompreensível da mente Divina ?

     

    Olhando pelo lado da matéria, sim.  Nossos corpos, os por ventura existentes à época, estarão se trasladando para padrões de energias, isto é, dissolvendo-se.  Por consequência, morrendo.

     

    Todavia, o Ser não é o corpo.  Esqueceram-se disso :  O verdadeiro Ser é o Espírito.  E espíritos possuem a mesma composição mento-biológica da composição Divina.

     

    Possivelmente, não seja correto usar este termo mento-biológica dizendo que é de mesma composição da composição Divina, pois que nem sabemos do que Ele se compõe. E, obviamente, nem Se compõe, pois Ele é o Todo, e não um ajuntamento de partes. Estamos, porém, usando este termo por falta de outro que exprima nosso pensamento.  Para nós este termo tem o seguinte significado:

    Mento: mental – essência do pensamento de Deus, o Ser Supremo.  Centelha Dele partida que dá origem às Mônadas, princípios de vida.

    Biológica: Relativo à vida.

     

     

    A figura 05G procura demonstrar o que estamos designando por mento-biológica.  Isto é, que os seres viventes são compostos da mesma substância de que se compõe o todo expressado pelo pensamento Divino. Isto é, em espírito somos parte da Luz Infinita.  Mas, atenção, seres viventes trata-se do ser incorpóreo, o espírito, a Mônada, embora na figura tenhamos representado em morfologia humana.

     

     

    Na etapa 1, início da constituição da forma pensamento.  As energias se convergem esboçando os novos seres. 

    Etapa 2, intensifica-se o fluxo de energias e a constituição dos seres fica mais “visível”. 

    Etapa 3, finalização da constituição.  O ser se torna vivente.

     

    Portanto, em essência, somos de mesma constituição do Incriado, o que equivale a dizer que, nesta condição, como essência, ou como espíritos, não estamos inclusos no ciclo de dissolução.

     

    Huum !, que alívio, não é mesmo ?

    - Bom, então, como seres espirituais não nos diluiremos, como uma gota dágua, no oceano da mente Divina.  Mas, com a dissolução do universo em que vivemos, para onde iremos ?”  Outra pergunta necessária.

     

    Se observarem bem nossos últimos textos, sempre que mencionamos a palavra universo, a temos empregado no plural: Universos.  Pois foi assim que ensinou o gentil Nazareno. São muitas as moradas na casa do Pai.

     

    Desse modo, dissolvendo-se um universo, dos incontáveis existentes pelo cosmos de fronteiras ilimitadas, tantos outros prosseguem existindo pela continuação das formas pensamento que os gerou.  Será para algum deles que nós iremos.

     

    Iremos para universos, ou planetas, onde o entendimento sobre a vida é muito superior em dignidade ao que temos, e conhecemos, se assim formos merecedores.  Ambientes de muita luz e, em alguns casos, planetas iluminados por dois ou três sóis. Dias de luzes azuladas, pacificadoras. Figura 05H.

     

     

      Ou iremos para universos iniciantes onde todos os ambientes são rudimentares e os padrões sociais – sociais ? – de suas humanidades são o de cavar o solo com as mãos, morar em cavernas, e disputar a sobrevivência com animais selvagens, para falar só o mínimo sobre as dificuldades que lá serão encontradas.  Ou, em outras palavras, um recomeço muito por “baixo”, em regiões obscuras das extremidades do universo.  Figura 05I.

     

     

    Mediante estas duas alternativas de destinação dos Seres, por ocasião da transmutação, ou dissolução, do planeta que habitavam, um novo ciclo se inicia.  Neste novo ciclo temos o processo centrópico, a fase formativa dos campos de vida, sejam as estrelas, ou os planetas. Sucedendo a esta, depois de passados evos e evos, vem a dissolução, que é a fase entrópica.

     

    E dessa maneira, as formas pensamento vêm e vão, segundo princípios reguladores de suas existências e ao fim a que se destinam.

     

    Estes comentários aqui postulados são para mostrar a exiguidade da matéria que nós, como humanos, damos tanta importância, esquecendo-nos de que somos espíritos.  Uma exiguidade tal que até o que denominamos de gigantismo de um universo, num dia qualquer dilui-se no “nada” do oceano do imponderável.  Contudo, Leitores Amigos, essa dissolução não se dá num ato de instantaneidade, como o riscar de relâmpago no céu.  Não.  É, como possa ser imaginado, lenta.   Lenta, tendo-se em conta a mente humana e sua contagem de tempo, mas ínfimo olhando-se pela Eternidade.   Com isso queremos dizer que a dissolução de um universo não se dá pelo seu todo, de uma só vez. Ver figura 05J. A dissolução é sequencial, atingindo regiões por regiões estelares que vão, assim, reduzindo as galáxias até que todas tenham desaparecido do padrão matéria como conheceis, restando, apenas, o “espaço” – Sequência de quadros 1 ao 4, abaixo – ou será que, também este, o “espaço” se finde no nada ?   Irrespondível esta pergunta.

     

     

    Isso também quer dizer que ao nos referir a regiões de uma galáxia estamos a nos referir a dissoluções de estelas e seus conjuntos planetários, que é outra ocorrência comum nas imensidões.Comparemos:  os seres pensantes evoluem, como sabeis.  Mas já lhes dissemos que a Terra, e todas as demais esferas cósmicas também são pensantes.  Isso implica dizer: também evoluem.  Logo, este processo que estamos chamando de dissolução, antes de ser inteiramente concluído passa por etapas de transmutação. Figura 05K.

     

     

    As esferas estelares, e as planetárias, transmutam-se.  Para que possam entender, significa que vão se formando de aglomerados iniciais de energias.  Estas vão se condensando e dá-se o processo formativo, atingindo a fase de maior adensamento de energia, que é o estado de matéria que conheceis. Neste ponto, inicia-se o decréscimo de vida.  A esfera volta a sutilizar-se, gradualmente, a padrões de matérias rarefeitas, e destas indo aos estados de energia pura.

     

    E, convenhamos, habitar orbes de padrões sutilizados implica poder vestir corpos de igual dimensão vibratória.  

     

    Aqui vem outra pergunta:  “- Como adquirir meios para viver em ambientes onde são utilizados corpos sutilizados ?  Corpos cujo padrão vibratório da substância que o constitui está além do alcance perceptível da mente humana?” 

     

    A resposta para esta pergunta está contida, inicialmente, na série Meditação.  Ou seja, reprogramação da mente, pois que é a mente que tudo cria, que tudo transforma, que tudo dá forma.

     

    Por isso existem os universos sublimes, para habitações dos seres de mentes sublimes. (Figura 05H)  Como também existem os universos iniciais, para abrigar habitantes de mentes grosseiras que, nos exercícios existenciais frente à dureza de sobrevivência, refaçam o caminho da sutilização de si mesmos, e do planeta que habitam. (Figura 05I).

     

    A Terra encontra-se neste limiar.  Limiar de uma transposição de padrão vibratório. Etapa F-5 da figura 05K. Energias provenientes dos confins da galáxia, bem como do centro consciencial a que nosso sistema planetário pertence, estão induzindo, com seus magnetismos, a transmutação a que nosso planeta está destinado, bem como dos seres que aqui permanecerão.  Figura 05L.

     

     

    Magnetismo que afeta toda a estrutura psíquica das pessoas, como já está sendo notado no comportamento social, e no potencial mental dos que têm encarnado nas últimas três décadas.  Isto é, apresentando maior capacidade perceptiva notada, principalmente, nas crianças que, com muita facilidade, aprendem sobre assuntos que os mais velhos encontram dificuldade para adotar, como, por exemplo, a informática.

     

     

    Em razão desse envolvimento energético, observa-se que todos, como se fossem pássaros transmigrando de regiões, seguindo por rotas de milhares de quilômetros que ao homem não é dado entender como eles se orientam, estão sentindo um “chamado migratório”.  Estão sentindo que se aproxima a hora de alçar vôo, de mudar de região.  De F-5 para E-7 da figura 05K.

     

    Para aonde, quando, como?, é a pergunta inconsciente que todos se fazem.  Contudo, o homem perdeu o senso de percepção de rota, de orientação para o vôo espiritual.  Essa desorientação deixa-o sem rumo fazendo com que seu comportamento infrinja, com atos os mais absurdos e estarrecedores, os princípios sociais das nações.

     

     

    Isso reflete a sensação oculta de que, por algum meio inconsciente, sabe que está próximo o momento em que a Terra deixará de ser como a conhecemos.  Mas nesse transcorrer, como será feito o selecionamento dos que ficarão e dos que não ficarão?

     

    Este ajuizamento, que já está acontecendo, é feito em concomitância dos padrões mentais dos indivíduos com o do Logos Planetário.  O padrão se refere à sutilização da mente, porque, inerentemente à mente, estão as formas pensamento que refletem e identificam cada ser.  E, obviamente, comparando-se a condição existencial no planeta atualmente, com as premonições de uma nova Terra e um novo Céu, nesta só permanecerão aqueles que estiverem em ressonância mental com o novo tempo. Figura 05N.

     

    Nisto não há como aplicar disfarces.  Nisto se encontra a sincera responsabilidade pela vida própria, bem como pela sociedade como um todo.  Mas o que se depara no viver social é uma total dissolução, uma total desagregação de pessoas para com pessoas, já que imaginam que são independentes umas das outras, quando, na verdade, todos e tudo são interdependentes, pois que são originários de uma só fonte geradora, o Logos solar e o Logos planetário do sistema que pertencem.

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    * Escrituras Antigas em:

    Vishnu Puranas

    Vedas

    O Livro de Dzyan

    Cabala

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    Apostila Escrita por

    Luiz Antonio Brasil

    Poços de Caldas – Minas Gerais – Brasil

    14 de Fevereiro de 2011

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